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Resumo Do Desenvolvimento Psicossocial Na Meia-idade

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Por:   •  11/11/2014  •  966 Palavras (4 Páginas)  •  5.759 Visualizações

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O desenvolvimento psicossocial na meia-idade deve ser vista, considerando toda a trajetória de vida de um indivíduo, pois não há uma forma padrão para a idade nem para esse determinado desenvolvimento nessa idade. Há alguns processos que são semelhantes, mas cada um faz sua trajetória.

Na meia-idade, há estudiosos que digam que a personalidade já está formada. Porém observa-se que há as estabilidades, mas há também as mudanças na personalidade.

Para Jung (1933, 1953, 1969, 1971 – Apud Papalia, 2012), as pessoas passam pelo processo de individuação e transcendência, que é quando ocorre a emergência do self verdadeiro por meio do equilíbrio ou integração das partes conflitantes da personalidade, incluindo aquelas que anteriormente foram negligenciadas (Papalia, 2012, pág. 544).

Para Erikson, as pessoas entram em seu sétimo estágio normativo, generatividade versus estagnação. Generatividade é a preocupação de adultos maduros em estabelecer e orientar a próxima geração, perpetuando-se através da influência sobre aqueles que o sucedem (Papalia, 2012, pág. 544).

As pessoas na meia-idade tendem a ser mais generativas que as mais novas e que os mais velhos; e umas pessoas podem ser mais generativas que outras. O alívio das responsabilidades familiares e profissionais, que geralmente surgem entre os 40 e 60 anos, podem contribuir para que a pessoa seja generativa, mesmo que não o tenha sido anteriormente, ou dar continuidade ao processo. No que diz respeito aos gêneros, os homens tendem a ser menos obcecado com o trabalho e mais preocupado com os relacionamentos e mais generativo (Vaillant 1993 – Apud Papalia, 2012).

Na meia-idade há também a reestruturação de papéis sócias, que é quando ocorre a separação dos filhos, alguns tornam-se avós, trocam de carreira profissional ou mesmo se aposentando, outros estão sendo pais agora, estão separando-se, então há a necessidade de adaptação à essas novas realidades.

Com essas mudanças, surge o que se chama crise da meia-idade, que ocorre, geralmente, entre 40 e 45 anos. Este é um período estressante desencadeado pela revisão e reavaliação da própria vida (Papalia, 2012 pág. 547). O que essa crise é a consciência da mortalidade, onde o sujeito percebe que sua vida é finita, que talvez não realizará todos os seus sonhos ou que a realização deles não lhe trouxeram tanta satisfação e vem então a necessidade de reestruturação da vida (Elliot Jaques, 1967 – Apud Papalia, 2012). Pessoas mais neuróticas tendem a fazer esse processo encarando-o como uma crise, mas pessoas com uma maior capacidade de resiliência, tendem a passa-lo de forma mais tranquila, com mais sucesso. E embora a construção da identidade seja uma característica da adolescência, ela continua a se desenvolver ao longo da vida, como acontece nesse momento da idade intermediária (Papalia, 2012). A identidade é construída quando a pessoa tem percepções de si mesma e integra essas percepções com sua realidade. Essas percepções são continuamente revisadas e novamente assimiladas.

Na identidade, a generatividade é considerada um aspecto em sua formação. Pessoas que têm sua identidade mais bem formada, que são mais seguras em suas vidas, têm maior capacidade de doação de si.

O bem-estar psicológico positivo está intimamente interligado com a visão que a pessoa tem de si mesma. Ele tende a aumentar na meia-idade, porém entre as mulheres, tende a ser menor. Nessa idade, os adultos intermediários também estão satisfeitos com suas vidas, embora, essa não seja um regra universal.

Os relacionamentos na meia-idade – sejam eles de

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