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Resenha Do Texto: "Educação Ambiental: A Formação Do Sujeito Ecológico" Autor (a): Isabel Cristina M. Carvalho Capítulos I, II E III.

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Por:   •  23/3/2015  •  800 Palavras (4 Páginas)  •  1.138 Visualizações

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Capítulos I, II e III.

Cap. I

A autora busca determinar, essencialmente, o ponto central de tensão entre os conceitos mais conservadores de ecologia, que tendem cientificamente a determinar a natureza como um ente autônomo e “intocável”, e os conceitos mais modernos e que vislumbram este ente como constituído de várias vertentes, dentre elas a de relações socioambientais.

“A visão naturalizada tende a ver a natureza com o mundo da ordem biológica, essencialmente boa, pacificada, equilibrada, estável em suas interações ecossistêmicas” (p.35). Tal visão infere que a perspectiva de interação da sociedade com o meio é prejudicial, contando a partir daí com uma ideia preservacionista radical como suporte.

Através de uma visão que liga intrinsecamente a sociedade com o meio natural, a autora propõe o exercício de “trocar as lentes” dessa visão cientifica/conservadora por lentes que desloquem não somente o olhar, mas as mentalidades, palavras e conceitos.

A perspectiva ecológica segundo a autora, não reside somente na ideia de conservar a natureza de uma forma restrita, mas atrelar essa ideia a conceitos de interação social e de busca por uma relação mais harmoniosa e pacífica entre a sociedade e o ambiente, pois entende que não há como destituí-los de uma vivência interligada. Infere que tal interação prestigiaria tanto as práticas científicas como fomentaria uma construção entre sociedade e ambiente mais justa, onde a educação ambiental teria ação singular na composição e formação do sujeito ecológico.

Cap. II

Através da mudança de perspectiva sobre a temática ecológica, abandonando conceitos engessados na esfera cientifica, a autora passa a analisar as decorrências desse “novo modelo”. A perspectiva de uma critica social mais acentuada, transladando as esferas política, econômica bem como a cientifica, faz com que a autora aproxime os novos ideais ecologistas dos movimentos ditos “contra culturais”, oriundos das décadas pós-guerra, 1960/70, no que tangem a sua percepção central de “ir contra”, de criticar, uma cultura predominante e socialmente estabelecida, acentuada e fortalecida principalmente pelo novo modelo capitalista (consumista) que chamo de “desenfreado”. Desenfreado entendendo-se como um modo de produção que despreza seus próprios limites em detrimento de um “crescimento”.

“O repúdio a uma racionalidade instrumental, aos ideais do progresso, ao individualismo e a lógica do custo-benefício meramente econômico, pode ser observado no ideal de uma sociedade ecológica que se afirma como via alternativa à sociedade capitalista de consumo.” (p.48).

A citação, segundo a autora, traz o cerne predominante desse novo modelo ecologista.

Trazendo para o plano brasileiro, a autora infere que a eclosão das discussões ambientais possuiu determinada singularidade pois se deu ao mesmo tempo das discussões políticas vividas em épocas de governo autoritário (ditadura), portanto, fortemente carregas pelo viés político. Propõe a análise das estruturas do pensamento brasileiro ligadas intrinsecamente aos ideais políticos de crítica e desejo por mudanças na situação vigente da época. Entende que a educação ambiental traz consigo mudanças tanto de práticas quanto

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