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Serviço Social

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Por:   •  6/4/2014  •  2.618 Palavras (11 Páginas)  •  282 Visualizações

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CURSO: Serviço Social

DISCIPLINA: Psicologia do Serviço Social 2

Acadêmicas:

Aparecida Maria da Silva RA- 6791311120

Claudinete L.A.M.Leite RA- 6751343909

Dioraci Bento de Lima RA- 6994482281

Josiane Emboaba RA- 6946426843

Sandra Maria da Silva RA- 6921423107

Prof. EAD: Helenrose

Tutor Presencial: Giane Amstaldem

Tutor à distância: Giane Amstaldem

Indaiatuba, de abril de 2014.

Esta atividade tem o objetivo de identificar os fenômenos de Humilhação Social e Invisibilidade Publica na vida cotidiana.

Humilhação Social

O texto mostra a invisibilidade social de diferentes classes trabalhadoras que sofrem com o preconceito diário, proveniente da pobreza que alastra em todo o país, onde em luta pela sobrevivência o individuo se submete a todo tipo de humilhação e discriminação. Onde as Pessoas são um conjunto de normas e regras, não por visar um bem estar da coletividade, mas uma individualização do sujeito. O direito humano deixa de ser resultado de colaboração, mas uma tarefa do individuo isolado. A liberdade é firmada como um valor individual.

A sociedade burguesa se esvazia atendendo uma ordem do mercado e não da vida comum, transformando em máquinas os relacionamentos sociais. Desta forma quem não se adapta às exigências do mercado, geralmente os pobres são excluídos, privados de usufruir os bens públicos. Exemplos: teatros, cinemas, restaurantes. Não existe nada mais angustiante para essas pessoas que conhecem a vida comunitária, usufruírem de um bem público enquanto muitos são privados de tal, essa impossibilidade gera um sentimento de vazio não consentimento de sua existência. Acostumado a comunicar, ser solidário, trazendo a comunicação com o outro, não se adapta aos enigmas da desigualdade de classes.A humilhação do proletário existe não porque ele a imagina, mas por uma situação real de rebaixamento, onde a submissão se torna espontânea automática. As forças de trabalho são divididas, intelectual e manualmente, constituindo assim os que mandam, deixando de lado suas mãos, e os que obedecem à frente a todas as exigências do mercado de trabalho, usando sua força. Diante da necessidade naturalizam a humilhação, com o pensamento da dependência daquele trabalho, não tendo condições de exercerem outra função. Interiorizando sua condição de inferioridade, pensando realmente como tal. A desigualdade e a invisibilidade social na formação da sociedade brasileira.

“Assumir um Compromisso Social é questionar o que está colocado como verdade, e em alguns momentos não aceitar “[...] que as coisas são porque são, mas sempre duvidar e buscar novas respostas”. [...] É estranhar, é inquietar-se com a realidade [...]” (BOCK, p. 327,1999).

Existem muitos profissionais que não são visualizados pela sociedade mesmo tendo seu trabalho como imprescindíveis passam despercebidos considerados apenas como uma sombra na sociedade, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada á divisão do trabalho. Onde se enxerga somente a função e não a pessoa.O desejo dos excluídos é ser gente, tornar-se gente. Segundo Spossati (1995) esses sujeitos podem ser definidos como menos cidadãos, os “não visíveis”. Para a autora, o homem só é reconhecido quando são trabalhador e contribuinte da previdência, ou seja, para o estado. É negado a ele seu direito de acesso, quando o mesmo não tem um trabalho o estado não pode garantir uma seguridade social ao sujeito que é menos cidadão. Não cabe o direito de reivindicar, exigir, mas agradecer a algum beneficia concedido. Isto é bem contraditório, pois existem alguns sujeitos que contribuem para a previdência e mesmo assim seus direitos não são assegurados, vivem de favores, com o resto dos outros.

Á partir das reflexões percebeu psicólogo e sociólogos trabalhando sobe um mesmo objeto de estudo. A sociologia se esforça para dar conta deste contexto sócio histórico, a psicologia vai direto ao relato dos seus sujeitos propondo interlocuções mais tímidas. Abre espaço para as investigações de outros temas

Em geral, evidenciada pelas dimensões econômicas objetivas, sobretudo na diferença da distribuição da renda, ela inclui também dimensões relativas a aspectos existenciais, a relações sociais e a expressão política. O histórico acesso diferenciado a recursos, tanto de ordem material como simbólica, caracteriza o contexto no qual as pessoas se desenvolvem e constroem suas subjetividades. A Psicologia, com suas perspectivas naturalizantes, esteve de costas para a realidade social e por muitos anos produziu um saber e um fazer que desconsideraram questões importantes e aspectos fundamentais de nossa realidade latino-americana. É preciso injetar realidade social na Psicologia. A desigualdade é um destes aspectos que precisam estar presentes na Psicologia. A desigualdade social se apresenta como uma condição social onde as relações sociais estão caracterizadas pelo acesso diferenciado aos bens culturais produzidos pela coletividade; nas relações uns são possuidores e os outros carentes; uns são doadores e os outros receptores; uns valem mais que outros; uns são hierarquicamente superiores a outros na escala social. Os direitos não estão adequadamente e nem igualmente distribuídos. Os espaços estão desigualmente divididos; o poder político está concentrado na mão de grupos dominantes da elite. Esta é a realidade social que dá base para a produção das subjetividades em nossa realidade brasileira e que, infelizmente, a Psicologia tem ignorado. Por trás da desigualdade social há sofrimento, medo, humilhação, mas há também o extraordinário milagre humana da vontade de ser feliz e de recomeçar onde qualquer esperança parece morta. A Psicologia tem o dever de resguardar essa dimensão humana nas análises e intervenções sociais, desmentindo as clássicas imagens dos desvalidos contentando-se em se conservar vivos. Assim, ela colaborar com aperfeiçoamento de políticas

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