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Resumo: O monge e o Executivo

Por:   •  27/4/2016  •  Resenha  •  2.408 Palavras (10 Páginas)  •  771 Visualizações

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“O Monge e o Executivo”

No Livro O Monge e o Executivo, o autor James Hunter, relata uma fase da vida do executivo bem sucedido John Daily. John é casado a 18 anos com Rachel, uma psicóloga, e pai de dois filhos, um menino e uma menina. Em diversas fases de sua vida, como em seu batismo, crisma, casamento, e em um sonho frequente, ele se depara com o nome “Simeão”, apesar de Rachel tentar convence-lo de que não era apenas uma coincidência e de que havia significado para este nome, John não acredita.

Ele atravessa por um momento difícil, uma fase em que apesar de todas as realizações profissionais e financeiras, não se sente feliz e percebe que os relacionamentos que mais lhe importam, da esposa e filhos, não vão bem e que mesmo no trabalho, onde se sentia confiante, alguns atritos e desgastes lhe apontam problemas, e sem saber como resolve-los John vai tornando-se uma pessoa apreensiva, tomada internamente por tumultos e conflitos e que facilmente se aborrece.

Conhecendo o marido, Rachel o aconselha a conversar com o pastor da igreja, pela insistência ele resolve atender o pedido. O pastor sugere a John passar uns dias num mosteiro, fazendo uma pausa, para tentar refletir e achar as melhores soluções para seus problemas. Mesmo contrariado, a curiosidade pelo paradeiro de um lendário ex-executivo dos EUA, Leonard Hoffman, chama-lhe a atenção e apoiado por sua esposa decide ir ao retiro por uma semana.

Ao chegar ao retiro e perguntar sobre Len Hoffman, ele descobre que agora o ex-executivo tem um nome diferente, chama-se irmão “Simeão”.

Capitulo I – As Definições

O primeiro dia no retiro começa com uma cerimônia religiosa as cinco e meia da manhã, após ele faz uma rápida pesquisa na internet sobre o lendário Len Hoffman, e segue para seu quarto as sete e meia, e lá encontra um frade idoso arrumando o vaso sanitário do banheiro do quarto. Era Len Hoffman. Meio sem jeito John pede para encontra-lo todos os dias do retiro, mas para isso Len precisa de permissão especial, então sugere o encontro para as cinco da manhã antes da primeira cerimônia do dia.

Ainda na manhã do mesmo dia, John seguiu para sua primeira aula. Irmão Simeão se apresentou e disse que nos sete dias partilharia com eles alguns princípios de liderança. Pediu que todos os participantes se apresentassem. Lee, o pregador e companheiro de quarto de John foi o primeiro, depois Greg, um sargento do Exército, Teresa, diretora de uma escola pública, Chris, treinadora do time de basquete de uma Universidade, e a última Kim, que John não ouviu por estar absorvido pelo pensamento do que iria falar dele próprio quando chegasse sua vez.

Foi uma boa oportunidade para Simeão colocar a importância da habilidade de ouvir para um líder. Frisar que ser líder é uma escolha e um papel de extrema responsabilidade e exige muito.

Sendo líder você exerce influência sobre os outros e isso requer doação pessoal

Segue-se a definição e diferenciação de termos importantes:

Gerente/Gerência: não é algo que você faça pelos outros, você gerencia coisas, como seu dinheiro, inventário, bens, talão de cheques.

Líder / Liderança: relacionada a pessoas, é a arte/habilidade de influenciar essas para fazer de boa vontade o que todos precisam, garantindo atingir objetivos para o bem comum.

Poder: é quando por força ou posição, obriga-se alguém a fazer sua vontade, mesmo que a pessoa não queira. Poder pode ser tomado, vendido, comprado. Esta mais relacionado a cargo e com o tempo pode gerar uma “rebeldia” do “subordinado”.

Autoridade: levar as pessoas a fazerem, por própria vontade, o que você quer por sua influência pessoal. É preciso desenvolver uma habilidade para exercer autoridade. Diz respeito a quem você é e ao seu caráter.

Como exercício foi pedido que todos os participantes do retiro escrevessem as características de uma pessoa que exerceu autoridade em suas vidas, pelas quais, tentariam fazer até o impossível. As principais respostas foram:

  • Honestidade
  • Bom exemplo
  • Cuidado
  • Compromisso
  • Bom ouvinte
  • Conquistava a confiança das pessoas
  • Respeitava as pessoas
  • Encorajava as pessoas
  • Atitude positiva e entusiástica
  • Gostava das pessoas

Todas essas características são comportamentais, portanto desenvolvidas, não nascemos com elas, escolhemos desenvolvê-las. Precisamos escolher os traços de caráter que queremos amadurecer e esforçar-se para tal.

Outro ponto levantado nesse capitulo, é que ao trabalharmos com pessoas lidamos com dois pontos, tarefa e relacionamento, os dois são importantes, e é preciso investir nos dois. Se valorizamos mais o cumprimento de tarefas e esquecemos o relacionamento pode haver perda da confiança, má qualidade de trabalho, rebeliões. Se cultivarmos apenas relacionamentos e não exigirmos o cumprimento de tarefas, não temos liderança, portanto é preciso construir relacionamentos enquanto executamos as tarefas. O cargo de liderança exercido por uma pessoa com extrema aptidão técnica e péssimo relacionamento interpessoal, é um conceito de liderança defeituoso.

Tudo na vida gira em torno de relacionamentos, portanto temos que nos esforçar para conseguir construir relacionamentos saudáveis com Deus, com a nossa família, com a equipe de trabalho, com os fornecedores, clientes, etc. E o ingrediente mais importante para um relacionamento bem sucedido é a confiança.

Capitulo II – O Velho Paradigma

Este capitulo, começa ressaltando a importância de ser um bom ouvinte. Quando interrompemos nossos liderados, ou qualquer pessoa, no meio de uma frase, transmitimos mensagens negativas, como: “não estou prestando atenção no que você está me dizendo”, “não valorizo sua opinião”, e “acredito que minha opinião é mais importante do que a sua”. Estas são mensagens de desrespeito e precisam ser evitadas pelo líder.

Outro ponto levantado são os paradigmas, ou padrões psicológicos, ou ainda modelos que formamos e seguimos para “enfrentar” a vida, eles não devem e não podem ser considerados como verdade absoluta, pois nos deixaria paralisados, impediria de aceitarmos mudanças e novas informações. O mundo está em constante mudança, que nos tiram da zona de conforto, nos desafiam e nos forçam a fazer as coisas de maneira diferente. No mundo organizacional há o velho paradigma piramidal, estabelecido do vértice para baixo, “onde quem tem o ouro faz as regras”. Um exemplo é a organização militar. Nesse modelo de organização todos olham para cima, o importante é satisfazer o “chefe”. Começa-se então uma discussão em relação a estabelecer um novo paradigma mais adequado ao mundo de hoje, onde o foco seria servir o cliente. Os mais próximos ao cliente são os empregados, então os supervisores deveriam se preocupar em “servir” os empregados e os gerentes servir os supervisores e assim por diante, o modelo piramidal seria invertido começando de baixo para o vértice. Importante salientar que servir, não significa fazer tudo que uma pessoa quer, não significa fazer suas vontades, e sim identificar e satisfazer suas necessidades, mesmo aquelas que nem elas sabem que tem, significa fazer o que precisam.

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