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Psicologias uma introdução ao estudo de Psicologia

Por:   •  16/9/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.150 Palavras (5 Páginas)  •  83 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

SECRETARIADO EXECUTIVO

PSICOLOGIA INTRODUTÓRIA – JULLYANE BRASILINO

PAULO CILAS COSTA DE ARAÚJO

Leitura e Fichamento do capítulo 2

        A Psicologia tem por volta de dois milênios. Mas, para constituir-se como área científica, ela passa por períodos históricos divididos em: Grécia; Império Romano e idade média; Renascimento e, por último, Capitalismo. Tais períodos trouxeram evoluções significativas que permitiram a separação entre psicologia e filosofia, surgindo, assim, as escolas de pensamento (Funcionalismo, Estruturalismo e Associacionismo) da área abordada, tornando-a, de fato, área científica. De modo que, essas escolas, possibilitaram as fundações das três tendências teóricas mais importantes desta ciência, que são: Behaviorismo, a Gestalt e a Psicanálise.

        Com a expansão da Grécia antiga, estudos foram criados para melhor compreensão de arquitetura, agricultura e organização social dos gregos. Além disso, áreas científicas (Física, Geometria e teoria política) ascenderam sob a premissa de entender o mundo e o homem. Daí, o termo psicologia (psyché, que significa alma, e de logos, que significa razão), que tem seu significado etimológico de “estudo da alma”. Apesar disso, o debate sobre a relação do homem com o mundo, polarizado entre os idealistas e materialistas, na tentativa de sistematizar uma Psicologia, foi baseado na percepção, no período pré-socrático. Contudo, é com Sócrates (469-399 a.C.) que a razão é definida como principal característica humana, pois, para ele, esta permitia ao homem sobrepor-se aos instintos, que seriam a base da irracionalidade. Diante disso, dois filósofos da época, Platão (427-347 a.C.), discípulo de Sócrates, e Aristóteles (384-322 a.C.) discípulo de Platão, foram os pioneiros na tentativa de entender melhor o espírito empreendedor do conquistador grego. Este, ao estudar as diferenças entre a razão, a percepção e as sensações, definiu a psyché como princípio ativo da vida. Isto é, tudo que cresce, se reproduz e se alimenta (os vegetais, os animais e o homem) possui alma. Já aquele, postulou que a razão habita na cabeça do homem, onde se encontra a alma, e a medula é o elo entre alma e corpo. Ou seja, a morte é a separação entre a alma e a matéria que antes a aprisionara (o corpo).

        Já na idade média, com a ascensão do império Romano advinda, em partes, do cristianismo, a Psicologia era monopolizada pela igreja, já que esta detinha todo o saber. Apesar disso, apenas dois filósofos representaram o saber desta ciência em suas teorias, os quais são: Santo Agostinho (354-430) e São Tomás de Aquino (1225-1274). Este, buscou em Aristóteles a distinção entre essência e existência, contudo, afirma que somente Deus seria capaz de reunir a essência e existência, em termos de igualdade, pois, para ele, a busca de perfeição pelo homem seria a busca de Deus. Já aquele, referenciava-se a Platão ao fazer analogia entre alma e corpo. Todavia, Santo Agostinho afirmou que a alma era imortal por ser o elemento que liga o homem a Deus.

        Posteriormente, com o Renascimento em alta na Europa, algumas transformações radicais ocorrem em alguns setores da ciência, como por exemplo: Copérnico (1473-1543), em 1543, mostra que o nosso planeta não é o centro do universo, e Galileu (1564-1642), em 1610, estuda a queda dos corpos, realizando as primeiras experiências da Física moderna. Além disso, no que se refere à sistematização de métodos e regras básicas para posterior construção do conhecimento científico, René Descartes (1596-1659) postula a separação entre mente (alma, espírito) e corpo, afirmando que o homem possui uma substância material e uma substância pensante, e que o corpo, desprovido do espírito, é apenas uma máquina. Dessa forma, este possibilita o avanço da Anatomia e da Fisiologia, que contribuiria em muito para o progresso da Psicologia.

        Após o fortalecimento do capitalismo, advindo da revolução industrial, a ciência ganhou notoriedade e destaque, já que, esse novo sistema econômico e social, despertou muitas necessidades que outrora nem existiam, as quais necessitavam de estudo e métodos. Destarte, o conhecimento tornou-se independente da fé, pois, o mundo agora é outro, devido à possibilidade de construção do conhecimento baseado na racionalidade, já que era preciso questionar a natureza como algo dado para viabilizar a sua exploração em busca de matérias-primas para o sustento do sistema em questão. Isto é, a ciência avança tanto, que se torna um referencial para a visão de mundo, pois, a noção de verdade passa, necessariamente, a contar com o aval desta. Nesse período, surgem homens como Hegel, que demonstra a importância da História para a compreensão do homem, e Darwin, que enterra o antropocentrismo com sua tese evolucionista. Além disso, foi nesse período que problemas e temas da Psicologia passam a ser, também, investigados por ciências como: Neurofisiologia; Neuroanatomia; Psicofísica e várias outras áreas, não mais apenas pela Filosofia. Diante disso, Wundt, considerado o pai da Psicologia científica, desenvolve a concepção do paralelismo psicofísico, criando uma teoria para relacionar os fenômenos mentais com os fenômenos orgânicos, a qual o mesmo a chama de introspeccionismo.

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