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Resumo Errado

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Por:   •  24/11/2014  •  697 Palavras (3 Páginas)  •  437 Visualizações

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Em seu livro, Laraia busca desenvolver um conceito de cultura a partir das manifestações iluministas até os autores modernos e demonstrar como a cultura influencia o comportamento social e diversifica enormemente a humanidade, apesar de sua comprovada unidade biológica.

Em seu livro, Roque de Barros trata da discussão de um dilema: a conciliação da unidade biológica e a grande diversidade cultural da espécie humana. “A natureza dos homens é a mesma, são os seus hábitos que os mantêm separados”. (Laraia, p.01, 1° paragrafo)

O autor retrata o homem como um ser que define a sua cultura superior a de outros homens. “Se oferecêssemos aos homens a escolha de todos os costumes do mundo, aqueles que lhes parecessem melhor, eles examinariam a totalidade e acabariam preferindo os seus próprios costumes, tão convencidos estão de que estes são melhores do que todos os outros.” (Laraia, p.02, 3° paragrafo)

Também há um claro preconceito com as demais

culturas. “... na verdade, cada qual considera bárbaro o que não se pratica em sua terra” (Laraia, p.04, 1° paragrafo). As diferenças genéticas não diferenciam a diversidade cultural existente. “não existe correlação significativa entre a distribuição dos caracteres genéticos e a distribuição dos comportamentos culturais.” (Felix Keesing). Como exemplo podemos tomar uma criança africana, que logo após o seu nascimento é levada para o Brasil e criada por brasileiros, ela ira assumir características culturais típicas brasileiras. Pode-se tomar essa questão como um consenso entre os antropólogos.

O conceito de Cultura, pelo menos como utilizado atualmente, foi definido pela primeira vez por Edward Tylor. A mente humana, opôs o nascimento é tomada como um recipiente vazio que pode ser enchido, assim sendo, preenchido por qualquer forma de cultura.

Ainda há uma preocupação para saber de onde surgiu a cultura. Isto é, o que diferencia o homem de todos os outros animais. Autores como Richard Leackey e Roger Lewin, que defendem a teoria do evolucionismo, dizem que o desenvolvimento do cérebro humano é uma consequência de vida arborícola, onde o faro perdeu muito de sua importância, foi

responsável por uma visão estereoscópica.

A antropologia moderna tem como uma de suas tarefas a reconstrução do conceito de cultura, fragmentado por inúmeras reformulações. Mas essa é uma discussão que nunca terminará, pois a compreensão exata do conceito de cultura significa a compreensão da própria natureza humana, tema perene da incansável reflexão humana. “Os antropólogos sabem de fato o que é cultura, mas divergem na maneira de exteriorizar este conhecimento” (Murdock – 1932). Falta um consenso para definir cultura entre os antropólogos, uma questão que ate então não foi resolvida.

Cada cultura tem uma maneira distinta de comunicar-se, podendo ir de símbolos, língua falada e grafia. Tomemos como exemplo a floresta amazônica não passa para o antropólogo — desprovido de um razoável conhecimento de botânica — de um amontoado confuso de árvores e arbustos, dos mais diversos tamanhos e com uma imensa variedade de tonalidades verdes. A visão que um índio Tupi tem deste mesmo cenário é totalmente diversa: cada um desses vegetais tem um significado qualitativo e uma referência espacial.

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