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Resenha Do Filme 'Um Golpe Do Destino'

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Por:   •  28/2/2014  •  481 Palavras (2 Páginas)  •  888 Visualizações

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Considerações iniciais

Um cirurgião renomado chamado Dr. Jack Mackee, muito competente, mas com poucas emoções. É conhecido pela sua relação distante com os pacientes; e os considera como apenas casos clínicos, cheios de números e com fichas detalhadas. A dedicação ao trabalho tornou-se exclusividade e sua relação com a família também era precária; aos poucos, tornou-se um homem solitário, sem lazer e sem descanso. Esse médico muda de “posição” e de repente, se torna paciente. Quando isso ocorre, há uma série de mudanças que lhe engrandecem como médico e como pessoa humana.

Desenvolvimento

De repente, este médico onipotente e arrogante se torna paciente do hospital em que trabalha, devido a um tumor nas pregas vocais. Ele é atendido por uma médica com características parecidas com as dele ( arrogância, desinteresse pelo paciente como um ser que necessita de outros cuidados que não unicamente a cura); então, é nesse momento em que o protagonista envereda por um processo de mudança de médico a paciente. Este mudança representa um exercício de se “perceber paciente” colaborou para que o cirurgião saísse de seu ambiente egoísta e entrasse no mundo do outro, e reconhecesse a importância de se fazer humano para compreender as sensações e dores dos pacientes.

No início, há uma grande dificuldade e negatividade associadas às mudanças de percepções a respeito do ambiente hospitalar. Dr. Mackee começa a criar novas concepções sobre o sistema de saúde, de atendimento, de normas, de trabalho. Estas experiências lhe acrescentaram significativamente, enquanto ser humano, e lhes ensinou sobre a vida, a ética, a solidariedade, a dor, a perda e principalmente sobre a amizade, que é exatamente, quando conhece uma amiga que acaba morrendo; ele sente que não é o detentor do saber, que não pode suprimir a dor de uma perda e que como, qualquer pessoa, possui limitações.

Considerações Finais

O exercício dos profissionais de saúde tem se tornado exaustivo, com longas jornadas de trabalho, e nesse contexto é que surgem as falhas com relação aos pacientes. Muitos são atendidos numa velocidade grande e não recebem os devidos tratamentos dignos de qualquer ser humano.

A medicina, por exemplo, tem se transformado numa prática fragmentada, insensível, pouco humana. As relações interpessoais se afunilaram e não se tem respeito às idiossincrasias; não se percebe a solidariedade; a capacidade de se colocar no lugar do outro; de compreender as limitações e as dificuldades inerentes a todos os seres humanos.

Os médicos são tidos como semideuses, dotados de poderes sobrenaturais, e aos poucos foram supostamente protegidos por uma carapaça rígida que os separa do mundo real. O filme é um exemplo disso, pois relata bem a história de um cirurgião que precisa se fazer paciente para entender o valor que cada um possui, seja médico, seja paciente.

A medicina é uma linda profissão que precisa ser percebida como uma medicina sem medos, estigmas, preconceitos e “carapaças”. Enfim, ser médico requer uma revalorização e reconhecimento do que seja humano propriamente dito.

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