Psicologo Brasileiro

PSICOLOGO BRASILEIRO

CONSTRUÇÃO DE NOVOS ESPAÇOS.

ATUAÇÃO DO PSICOLOGO ESCOLAR E EDUACACIONAL: perspectivas através de textos (1980 – 1992)

Geraldina Porto Witter (PUCCAMP)

Carla Witter (Univ.São Judas Tadeu)

Maria Terezinha C.P Yukimitsu (NEPPB)

Carmem Lúcia C. Gonçalves (PUCCAMP).

Resumo

O texto deixa claro que no Brasil atuação do psicologo educacional e escolar embora tenha crescido nas ultimas decadas, ainda esta muito a desejar em relação, a países que tem uma longa tradição de pesquisa e de atuação profissional.Relacionam-se a isto o fato da formação profissional, e os aspectos legais que viabilizam o exercicio da profissão, que refletindo na atuação como nomercado de trabalho.

A formação de psicólogo de um modo geral segundo as pesquisas nacionais (Bernardes,1992) e do psicólogo escolar (Farias, 1980 e Oliveira 1992) sinalizam uma formação nada ideal, em relação ao tema aqui centrado. Espera-se que os psicólogos recém-formados após o curso, façam especializações, mantenham pra si programas de edução permanente, podendo com isto; completar, suplir, remediar uma eduacação insuficiente na gradução

O objeto geral deste texto foi através uma pesquisa documental para levantar informações relativas à atuação do psicólogo escolar e em que segmento do mercado esta inserido. Foram estabelecidos para esta pesquisa os seguintes requisitos; levantar produção textual, publicada no brasil entre 1980 e 1992, a atuação e a formação do psicólogo escolar; comparar as contribuições de autores masculinos e femininos; analisar a tipologia geral dos trabalhos produzidos; levantar onde o psicólogo escolar aparece atuando nestes textos, bem como o que ele faz e a quem atende. O periodo em que ocorreu este estudo foi entre 1980 até 1992 , material utilizado para este; anais, períodicos, banco de dissertações e teses da Capes e Universidades.

Periódicos pesquisados foram; Arquivos Brasileiros de Psicologia; Psicologia: Teoria e Pesquisa; Estudos de Psicologia; Psicologia Ciência e Profissão; Cadernos de Pesquisa; Revista da Faculdade de Educação; Ciência e Cultura Psico; Boletim de Psicologia; Psicologia - USP.

Os anais pesquisados; Reuniões da Sociedade de Psicologia de Ribeirão Preto; Congresso Nacional de Psicologia Escolar; Simpósio Brasileiro de Pesquisa e Intercambio Cientifico da Associação Nacional de Pesquisas e Pós-Graduação em Psicologia (ANPEPP); Encontro de Psicologos Escolares do Rio Grande do Sul; Encontro de Psicologia da Região de Campinas.

Os autores antes de chegarem as conclusões propriamente ditas, reforçaram que, este estudo só permite retratar a atuação e o mercado de trabalho, não é viável pressupor que cubra tudo o que o psicólogo escolar vem fazendo em sua prática.

Então concluiram que:

Psicologia escolar e educacional no campo da atuação profissional, ainda esta buscando uma definição; produção cientifica na area é limitada, face aos parametros internacionais, predominantemente feminina e de autor individual; há correlação entre a hierarquização dos tipos de trabalhos produzidos por homens e mulheres; predominam trabalhos apresentados em anais havendo uma grande defasagem na publicação posterior; priviligou a produção de textos sobre a prática em detrimento a formação, havendo correlação entre anais e teses quanto ao tipo de trabalhos; comparativamente, poucos trabalhos ou textos investigaram a relação formação – atuação; há carências de pesquisas; o psicologo escolar vem atuando predominantemente na escola, mas outros locais de atuação começam a se fazer presentes; sua atividade tem sido ainda predominantemente clínica, embora outras tambem estejam se fazendo notar; e embora sejam os alunos o alvo principal de sua atuação, a assessoria e o trabalho em equipe alcançam níveis apreciáveis.

O estudo mostra que é necessario haver uma melhor utização dos conhecimentos decorrentes em todas as areas de psicologia no quesito escola, requer conhecimento cientifico atualizado, este tambem sugere dicas que poderão ser uteis às agencias formadoras, aos pesquisadores e aos órgãos de classe. Espera-se que seja ampliado o apoio ao psicologo escolar no sentido de uma inserção no mercado de trabalho, feitos investimentos substancias de pesquisa na area de maior divulgação dos dados disponiveis bem como garantir melhor formação e atualização permanente do profissional .

A PSICOLOGIA NO CONTEXTO DAS ORGANIZAÇÕES – tendências inovadoras no espaço de atuação do psicólogo.

Antonio Virgilio Bittercourt Bastos.

Resumo

Este texto visa resumir e analisar as reflexões teóricas e estudos empírico que se debruçam sobre a questão do espaço profissional do psicólogo nas organizações, com objetivo de identificar eixos básicos nos quais são perpectíveis mudanças práticas profissionais do psicólogo organizacional.

Para atingir este objetivo, foi montado as seguintes estruturas; uma caracterização do modelo de atuação dominante, focando psicólogos nas organizações; análise de algumas macrotendências economicas, sociais e politicas cujo cenário é posssível para a inserção do psicologo; descrição apoiada na análise anterior, das tendências já observadas no sentido de ampliar ou redirecionar as açoes de recursos humanos nas organizações incluindo o trabalho do psicólogo.

Conforme estudos, apontan as organizações como a segundo lugar de atuação dos psicólogos, atrás somente da clinica.

Uma levantamento nacional pelo CFP sobre atividades desempenhadas pelo psicólogo organizacional refere-se que, 75.3% das atividades como, recrutamento e seleção serem definidas como próprias do psicólogos. Foi percebido com isto que dados empíricos disponíveis deixam clara a distância entre o que o psicólogo realmente faz ou se encontra mais apto a fazer.Tal distância mencionada encontra-se num distinção feita por Botomé (1988) entre omercado de trabalho ( a oferta de empregos) e o campo de atuação ( as possibilidades de intervenção).

A análise de que mudanças estão ocorrendo no mundo do trabalho (organização, indivíduos) funcionarão como plano de fundo para repensar os objetivos e a atuação dos profissionais de

recursos humanos.

Mudanças sócio-econômicas