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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA 1 E PRÁTICA 2

Por:   •  14/11/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.464 Palavras (6 Páginas)  •  882 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VÁRZEA GRANDE – UNIVAG

GPA – SAÚDE

 CURSO DE GRADUAÇÃO PSICOLOGIA

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA 1 E PRÁTICA 2

Catarine Louzada

Fabíola Cruz

Larissa Anzil

Várzea Grande - MT

Setembro de 2018


INTRODUÇÃO

        

Na psicologia experimental II estudamos as práticas de comportamento humano onde Skinner procurou explicar como isso funciona através de observações dos comportamentos dos animais. Foi escolhido o rato, porque a fisiologia dele é parecida com a de um humano. Para que os alunos de psicologia pudessem observar e anotar os comportamentos do rato, Skinner praticava em um rato de verdade, onde projetou uma caixa própria para seus experimentos, ao passar dos anos foi criado um programa de computador que se chama “Sniffy Pro – O Rato Virtual”.

“Sniffy Pro’’ - é um programa de computador, que serve para que nós alunos possamos aplicar as práticas de Análise Experimental do Comportamento, praticada em laboratório de informática, cujo, primeira pratica 1 usada foi - Mensuração do Nível Operante e depois pratica 2- Treino ao Comedouro, que empregamos ratos Sniffy como sujeitos e o Programa imitando a caixas de Skinner como equipamento, (ALLOWAY, WILSON, GRAHAM, 2006)

        De acordo com MATOS e TOMANARI (2002), na prática 1 (MENSURAÇÃO DO NÍVEL OPERANTE),  observamos e registramos o comportamento do sujeito (rato sniffy),  antes que ele passe por qualquer manipulação experimental. Assim, você poderá verificar como se comporta um rato ao entrar pela primeira vez em uma caixa de condicionamento operante. Esta observação é importante porque aferirá se, e em que nível, seu sujeito experimental já apresenta o comportamento de interesse.

Nesta prática foi feito com duração de 15 minutos, onde observamos e registramos do nível operante e anotamos a frequência com que um organismo emite tais comportamentos, como pressionar a barra, tocar a barra, farejar, levantar-se e limpar-se, antes de qualquer intervenção. Foi utilizada uma folha de registro da pratica 1,  onde só observamos e anotamos todos seus comportamentos de Nível Operante da Resposta de Pressão a Barra.

Segundo MATOS e TOMANARI (2002), na prática 2- treino ao comedouro é uma etapa intermediária, que tem como objetivo fazer com que o animal se aproxime do bebedouro quando ouvir o ruído Som-Comida, isso ocorre quando este ruído adquire propriedades de controle discriminativo. Estamos treinando o animal a se aproximar do bebedouro porque este é o recurso que temos a nossa disposição para liberar comida Barra-comida para o animal, comida esta que podemos considerar uma consequência filogeneticamente importante para um organismo vivo privado de comida.

O nosso objetivo é permitir que o animal se aproximasse do comedouro quando ouvir o ruído de funcionamento e perceber que toda vez que ele tocar a barra ira liberar comida, para isso utilizamos a folha de registro da prática 2 para anotar todos os comportamentos e reforços liberados.o tempo de duração foi de 50 minutos, onde registramos tais comportamentos: limpar, levantar, farejar, tocar a barra, pressão a barra gotas consumida e reforços liberados. Usamos quatro etapas nesse procedimento.

 Na 1 etapa liberamos a comida 10 vezes somente quando o rato chegasse perto ao comedouro, todo vez que chegasse perto pressionava a barra.

2 etapa liberávamos a comida 20 vezes, quando estivesse de cabeça erguida ou próximo ao comedouro, nunca quando estivesse com a cabeça lá.

3 etapa, liberamos mais 20 vezes, mais somente quanto estava de lado na metade da caixa.

4 etapa liberamos mais 20 vezes o reforço quando o rato estava de costas para o comedouro.

No início de qualquer de interesse se façam sentir IMEDIATA E CONSISTENTEMENTE. Como há uma certa distância física entre a barra e o bebedouro, o tempo entre a pressão à barra e o consumo de água, principalmente no início da modelagem, pode enfraquecer, senão inviabilizar, os efeitos imediatos da apresentação de água sobre a resposta. Contudo, realizando o treino de bebedouro, o som que este produz (e que está associado à água) poderá atuar como um efeito imediato e sistemático, subseqüente ao pressionar da barra de resposta. (MATOS, TOMANARI, 2002).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A prática de Reforçamento Contínuo (CRF) tem como O objetivo desta prática foi para fortalecer o treinamento que as consequências produzidas pelo comportamento de pressão a barra que foram aprendidos durante a prática 1 onde observamos o rato sniffy. A prática 2 do treino ao comedouro correu ao longo de 50 minutos no dia 19/09, onde o sujeito (rato sniffy) ficou privado de água e comida por 42 horas. O gráfico abaixo apresenta alguns dos dados coletados durante estas 2 práticas realizada no laboratório,este gráfico mostra os comportamentos anotados nas folhas de registro,  como Pressão a barra (PB), Reforços liberados (RL) e outros comportamentos (limpar, tocar a barra, levantar).

[pic 2]

Gráfico 1. Frequência simples das respostas de pressão a barra, reforços liberados e outros comportamentos, registradas ao longo de 15 minutos da pratica 1 e 50 minutos da pratica 2 de exposição à caixa de Skinner.

Neste ambiente o Sniffy foi submetido à condicionalidade, onde foi reforço ao alimento que é estímulo reforçador e aumentaram a probabilidade dessa ocorrência após a prática 2. A primeira associação realizada pelo Sniffy é a de “som-comida”, quando ele percebe que todas as vezes que escutava o som surge comida, ele passou a pressionar a barra para obter mais comida.  Então se olharmos no gráfico de pressão a barra na pratica 2 teve um aumento, isso porque o rato começou a perceber que após pressionar a barra teria alimento, então ele associou barra-comida.

DISCUSSÃO:

Este trabalho refere-se ao condicionamento operante de Skinner, no qual foi criado o programa de computador “Sniffy Pro – O Rato Virtual” que tem como proposta servir de recurso didático aplicado ao ensino introdutório de Análise Experimental do Comportamento e também de reproduzir as atividades práticas no laboratório de condicionamento operante. A rato, na caixa operante, passa a receber estímulos podendo ser reforçado positivamente, como por exemplo, o alimento, que são estímulos reforçadores e aumentam a probabilidade de ocorrência de uma resposta. Para entender melhor sobre o condicionamento operante e como foi feita a experiência com o programa ”Sniffy Pro”. Utilizamos os métodos de Skinner propostos por Moreira e Medeiros (2007), o principal equipamento utilizado em um laboratório de condicionamento operante é a caixa de Condicionamento Operante ( caixa de Skinner). Esse equipamento foi projetado pelo psicólogo B. F. Skinner para o estudo do comportamento  operante, ou seja, do comportamento que produz alterações no ambiente e que é afetado por elas.

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