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Psicólogo no contexto da saúde: modelos de cooperação

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Por:   •  29/5/2014  •  Artigo  •  412 Palavras (2 Páginas)  •  268 Visualizações

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O psicólogo no contexto de saúde: modelos de colaboração

As atribuições do psicólogo no modelo biopsicossocial

O modelo biopsicossocial, foi idealizado no momento em que o sistema padrão em vigência estava causando desagrado e/ou sendo ineficaz na solução de problemas para pacientes. Enquanto no modelo tradicional, o médico sempre tinha o voto de minerva e ditava como transcorreria o tratamento de qualquer tipo de distúrbio apresentado por um paciente, no modelo biopsicossocial existe uma colaboração entre médico e psicólogo, que unem forças de diversas formas para sanar “por completo” qualquer tipo de problema apresentado, não tratando somente de sintomas biológicos.

As diretrizes do modelo sugerem algumas formas que podem ser usadas para maximizar o aproveitamento por parte do paciente através da colaboração entre o médico (que trata dos sintomas biológicos) e o psicólogo (que trata os sintomas psicossociais e pode, dependendo de sua formação, auxiliar o médico no tratamento biológico). Dentre elas, destacam-se:

1 – Saúde primária – Os pacientes são observados e avaliados em primeiro caso pelo médico e pelo psicólogo cada qual analisando sua respectiva área de atuação. Por mais que os profissionais trabalhem juntos para desenvolver um tratamento eficaz que restaure a saúde plena do paciente, o médico e o psicólogo não se veem depois do segundo encontro (geralmente), mesmo que mantenham contato constante para consultas e acertos.

2 – Coterapia – Por mais que essa diretriz seja estritamente semelhante à primeira (saúde primária), esta diferencia-se no ponto em que os dois profissionais trabalham juntos permanentemente no tratamento do paciente, sempre no mesmo local e mantendo contato direto durante consultas, tornando a comunicação uma ferramenta deveras mais eficaz para o desenvolvimento do plano de tratamento.

Existem outras diretrizes de tratamento, que sugerem um comportamento a ser seguido assim como as citadas acima, diferentes delas apenas por pequenos detalhes e pormenores relacionados à abordagem e à forma em que o psicólogo e/ou o médico atua no tratamento do paciente.

Não é nem um pouco fácil quebrar décadas de ‘hegemonia médica’. Seguir o modelo biopsicossocial não é fácil, pois exige um constante fluxo de informações vindas de diversas outras áreas relacionadas ou não à saúde. Essa exigência perpétua de colaboração, faz com que alguns médicos (principalmente) desenvolvam certo preconceito para com os psicólogos que dentro do modelo, atuam quase que como iguais ao médico. Não é fácil fazer com que a colaboração surja espontâneamente, mas discutir um modelo alternativo ao atual já é um passo importante para quebrar paradigmas e aumentar a eficácia do tratamento do paciente.

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