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Relatório Final Psicodiagnóstico

Por:   •  6/12/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.681 Palavras (7 Páginas)  •  2.548 Visualizações

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Relatório Psicológico

Autor: Ana Paula de Souza RA: 4222803611

Disciplina: Psicodiagnóstico

1- Identificação

Interessado: A. C. M. M.

Data de nascimento: 12/09/1994                Idade: 21 anos

Escolaridade: Ensino Superior

Responsável: A mesma

Período de avaliação: 11/09/2015 à 13/11/2015

  1. Descrição da demanda

A paciente onde será chamada de A. C., na entrevista inicial relatou ser muito ansiosa e ter oscilações de humor, no qual a atrapalha em sua vida pessoal e profissional. A. C. conta que depois ter sofrido um acidente de moto seus sintomas se agravaram, se tornando ainda mais ansiosa e agitada. A mesma conta que o acidente ocasionou um coágulo no cérebro, onde já foi tratado e medicado. Após o acidente a paciente menciona ter tomado fluoxetina para controlar a ansiedade, mas tomou por um curto período.

Após a entrevista inicial foi realizado a entrevista de anamnese, de forma a possibilitar o conhecimento sobre a queixa e sobre o histórico da paciente. Segundo Cunha (2007) a entrevista em que é feita a anamnese (vide A história do examinando, nesta obra) tem por objetivo primordial o levantamento detalhado da história de desenvolvimento da pessoa, principalmente na infância. A anamnese é uma técnica de entrevista que pode ser facilmente estruturada cronologicamente.

Na entrevista de anamnese A. C. relata ter nascido de parto cesariana e que não tem maiores informações sobre a gestação de sua mãe. Conta que não tem muitas lembranças da infância mas lembra que seus pais brigavam muito pelo fato de seu pai ser alcoólatra. Alega ter tido uma adolescência um tanto conturbada por gostar bastante de sair e sua mãe não autorizar, mas nada em excesso. A. conta que nunca fez uso de álcool, fumo ou quaisquer tipos de drogas, e afirma também não ter vontade nenhuma. A paciente relata que atualmente é independente financeiramente, pois trabalha e paga suas contas sozinha. No que se refere ao seu relacionamento familiar, a paciente relata que é tranquilo, informando ser mais próxima de sua mãe.

Ao ser questionado sobre os sintomas que ela sente, a paciente refere sintomas de ansiedade que são eles: inquietação e apreensão, indicada pela incapacidade de ficar quieta por muito tempo. Porém os sinais e critérios para Ansiedade descritos no livro Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais – DSM-5 são: ansiedade e preocupação excessiva, ocorrendo na maioria dos dias por pelo menos seis meses, o indivíduo considera difícil controlar a preocupação. A ansiedade e a preocupação associadas com três ou mais dos seguintes sintomas: Inquietação ou sensação de estar com os nervos à flor da pele; fatibilidade; dificuldade de concentrar-se ou sensações de “branco” na mente; irritabilidade; tensão muscular; perturbação do sono. A ansiedade, a preocupação ou os sintomas físicos causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. Para tanto, a hipótese diagnostica diante das queixas da paciente é de ansiedade leve, pois os mesmos não corroboram com os critérios apresentados no DSM-5.

A paciente relatou também que tem procurado se manter calma e menos ansiosa, porque quando fica muito ansiosa a mesma acaba comendo muito, lhe causando arrependimento logo depois de comer, pois, percebeu um aumento de peso por conta de comer bastante quando está ansiosa, e isso a tem incomodado bastante, a deixado com a auto-estima baixa. Atualmente a paciente alega que não tem se sentido muito ansiosa, acreditando que sua ansiedade tem estado “normal”.

A paciente apresenta ser muito bem esclarecida quanto a sua queixa, e que realmente tem tentado se controlar, principalmente na questão da alimentação, que é onde aparentemente mais a incomoda.

No decorrer da avaliação será selecionado testes que tem por finalidade a confirmação da hipótese, a fim de fundamentar as considerações que será realizada no processo de avaliação.

  1. Procedimento

A avaliação foi realizada em 7 sessões, visto que, a paciente não deu continuidade nas sessões, onde a mesma desistiu de continuar com a avaliação.

Os procedimentos utilizados na avaliação foram a observação do comportamento da paciente desde o início da avaliação e aplicação dos instrumentos, como, Beta III – Teste não Verbal de Inteligência Geral, BAI e BDI – Escalas Beck e o TAT – Teste de Apercepção Temática, para melhor avaliação da paciente.

Inicialmente na 1ª sessão foi realizada a entrevista inicial, no qual serviu para esclarecimentos de pontos necessários e para uma breve compreensão do caso. Na 2ª sessão foi feito a entrevista de anamnese com o objetivo de saber qual a queixa do paciente, para melhor direcionar o tratamento, obter informações para pesquisar possíveis causas da queixa e desta forma levantar a hipótese diagnóstica.

De acordo com a queixa da paciente, na 3ª sessão foi aplicado o teste Beta III – Teste não Verbal de Inteligência Geral, Subteste Raciocínio Matricial com duração de 5 minutos, o paciente obteve um total de 20 pontos. De acordo com a tabela de normas, no que se refere à população geral A. C. obteve um percentil 80 indicando um desempenho superior. Com relação ao desempenho no subteste Códigos, a paciente realizou a atividade com duração de 2 minutos e obteve um escore total de 137 pontos. Quanto ao Índice de Desempenho (ID), foi de 1,14. Dessa forma, avaliando tanto o escore total quanto o ID, de acordo com a tabela da população geral, A. C. obteve um percentil 90 (Superior). A paciente demonstrou um desempenho superior em atividades que envolvem a capacidade para resolver problemas novos, relacionar ideias, induzir conceitos abstratos e compreender implicações. Também obteve desempenho superior em velocidade de processamento, que se refere à capacidade de manter a atenção e realizar atividades simples automatizadas em situações que pressionam o foco da atenção. Tendo como referencial a tabela de normas referente à população geral, conclui-se que A. C. apresentou desempenho superior em raciocínio geral e em velocidade de processamento.

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