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Resumo Do Livro "Superando O Racismo Na Escola"

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Por:   •  24/2/2014  •  421 Palavras (2 Páginas)  •  7.931 Visualizações

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O livro traz a reflexão sobre o lugar das tradições africanas no redesenho cultural da escola brasileira e incentiva professores e professoras a relacionarem-se com o mundo de possibilidades que a sociabilidade negra criou, para além das referências e práticas eurocêntricas, cuja reiteração e reprodução na escola brasileira ainda fazem desta mais um problema do que uma solução para os desafios de nossa sociedade. Mostra também a forma dos educadores de lidarem com tal postura (ainda) da sociedade quanto às chamadas “minorias”.

Para demonstrar um jeito mais simples de objetivar a tarefa do diálogo com os alunos em geral, sobre preconceito e descriminação, o autor aponta vários tipos de preconceito, mesmo o bullying nas escolas e começa através da forma mais comum de discriminação: o racismo.

Kabengele Munanga fala sobre o estigma que pairou sobreo negros, desde a escravidão e que perdura até os dias de hoje, citando outros autores. Ele diz que “o racismo é a pior forma de descriminação porque o discriminado não pode mudar as características raciais que a natureza lhe deu. [...]”. Entretanto, essa forma de pensar não é a mais objetiva e crucial, pois o verdadeiro racismo veio ante o cristianismo do século XV. Através dos europeus, as Américas, a Ásia e, principalmente, a África foram tomadas como bárbaras ou até pagãs e o racismo foi tomado “como uma prática necessária e justificável.”.

Aristóteles disse que alguns nasceram para serem senhores e outros para serem escravos. Entretanto, seria essa uma forma adequada de pensar? O ponto fundamental a captar é: será que estamos entendendo o que acontece nas escolas, com nossos alunos? O autor explicita que o racismo é onipresente e forte. Ainda fala sobre a animalização do negro. Acontece basicamente na nossa frente e de forma inacreditável. O autor exemplifica, falando sobre os livros didáticos e como o negro, na maioria das vezes, aparece em situação inferior a do branco.

Nas escolas, esse sentimento é presente e não se pode negar o racismo latente. Isso povoa as classes do nosso país e a medida que o professor deve tomar é estar sempre alertando os alunos sobre a forma de preconceito e descriminação. Kabengele ainda fala sobre o conceito de estereótipos e como podem se aproximar do preconceito.

Trata-se de uma obra para refletir e propor mudanças contra uma das mais perversas formas de violência perpetradas cotidianamente na sociedade brasileira. Os destinatários naturais deste livro são os professores(as) da educação básica. Esta obra sugere atitudes práticas de desconstrução e reversão da ideologia e dos estereótipos racistas no cotidiano escolar.

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