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TCC - Terapia Cognitivo Comportamental

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Por:   •  11/5/2014  •  749 Palavras (3 Páginas)  •  942 Visualizações

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Alagoas – 2014.

Relato da Psicóloga Edja Lima de Andrade Belo CRP 15ª |2821, Graduada na Universidade Federal de Alagoas – UFAL, especialista em Terapia Cognitivo Comportamental – Atuação Clínica.

Ao iniciar o curso em 2002, em um trabalho em sala de aula escolhi pesquisar sobre Terapia Cognitivo Comportamental – TCC, ao continuar o curso a decisão pela abordagem foi em 2007 quando iniciei um curso de Formação em TCC pelo NAPC- Núcleo Alagoano de Psicoterapia Cognitiva. No fim do Curso de Psicologia em 2008, Iniciei a pós Graduação em Terapia Cognitiva comportamental, sendo hoje especialista na área. Depois me dediquei a área infantil realizando um curso pela ATC-PE – Associação de Terapias Cognitivas de Pernambuco. Além disso, a psicoterapia pessoal que realizei também foi em TCC. Desde lá vivencio somente essa abordagem. Atuo na área clínica a 5 anos, com o público infantil, adolescente e adulto.

É uma linha racional, sistemática, favorecendo a compreensão de diferentes transtornos por parte dos pacientes, os pacientes têm conhecimento de seu possível transtorno. O nome do estudioso de referência é Aaron Beck, que desde a década de 50, discordando em parte das descobertas de Freud, aprofundou seus estudos com depressivos, dando ênfase na importância a tudo que pensamos, acerca de nós mesmos, do outro e do futuro. Ele criou o modelo cognitivo: Nossos pensamentos geram sentimentos e comportamentos, alimentando nossas crenças. É uma abordagem psicoedutiva, que pede muita colaboração por parte do paciente, desde o paciente compreender como funciona o modelo cognitivo, seu transtorno, bem como a realizar tarefas escritas (transcrição cognitivas) a intervenções comportamentais. Ao iniciar nessa linha, ouvia dizer que seria a ideal para trabalhar com pacientes com transtornos ansiosos, depressivos e também com transtornos alimentares. Achei a abordagem moderna, diretiva e que poderia atender melhor as doenças atuais. Assim se deu minha escolha! Na prática, percebi também os mitos em torno da atuação clínica da terapia cognitiva, de que por exemplo, só tratamos dos tais transtornos mencionados. A verdade é que podemos lidar bem com eles, mas não somente com eles, assim como toda psicoterapia levamos em conta a necessidade de autoconhecimento, a auto percepção, a necessidade da fala, a escuta e acima de tudo a anamnese do paciente, sua história de vida atual e conflitos passados, de modo, que como qualquer psicoterapia, possamos trabalhar o individuo em sua dimensão.

As principais dificuldades encontradas na prática clínica são diversas, talvez semelhantes a tantos outros profissionais: trabalhar com pacientes resistentes, pouco reveladores, também os que desistem de seus tratamentos, que tem seu tempo para mudança, um tempo diferente do que desejamos. Outra dificuldade em consultório é intervir nos transtornos de personalidade de modo geral, pois são praticamente irreversíveis.

Um dos meus primeiros atendimentos, referente a paciente T.L, na época ela tinha 31 anos, depressão leve e atendia bem ao transtorno de personalidade dependente, tinha receios de tomar decisões sozinhas, vivia ansiosa ou depressiva, fazia de tudo para agradar, era dependente da avó, não trabalhava, não deu continuidade aos estudos etc. Havia um prejuízo funcional. Infelizmente a paciente não pôde dar continuidade

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