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Psicólogos e assistência às mulheres em situações de violência

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Por:   •  5/10/2014  •  Artigo  •  814 Palavras (4 Páginas)  •  214 Visualizações

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Artigo- Os psicólogos e a assistência à mulher em situação de violência

Este estudo é baseado na pesquisa “Identificando Possibilidades e Limites de Trabalho em Rede para a Redução da Violência contra a Mulher: estudo entre três capitais brasileiras. Tem como objetivo reconhecer a trama de serviços, voltados para a assistência à Mulheres em situação de violência, e identificar quais fatores facilitam e dificultam o funcionamento da rede. O intuito desse estudo é saber como o psicólogo se insere nas equipes, como é a articulação da assistência psicológica (ações) com outros profissionais e serviços.

Sabemos que a violência contra mulheres é um problema cultural, social, de saúde pública e de direitos humanos, onde é necessário uma composição de diversas áreas do saber, em vários setores sociais para um trabalho efetivo, pois tem caráter multiprofissional e interssetorial.

Este trabalho tem várias dificuldades, como a precariedade da rede de serviços, os limites institucionais, diversas compreensões sobre o objetivo do trabalho. Onde para compreender melhor os limites e possibilidades do funcionamento da rede de assistência, precisamos compreender as relações e interações entre os serviços e programas concretizados pelas equipes de profissionais de cada um deles.

Portanto, para darmos uma atenção efetiva as pessoas em situação de violência, temos de compreender o caráter parcelar do trabalho de cada qual, a importância de cada trabalho, o reconhecimento de cada serviço realizado por eles.

Este estudo parte de entrevistas com os profissionais dos serviços que atendem mulheres em situação de violência para saber quais contam com a presença do psicólogo na equipe. Foram analisado também os documentos normativos do Ministério da Saúde (MS), da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM). (MS 2001, 2005 a, 2005 b, SPM, 2003, 2006 a, 2006 a, 2006 b).

Os protocolos e normas da SPM, dispõe sobre como está estruturado a organização dos serviços, Recursos Humanos, fluxos de atendimento, o papel de cada profissional, sugerindo ainda fichas e formulários de registro e encaminhamento, buscando uma padronização nos serviços, que para a concretização desses princípios, depende da política local e das condições de trabalho, tendo diversas situações ajustadas às particularidades de cada região e instituição, não sendo somente documentos técnicos, mas com importante dimensão política.

Através dos documentos estudados, observou-se que o papel do psicólogo, diversas vezes confundiu-se com o trabalho dos assistentes sociais, e que houve certo consenso entre os dois.

Mas o papel do psicólogo é limitado, gerando em torno do acolhimento, escuta qualificada, fortalecimento, superação, promoção da auto- estima, e de autonomia das mulheres, esses aspectos também foram colocados para os demais profissionais.

O trabalho em rede foi ressaltado em todos os documentos, especialmente os elaborados pelo SPM. Os documentos de 2006 (SPM 2006, 2006ª e 2006b), ficou melhor definido o lugar do psicólogo na rede de assistência, segundo o mesmo, estes profissionais não deveriam mais comporá equipe das Delegacias Especiais de Atendimento às Mulheres (DEAMS), tendo o seu lugar nos centros de referência, abrigos e serviços de saúde, porém não se discute as diferenças entre psicólogos das redes de saúde e dos especializados no trato

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