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Resumo Olga

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Por:   •  4/3/2015  •  610 Palavras (3 Páginas)  •  329 Visualizações

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O filme é um adaptação do livro OneFlew Over the Cuckoo's Nest de KenKesey, que trazia as experiências do autor durante seu trabalho de pesquisador em um centro psiquiátrico. Lançado em 1975, buscando fazer uma análise crítica às formas de tratamento e de como a loucura era (é) tratada pelos ditos normais, visto que, uma das principais razões da produção do filme foi uma forma de criticar as instituições psiquiátricas americanas da época e o conservadorismo do partido Republicando dos Estados Unidos.

Como protagonista da história de Randall McMurphy, um preso rebelde que finge ser louco para ser transferido, o que ele pensou ser um lugar mais fácil de viver, o asilo de loucos. Contudo, as atitudes do personagem não demonstram nenhum problema na saúde mental o que gera grandes discussões entre ele, a enfermeira Mildred Ratched os médicos da clínica que unem para amedrontá-los e denegri-los. Ao entrar no sanatório McMurphy observa toda a rotina monótona a qual os pacientes eram submetidos e como não se adapta a ela tenta mudá-la. Ao fazer isto é reprimido pelos dirigentes, médicos e enfermeiros do local. Por diversas vezes sua insanidade foi contestada, mas como era de seu interesse McMurphy fazia se passar por doente mental.

A primeira coisa que se percebe ao analisar as formas de tratamento aplicadas no sanatório, é que parece não haver preocupação com saúde metal dos internos, mas sim com a ordem e com o controle institucional. Os pacientes são submetidos a uma rígida rotina, intensa medicação e a terapia em grupo são feita de forma humilhante, onde todos expõem seus maiores problemas e traumas.

.A cena em que todos andam em círculos e sentem-se acomodados com aquilo, na mesma cadência, um atrás do outro, em círculo, servindo para uma verdadeira lavagem cerebral tendendo exatamente à anulação das vontades individuais, o nosso anormal revolta-se e começa a andar em sentido inverso, assustando a todos, que ficam desesperados com a nova situação. Ele passa a ser um anormal que deve ser contido com remédios tranquilizadores, o comportamento é antissocial, transtorno para o qual, a psiquiatria não tem até hoje, intervenção eficaz e onde afloram os procedimentos mais questionáveis dos hospitais, medicações, eletrochoque e lobotomia.

As punições feitas através de agressões físicas como choques elétricos visavam na verdade assustar os outros pacientes para evitar que fizessem o mesmo. Com passar do tempo os outros pacientes foram encontrando em McMurphy aquilo o que eles gostariam de ter, mas não podiam devido à organização da clínica, ou seja, elegeram McMurphy como um líder e ao mesmo tempo como um protetor contra as ameaças de punições, já que este não demonstrava medo ao receber uma punição e mantinha o seu principal objetivo, alcançar a liberdade.

Aos poucos McMurphy percebe que o hospicio pode ser muito pior que a prisão, nesse novo universo cercado de pacientes inseguros, ansiosos e constantemente dopados. Pessoas que buscaram refúgio da sociedade no hospicio.O filme em certos pontos demonstra as técnicas da psiquiatra clássica onde a doença é tratada como orgânica curável com medicamentos ou procedimentos médicos, mas em sua essência o estranho no ninho é um poderoso filme antipsiquiátrico. A história é conduzida de modo apoiar os internos, ao invés de seus guardiões. Deste modo o filme demonstrou as atrocidades passadas pelos loucos em um sanatório, como o eletro choque e a lobotomia e reforçou a tese de que estes procedimentos não eram corretos, e não surtiam efeito, levando-os ao desuso por serem consideradas ferramentas politicamente incorretas métodos indesejável e ditatorial da sociedade estabelecida para impor castigo e submissão.

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