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RELATÓRIO DE ESTÁGIO SOCIAL BÁSICO

Por:   •  27/2/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.828 Palavras (16 Páginas)  •  186 Visualizações

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FACULDADE BOA VIAGEM

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

ESTÁGIO SOCIAL BÁSICO I

ILKA LIRA BRITO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SOCIAL BÁSICO

Recife, 2017


ILKA LIRA BRITO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SOCIAL BÁSICO

Relatório apresentado a disciplina de Estágio Social Básico I, do 7º período do curso de psicologia da Faculdade Boa Viagem para avaliação do desempenho das intervenções feitas no decorrer da disciplina no semestre de 2017.2, sendo este de caráter obrigatório para aprovação na respectiva disciplina.

Professora, Orientadora: Renata Barreto Fernandes

Recife, 2017

Sumário

INTRODUÇÃO        4

1.        ATIVIDADES DESENVOLVIDAS (INTERVENÇÕES)        5

1.1        Intervenção Violência Contra Mulher        5

1.2        Intervenção direitos e deveres individuais e coletivos (ART. 5º)        6

1.3        Intervenção Eugênio Beato        7


INTRODUÇÃO

 Este relatório trata-se de relatos de experiências vividos entre os meses de Setembro a novembro de 2017, que contemplaram a cadeira de Estágio Social Básico I. Ao todo, foram vivenciadas quatro intervenções: Intervenção Violência contra Mulher, feita na Faculdade Boa Viagem na Semana de Acessibilidade, no dia 16.09.2017 das 9h às 12h, que objetivou refletir sobre o fenômeno da violência de gênero ainda muito presente e persistente na sociedade contemporânea; Intervenção com crianças da Escola Eugênio Beato, feita no dia 20.10.2017 das 9h às 11h, que objetivou criar um espaço de acolhimento para criação de brinquedos educativos junto a eles, de maneira a resgatar um pouco da infância roubada, onde eles foram os protagonistas de cada criação; Intervenção Programa Atitude Mulher, feito no dia 04.11.2017 das 9h às 12h, que objetivou criar um espaço de acolhimento com mulheres em situação de vulnerabilidade que estavam sob proteção do estado, e pôr fim a Intervenção sobre Direitos e deveres individuais e coletivos do cidadão, garantido pela Constituição Federal no Artigo 5, capítulo II,  na Comunidade do Ipsep, feita no dia 18.11.2017 das 15h às 17h, que objetivou levar questionamentos e reflexões acerca da seguridade desses direitos e a importância dos deveres como ferramenta de luta na mudança para uma sociedade mais equitativa e igualitária onde todos são corresponsáveis pelas ações do meio.

O Estágio Social Básico I teve como principal objetivo proporcionar aos acadêmicos do curso de Psicologia (atualmente cursando o 7º período) uma aproximação entre o conhecimento técnico das disciplinas cursadas e o conhecimento empírico praticado pela comunidade, bem como estabelecer o primeiro contato prático com as atividades profissionais de um futuro Psicólogo Social num ambiente social de maneira a aprimorar a técnica e o manejo deste. Segundo a Constituição Federal de 1988, o estágio é garantido pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9.394/96), como parte integrante da formação, sendo um direito do estudante e um dever da Instituição. O estágio ganhou mais importância com a Lei 11.788/08 que regulamenta diversas questões antes não consideradas e proporciona mais segurança aos estudantes. O Art. 1o:  define a prática do estágio como “o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos”. (Brasília, 26 de setembro de 2008).

A elaboração de relatórios é considerada um fazer obrigatório do psicólogo segundo a resolução 001/2009 do Conselho Federal de Psicologia (BRASIL, CFP, 2009). Este relatório torna-se também parte indissociável do fazer do estudante de psicologia, sendo, portanto, sua prática de suma importância para o desenvolvimento das habilidades do futuro psicólogo na confecção destes.

  1. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS (INTERVENÇÕES)

  1. Violência Contra Mulher

Esta intervenção buscou criar, de maneira geral, um diálogo que proporcionasse a reflexão sobre o que é violência por parte das mulheres que ali estavam. Analisar a perspectiva das mulheres participantes sobre o conceito de violência; identificar fatores considerados como riscos; auxiliar na prevenção da violência doméstica. A violência contra mulher é fruto de uma cultura predominantemente machista e está relacionada diretamente às questões de gênero, sendo agravantes os recortes de classe e etnia. Pode ser definida como todo ato que cause ou possa causar morte, sofrimento e violência nas esferas: física, psicológica, sexual, moral, patrimonial à mulher por motivo de gênero, tanto no ambiente público como privado (PINAFI, 2007). O método planejado para alcançar os objetivos foi a construção de um espaço de acolhimento. Para tanto, foi proporcionado uma sala com coffee break, cartazes informativos sobre os diversos tipos de violência, onde também ocorreu oficina de maquiagem, apresentação de slides sobre a temática com índices recentes de casos ocorridos no estado de PE; músicas que representam o valor da mulher em sociedade, e atividade de colagem onde elas pudessem demonstrar o que seria violência na sua visão. A intervenção aconteceu na Faculdade Boa Viagem, na semana da responsabilidade social com as turmas de Estágio Social Básico I, no dia 16\09\2017, no horário das 09:00 às 12:00.

 A partir de uma roda de conversa buscou-se levantar o debate e reflexão sobre as diferentes formas de violência propondo uma inquietação entre elas que chamasse atenção para a importância da informação como instrumento de poder e empoderamento. O debate girou em torno das políticas públicas, como a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) promulgada pelo então Presidente Luiz Inácio Lula da Silva em agosto de 2006 (Brasília, 2006), sendo uma importante conquista das mulheres para luta contra violência de gênero. Os Artigos 2º e 3º da respectiva Lei garante:

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