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Resumo Terceiro Capítulo "Educação Como Prática Da Liberdade"

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Por:   •  10/4/2014  •  726 Palavras (3 Páginas)  •  1.265 Visualizações

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RESUMO DO TERCEIRO CAPÍTULO DO LIVRO “EDUCAÇÃO COMO PRÁTICA DA LIBERDADE” DE PAULO FREIRE

Neste capítulo, Paulo Freire faz uma crítica à educação tradicional que, na época, início dos anos 60, eram as práticas pedagógicas aplicadas nas escolas de todo o Brasil. Ele insiste na necessidade da superação desta situação, demonstrando acreditar no ser humano e na sua capacidade e aptidão de educar-se como sujeito inserido no processo histórico.

Preocupado e propenso a encontrar uma resposta no campo da Pedagogia às condições da transição brasileira (sociedade crítica pensadora), Paulo Freire entendia que a contribuição a ser trazida pelo educador brasileiro à sua sociedade haveria de ser uma educação critica, uma educação que tentasse a passagem da transitividade ingênua à transitividade critica. A educação na visão de Paulo Freire devia realizar-se como prática da liberdade. Os caminhos da libertação só estabeleciam sujeitos livres e a prática da liberdade só poderia se concretizar numa pedagogia em que o oprimido tivesse condições de descobrir-se e conquistar-se como sujeito de sua própria destinação histórica. Ele entendia que seria necessária uma educação para a decisão, para a responsabilidade social e política. Educação que o colocasse em diálogo constante com o outro, pois a democracia implica mudança.

Quando se pensa em Educação Popular, logo se recorre às idéias de Paulo Freire, pois, durante toda a sua vida dedicou-se com a questão do educar para a vida, através de uma educação preocupada com a formação do indivíduo crítico, criativo e participante na sociedade. Nestes termos, é relevante observar que o ser humano nesta educação, é um sujeito que não deve somente "estar no mundo, mas com o mundo", ou seja, fazer parte dessa imensa esfera giratória, não apenas vivendo, mas construindo sua própria identidade e intervindo no melhoramento de suas condições enquanto cidadão e buscando o direito de construir uma cidadania igualitária e justa.

Paulo Freire faz uma ressalva em relação às práticas pedagógicas que resistem à teoria. A educação escolar vigente não é teórica porque lhe falta o gosto da comprovação, da invenção e da pesquisa; ela não comunica. O autor enfatiza que nada ou quase nada existe na educação formal que desenvolva no estudante o gosto da pesquisa e da contestação. O que implicaria o desenvolvimento da consciência transitivo-crítica.

Paulo Freire faz uma crítica à educação tradicional no Brasil, o autor defendia que seria necessária uma educação para decisão, para uma responsabilidade social e política. Educação que o colocasse em diálogo sempre com o outro, através de uma visão crítica e não apenas passiva. Freire concebia um processo pedagógico de educar o sujeito histórico e politizado dentro de uma análise crítica da sociedade. Quanto menos criticidade entre os educadores, tanto mais ingenuamente tratam os problemas e discutem superficialmente os assuntos. Esta parecia ser uma das grandes características da educação escolar brasileira na sociedade fechada.

A Pedagogia Crítica recusa a tese de que o conhecimento e a escola são neutros e que, portanto, os professores devem ter uma atitude neutra. A escola é um processo político, não apenas porque contém uma mensagem política ou trata de tópicos políticos

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