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Revisão de modelos teóricos da psicologia

Por:   •  8/4/2015  •  Resenha  •  4.015 Palavras (17 Páginas)  •  226 Visualizações

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Revisão modelos teóricos da psicologia

Introdução a psicologia:

• PRÉ-CONDIÇÕES SOCIOCULTURAIS PARA O APARECIMENTO DA PSICOLOGIA COMO CIÊNCIA NO SÉCULO XIX:

Determinação; Liberdade; Individualidade; Integração social; Espiritualidade.

• PARA QUE EXISTA O INTERESSE EM CONHECER CIENTIFICAMENTE O “PSICOLÓGICO” SÃO NECESSÁRIAS DUAS CONDIÇÕES:

a) a experiência da subjetividade privatizada: sujeitos capazes de decisões, emoções, sentimentos privados, Sentir que parte das nossas experiências são internas e mais ninguém tem acesso a elas.As formas de pensarmos e sentirmos a nossa própria existência não são universais. Irrupções da experiência :Situações de crise social – perda de referência coletiva (religião, raça, povo,...) – o homem descobre que é capaz de tomar decisões (certo e errado) e que é responsável por elas.(quem sou eu ? como sinto? O que desejo? O q é certo ou errado para mim?

b) a experiência da crise desta subjetividade: sociedade mudada, o individuo se da conta de que é dono de si, e responsáveis pelas decisões. Ela entra em crise quando se descobre que a liberdade e a diferença são, em grande medida, ilusão, quando se descobre a presença forte, mas sempre disfarçada, das disciplinas em todas as esferas da vida, intimas e profundas.quando cada um começa seguir seu próprios interesses, os conflitos de contradição começam a ser desencadeando guerras, associações, revoltas, movimentos etc.

 PSICOLOGIA COMO CIÊNCIA: ao lado da emergente da subjetividade privatizada e consequentemente sua crise, surge no ESTADO a necessidade de recorrer a praticas de previsões e controle desses indivíduos. Como lidar melhor? Como entender? Como seleciona los para diversos trabalhos? Em todas essas questões surge o reconhecimento que existe um sujeito individual, e a esperança que é possível padronizarem-lo, normatiza-lo, coloca-lo a serviço da ordem. Surge então nesse modo a demanda por uma psicologia aplicada, para a produção de conhecimento psicológico de forma a tornar eficazes suas formas de controle. Estado: necessidade de recorrer a PRÁTICAS DE PREVISÃO E CONTROLE  COMO LIDAR MELHOR COM OS SUJEITOS INDIVIDUAIS?DEMANDA PARA UMA PSICOLOGIA APLICADA NAS ÁREAS DA EDUCAÇÃO E TRABALHO – TÉCNICAS DE CONTROLE.FINAL DO SÉC. XIX estão dadas as condições para a elaboração dos projetos da psicologia como ciência independente e para as tentativas de definição do papel do psicólogo como profissional das áreas da saúde, educação e trabalho. Educação e Trabalho: Regime disciplinar. Psicologia clínica e a crise da subjetividade privatizada. Psicólogo: adivinho ou bruxo. Psicologia: ingrediente da nossa cultura – subjetivista e individualista – pouco crítica. Autoajuda.

 CONTRIBUIÇÕES PARA A PSICOLOGIA COMO CIÊNCIAS:

Idade média – única ordem superior que amparava e constrangia;

Renascimento – perda de referências. A falência do mundo medieval e a abertura do ocidente ao restante do mundo teriam lançado o homem europeu numa condição de liberdade e desespero simultaneamente.

Idade Moderna: racionalismo/empirismo.

Romantismos:iInício do séc. XIX: campo das artes e da filosofia. Cada um é diferente e a liberdade é a liberdade de ser diferente. Mas é possível uma comunicação entre esses seres diferentes  os grandes e intensos sentimentos podem reunir os homens apesar de suas diferenças. Saudades da comunidade.

A IDEOLOGIA LIBERAL ILUMINISTA Suas principais ideias se manifestaram na Revolução Francesa (1789).  Crença na Fraternidade Todos são iguais (em capacidade e em direitos), e devem ser livres, mas tem interesses próprios

Mesmo as teorias psicológicas que não se restringem à experiência imediata da subjetividade individualizada, ao serem assimiladas pela sociedade, têm se tornado uma forma de manter a ilusão da liberdade e singularidade de cada um, em vez de compreender e explicar o que há de ilusório nessas ideias. É assim que a psicologização da vida cotidiana tem nos levado a pensar o mundo social e a nós mesmos a partir de uma visão bem pouco crítica”. Isso poderia ser designado como hiperindividualismo, e cultiva-lo é exatamente o contrário do que poderíamos esperar de qualquer psicologia científica. Essa afirmativa não parte de uma postura moral do tipo “não é direito pensarmos em nós como se fôssemos o centro do universo”. O problema é que de fato não somos, e a tarefa da ciência moderna tem sido sempre a de nos recordar que o Sol não gira em torno da Terra. Embora pareça”.

EVOLUÇÃO CIENTIFICA DA PSICOLOGIAc

 No sec. XIX o processo de industrialização e o avanço capitalista faz com que os conhecimentos da ciências se tornem necessários. A noção da verdade passa a contar com o aval da ciência.a filosofia adapta-se aos novos tempos, surge o positivimos(A.Comte) O positiviscmo defende a ideia de que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro. De acordo com os positivistas somente pode-se afirmar que uma teoria é correta se ela foi comprovada através de métodos científicos válidos. Noção cientifica: objetividade, empirismo,experimentação,quantificação,cetista. Método natural da física para construção de um novo conhecimento. Será somente no século XIX que nasce o projeto de um conhecimento científico do psiquismo humano. Para se chegar a este ponto, foi necessário que a filosofia chamasse a atenção para a própria estrutura do nosso psiquismo como condição de qualquer conhecimento, criando assim um interesse pela psicologia, até culminar com estudos da Psicologia experimental de Wundt (1832-1920), marco que caracteriza a psicologia enquanto ciência.Como disciplina independente, emancipada da Filosofia e da Religião, a Psicologia se ocupava da pessoa humana em geral. Antes do final do século XIX, o domínio da psicologia se expandiria e passaria a incluir processos mentais como a memória e estudos a cerca da aprendizagem. Segundo Bock et al (1995, p.37), a Psicologia adquire o status de ciência na medida em que se “liberta” da filosofia e atrai novos estudiosos pesquisadores que guiados por novos padrões para a produção do conhecimento passam a: definir seu objeto de estudo → o comportamento, a vida psíquica, a consciência; delimitar seu campo de estudo → diferenciando-o de outras áreas como a Filosofia e a Fisiologia( processos mentais) ; formular métodos para o estudo deste objeto(mente);formular teorias enquanto um corpo

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