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Psicologia do trabalho e organização

Seminário: Psicologia do trabalho e organização. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  17/8/2014  •  Seminário  •  641 Palavras (3 Páginas)  •  309 Visualizações

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A Psicologia do Trabalho e das Organizações é um campo de conhecimento e de atuação profissional que historicamente tem sido motivo de muitas polêmicas no Brasil, seja por razões ideológicas, seja por razões teórico-metodológicas.

Em 1924, iniciou-se um estudo na unidade Hawthorne Works, do Western Eletric, em Chicago. Avaliava-se, a princípio, a reação dos funcionários a alterações de luminosidade na fábrica. Três anos depois, a investigação ficou a cargo do australiano Elton Mayo, que fez descobertas revolucionárias.

Diversamente do que determinava dogmaticamente à lógica “científica” da eficiência, baseada em regras e procedimentos objetivos, a produtividade dos trabalhadores parecia estar associada a um conjunto complexo de razões. Mayo chegou à conclusão de que eram mais importantes as relações humanas e os sentimentos. A satisfação estava associada à valorização da “função social” do indivíduo.

Apresenta, também, um crescimento com descontinuidades, tanto em termos da produção de conhecimento quanto em termos dos investimentos dos psicólogos na sua formação. Os relatos sobre história da Psicologia no Brasil (por exemplo, Bastos, 1990; Pessotti, 1988; Zanelli & Bastos, 2004) desde a primeira metade do século XX, passando pelo processo da regulamentação da profissão na década de 1960, incluem fatos, eventos e conteúdos que mencionam a Psicologia do Trabalho e das Organizações. Mas, houve momentos em que a produção na área e os investimentos na formação quase desapareceram.

A nova realidade de mudança exige dos administradores que se interessem pela ciência que estuda o comportamento e a subjetividade. Estamos precisando buscar novas formas de fazer as coisas funcionarem melhor, mais rápido, porém, sem perder a finalidade maior da Psicologia, que é criar condições para o desenvolvimento humano.

A Psicologia Organizacional tem três grandes áreas de preocupações, tais como: trabalho, organização e gestão de pessoas.

Ela surge junto com a teoria da “administração científica”, de Taylor, para auxiliar no planejamento na situação do trabalho com o objetivo de aumentar a produção. Os primeiros trabalhos desenvolvidos pelos psicólogos industriais foram às avaliações e seleções de trabalhadores.

A Psicologia, para atender os objetivos da administração científica, passou a ser utilizada como ferramenta para análise do trabalho com o objetivo de descobrir o melhor modo de fazer as coisas para planejar os métodos de trabalho, selecionar e treinar os trabalhadores.

O objetivo é promover e assegurar um ambiente saudável e produtivo, mas que contemple as necessidades tanto do empregado quando da organização. Se antes a meta era desenvolver ferramentas para atender aos anseios da empresa, na sociedade moderna busca-se fornecer meios para que as pessoas e as corporações lidem melhor com as mudanças. Se, é fato que o trabalhador passou a ser visto por outro ângulo, menos instrumental.

A análise do trabalho, também chamada de análise de cargo, é o procedimento utilizado para descrever tanto os diferentes tipos de trabalho quanto as características humanas necessárias para o desenvolvimento das atividades. A Psicologia Organizacional refere-se ao estudo do comportamento e da subjetividade das pessoas no contexto das organizações.

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