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Relação terapêutica como ingrediente ativo de mudança.

Por:   •  10/11/2016  •  Resenha  •  832 Palavras (4 Páginas)  •  1.012 Visualizações

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FALCONE, E. M. O. Relação terapêutica como ingrediente ativo de mudança. In: Bernard Rangé. (Org.). Psicoterapias cognitivo-comportamentais: Um diálogo com a psiquiatria. 2ªed.Porto Alegre: Artmed, 2011, v., p. 145-154.

ANDRADE, T. M. R. Relação terapêutica In: Ilana Andretta, Margareth da Silva Oliveira. Manual prático de terapia cognitivo-comportamental. (Org.). 1ed.Porto Alegre: Casa do Psicólogo, 2011, v. 11, p. 193-202.

Os autores destes dois capítulos distintos nos contempla com uma leitura atraente na qual tem um cunho de suma importância para nossa formação enquanto terapeuta Cognitivo-Comportamental. A qualidade da relação terapêutica tem uma relevância no processo como um todo, essa união formada entre paciente e terapeuta tende a tornar esse processo muito produtivo e eficaz, uma vez que nessa relação empática ambos precisam se envolver para que a terapia obtenha uma resposta satisfatória tanto para o terapeuta quanto para o paciente.

Relacionado a isso cabe enfatizar que em meu atendimento clínico se fez necessário o rapport, estabelecendo um vínculo acolhedor, uma escuta qualificada desprovida de qualquer julgamento. Sendo possível através disto, gerar uma confiança mútua na qual iniciou um processo terapêutico de forma satisfatória.

Os capítulos “Relação terapêutica” e “Relação terapêutica como ingrediente ativo de mudança”, as autoras discorrem a importância do bom uso das técnicas especificas dentro do processo terapêutico quando aplicada de forma coerente traz um bem estar na relação terapeuta e paciente e paciente e sua problemática. As técnicas tende a trazer um alivio nos sintomas apresentados pelo paciente, uma vez que é um instrumento que facilita adesão do paciente ao tratamento, tornando-se uma poderosa ferramenta na clínica cognitivo- comportamental, assim é fundamental que essa relação terapêutica esteja bem estabelecida.

Seguindo nesse contexto é possível afirmar que através de técnicas cognitivas e comportamentais, minha paciente pode sentir-se aliviada da angústia que apresentava a cada sessão. Usando a técnica do questionamento socrático, sobre um primeiro episódio de que a mesma teria sido influenciada a um fato acontecido em sua vida. Fizemos também o Registro de Pensamento Disfuncional (RPD) que facilitou identificar seus pensamentos disfuncionais bem como suas emoções e comportamento, gerando reflexão e um alívio imediato.

Durante as sessões seguintes, a paciente mostrou-se mais funcional relatando que houve um crescimento e entendimento quanto a sua demanda. Foi sugerido fazermos metas para juntas buscarmos mudanças e equilíbrio futuro. Ter habilidade na terapia cognitivo-comportamental, significa ter um manejo clinico e conhecedor da abordagem, para tal cabe salientar que estruturar uma sessão fazendo conceitualização do caso, elaborando metas a trabalhar, propiciando mudanças de pensamentos distorcidos e comportamentais optando por intervenções facilitadoras tendo percepção dos sintomas apresentados pelo paciente, promovendo a compreensão da demanda do paciente, fará com que a terapia tenha uma eficácia garantida.

Partindo dessa premissa posso dizer então que através de minha habilidades enquanto terapeuta, a paciente tem descoberto capacidade de perceber solução de problemas, pensamento e comportamento que ela utiliza não somente durante o tratamento, mas também no futuro, para permanecer em estado positivo. Um momento importante do tratamento é auxiliar o paciente a aprender como avaliar

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