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Resenha do Livro: A psicanálise da criança – Melanie Klein

Por:   •  14/3/2018  •  Resenha  •  4.269 Palavras (18 Páginas)  •  2.498 Visualizações

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Resumo Livro “A psicanálise da criança – Melanie Klein”.

• Prefácio de Melanie Klein: descobrimento da psicanálise e pessoas importantes. Ideias reformuladas: angústia infantil, sadismo, culpa.

• Crianças no período de seis a oito meses – posições paranoide e depressiva.

• Posição paranoide – impulsos destrutivos, angústias persecutórias.

• Posição depressiva - importante para o desenvolvimento do ego e ocorre por volta dos seis meses. Essa fase é caracterizada pela diminuição das fantasias, impulsos sádicos e a angústia persecutória. Introtejar o objeto total (mãe), e perceber os aspectos desse objeto e percebe também suas emoções em relação ao mesmo. União do o amor e ódio. Os sentimentos depressivos e de culpa nessa fase é devido o desejo de preservar o objeto, que anteriormente sofreu com os impulsos destrutivos.

• Complexo de Édipo tem início com influência do sadismo e do ódio, e nutre sentimentos de amor e ódio pelo segundo objeto (pai).

• Psicanálise infantil, algo novo e não existia uma técnica específica para sua aplicação.

• Duas linhas de psicanálise infantil: Anna Freud e Melanie Klein.

• Anna Freud não acreditava que a criança é capaz de realizar a neurose de transferência. Anna Freud, acreditava que não era possível o método análogo.

• Klein acredita que a criança é capaz de realizar a neurose de transferência e que surge a transferência quando o método utilizado é o mesmo método do adulto e descarta qualquer possibilidade de realizar medidas pedagógicas, ainda valoriza os impulsos negativos da criança em relação ao analista. Análise é capaz de fortalecer o ego da criança, porém não é possível amenizar o superego.

• Crianças vivenciam os impulsos sexuais, angústia e desilusões.

• Caso: menina de dois anos; sintomas – depressão melancólica, neurose obsessiva, oscilação de comportamento, intolerante das frustrações, inibida quando brincava e crises de paratimia (inadequação de afeto).

• Resolução do caso: a criança havia presenciado cenas de sexo entre os pais e que quando completara dois anos, nasceu seu irmão e após esse acontecimento, os sintomas da menina emergiram. Houve melhora, mas o tratamento foi interrompido. Sobre esse caso ainda, Melanie sustenta a ideia de que o pavor noturno da criança se tratava de uma elaboração neurótica do conflito edípico. Assim como os demais sintomas, estavam relacionados a culpa, também resultado desse conflito.

• Caso: menina de três anos, terror noturno, Klein fala sobre e a importância de deixar a criança expressar a agressividade em relação a figura do analista. A menina estava fixada na mãe e apresentava sintomas de culpa mediante aos impulsos agressivos, sendo essas as causas dos terrores noturnos.

• Primeiras angústias e sentimento de culpa vivenciadas pela criança é em decorrência aos conflitos edípicos. O ódio e a agressão são, na verdade, a causa mais profunda e a base para esses sentimentos de culpa.

• Para a autora, o complexo de Édipo começa a partir dos seis meses de idade do bebê e a criança já tem potencial para modifica-lo e com isso começa a construção do superego.

• A clínica infantil consiste nas técnicas lúdicas, a criança expressa seus desejos, fantasias através de jogos e brinquedos.

• Não tentar interpretar os símbolos de forma isolada, mas sim interpretar o todo.

• O mesmo brinquedo pode ter diversos significados.

• Os símbolos devem ser relacionados com o sentimento de culpa que a criança apresenta.

• As crianças possuem uma boa comunicação entre consciente e inconsciente. A

• A interpretação dos símbolos produz efeitos rápidos e como consequência aumenta o prazer da criança ao brincar, gerando menos recalque.

• Resistências mais difíceis: relacionadas ao sentimento de culpa e angústia.

• Qualquer atividade lúdica que a criança pratica, ela está fazendo uma descarga de fantasias masturbatórias e dessa forma, a atividade funciona como um impulso para que ocorra sua repetição. As experiências sexuais vividas pela criança são resultados de suas fantasias masturbatórias e a brincadeira serve tanto para expressar, quanto para a ab-reação (descarga emocional de algum evento traumático).

• Brincadeiras repetidas, é considerado comum.

• Crianças neuróticas utilizam muito do mecanismo de negação, pois não toleram bem as frustrações. Análise ainda contribui com o fortalecimento do ego para que a criança aguente toda a pressão que o superego, exerce sobre o ego. O superego da criança é mais severo do que o do adulto.

• O que definirá se a criança consegue tolerar bem as frustrações será a situação edípica.

• A maior parte das crianças, compreendem as interpretações analíticas inconscientemente, isso quer dizer que a princípio, ocorrerá a mudança de sentimentos e após esse momento, começara a mudar em relação aos pais.

• Os desejos sádicos da criança, ficam recalcados com a diminuição da culpa, a criança consegue utilizar o mecanismo da sublimação. É possível verificar isso na medida em que a criança fica menos inibida na brincadeira, nos estudos e apresenta interesse em novas atividades.

• Crianças e os jovens: angústia mais aguda em relação ao adulto.

• Quando o grau de ansiedade, angústia e culpa está muito elevado, o analista deve estabelecer a situação analítica o mais rápido possível.

• Período de latência: desconfiança e reserva, aversão.

• Puberdade: angústia acentuada.

• Puberdade: mais resistente e violentos em relação a criança.

• Uma forma de resolver essa angústia: tratar a transferência negativa.

• Necessário acesso às fantasias e ao inconsciente da criança, atenção aos métodos de representação simbólica.

• Criança x adulto: técnica não princípios.

• Klein

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