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Resumo - Tomada de Decisões

Por:   •  16/1/2017  •  Resenha  •  443 Palavras (2 Páginas)  •  893 Visualizações

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CAPÍTULO 6 – Tomada de decisões individual (p. 85 – 99)

ROBBINS,S.P. FUNDAMENTOS DO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL. SÃO PAULO: PEARSON PRENTICE HALL,2009.

ROBBINS (2009) discute, no Capítulo 6, como o processo de tomada de decisões deveria ser realizado, utilizando a racionalidade, e como realmente estas escolhas são feitas, devido à limitação da racionalidade.

No modelo ideal, o tomador de decisões é racional e suas escolhas visam maximizar ou otimizar os resultados. Para isto, deve-se obedecer as etapas abaixo:

  1. Definir o problema: ter clareza do problema;
  2. Identificar os critérios de decisão: conhecer as opções;
  3. Atribuir pesos específicos a cada um desses critérios: ter clareza das preferências;
  4. Desenvolver alternativas: manter as preferências constantes;
  5. Avaliar as alternativas desenvolvidas: ausência de limitação de tempo ou custos;
  6. Escolher a melhor alternativa: escolher a alternativa com retorno máximo.

Além disso, é importante que o tomador de decisões racional seja criativo, uma vez que a criatividade permite que o decisor avalie e compreenda melhor o problema, inclusive observando aspectos que passam despercebidos pelos outros, ajudando a identificar todas as alternativas viáveis.

Porém, no mundo real, grande partes das decisões não seguem o modelo racional. Quando enfrentamos um problema complexo, tendemos a reagir reduzindo-o a um nível em que possa ser mais facilmente compreendido. Então, as pessoas se contentam em encontrar uma solução aceitável ou razoável para seu problema, sem buscar a alternativa ótima.

Nesta tentativa de construção de um modelo simplificado, para compensar a limitação da racionalidade, e na tentativa de agilizar o processo de tomada de decisão, o decisor pode ter seu julgamento prejudicado por erros e vieses:

  • Viés do excesso de confiança: faz pensar que sabemos mais do que realmente sabemos. Desta forma, não duvidamos ou analisamos as alternativas;
  • Viés de ancoragem: fixar numa informação como ponto de partida e ignorar todo o resto;
  • Viés de confirmação: buscamos informações de maneira seletiva, baseando em escolhas anteriores e ignorando aquelas que as contestem;
  • Viés da disponibilidade: tendemos a basear os julgamentos nas informações mais facilmente disponíveis;
  • Viés da representatividade: viabilidade de um acontecimento tentando ajustar a uma categoria preexistente. “É tudo farinha do mesmo saco.”
  • Escalada do comprometimento: apego a uma decisão anterior, mesmo que esteja errada. O comprometimento com ações prévias é uma demonstração de coerência;
  • Erro de aleatoriedade: acreditar que pode prever eventos aleatórios;
  • Viés da compreensão tardia: tendência equivocada de acreditar prever o resultado de um evento, depois que ele aconteceu. “Engenheiro de obra pronta”

Além da limitação da racionalidade, as diferenças individuais (personalidade, sexo, desenvolvimento moral, escolha com ética), as limitações organizacionais (políticas das empresas) e as diferenças culturais influem diretamente no processo de tomada de decisões, de forma que mesmo que estejam diante da mesma situação, pessoas diferentes tomam diferentes decisões.

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