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TEORIA DA PERSONALIDADE DE RAYMUND BERNAD CATTELL

Por:   •  14/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.498 Palavras (6 Páginas)  •  1.709 Visualizações

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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU

UNIDADE DE JOÃO PESSOA

CURSO DE PSICOLOGIA

TEORIA DA PERSONALIDADE DE RAYMUND BERNAD CATTELL

ANÁLISE FATORIAL

ALUNOS: André Gomes de Carvalho

Janaína Duarte dos Santos

Edijane da Silva Pequeno

Ana Beatriz Costa Garcia

Maria José Mendes de Lima

Fernanda Dantas de Almeida

João Pessoa – PB

Junho de 2017

FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU

UNIDADE DE JOÃO PESSOA

CURSO DE PSICOLOGIA

TEORIA DA PERSONALIDADE DE RAYMUND BERNAD CATTELL

ANÁLISE FATORIAL

Resumo acadêmico apresentado à disciplina Tópicos Integradores do curso de graduação em Psicologia, da turma do 3º período da Faculdade Maurício de Nassau, sob orientação da Professora Drª. Annelyse Pereira, como requisito para aprimoramento técnico-científico e obtenção de nota.

João Pessoa – PB

Junho de 2017

INTRODUÇÃO

A Análise Fatorial com certeza é amplamente utilizada como um instrumento empírico comum por investigadores contemporâneos de várias orientações teóricas. Entretanto, a teoria de Cattell é de longe a teoria da personalidade mais elaborada baseada na Análise Fatorial.

Tipicamente, o teórico fatorial começa a estudar o comportamento com um grande número de escores para cada um de um grande número de sujeitos. O investigador aplica a técnica de Análise Fatorial para descobrir quais são os fatores subjacentes que determinam ou controlam a variação nas variáveis superficiais. Assim, ele espera identificar um pequeno número de fatores básicos cuja operação explica a maior parte da variação no grande número de medidas que o investigador tinha ao começar. Vamos examinar, resumidamente, a teoria da personalidade de Raymond B. Cattell.

  1. A VIDA DE CATTEL;

Raymund Bernard Cattell nasceu em Staffordshire, Inglaterra, em 1905, e sua formação foi toda na Inglaterra. Ele recebeu seu B.Sc. em química da Universidade de Londres em 1924, e seu Ph.D. em psicologia, sob a orientação de Sperman, desta mesma instituição, em 1929. Esta combinação incomum de um posto acadêmico seguido imediatamente por uma extensiva experiência em um ambiente clínico sem dúvida explica parcialmente a subsequente amplitude de interesse de Cattell.

Em 1937 ele recebeu um D.Sc. da Universidade de Londres por suas contribuições para a pesquisa da personalidade. Em 1953, ele recebeu o prêmio Wenner-Gre da Academia de Ciências de Nova York por seu trabalho sobre a psicologia do pesquisador.

Como todos os outros teóricos que enfatizam o método da análise fatorial, Cattell deve muito ao trabalho pioneiro de Spearman e aos amplos progressos de Thurstone. Ele tinha interesse em deslindar as dimensões subjacentes do comportamento e ênfase no sentimento em relação ao self que são vistos em roupagem moderna nos textos de Cattell. Os detalhes de muitas ideias teóricas, especialmente as relacionadas ao desenvolvimento, estão intimamente ligados às formulações de Freud e às de autores psicanalíticos que vieram depois.

Durante um período de quarenta anos, Cattell publicou um número surpreendente de livros e artigos, que não apenas cobrem o campo da pesquisa da personalidade e mensuração mental como tratam também de tópicos dos campos tradicionais da psicologia experimental, psicologia social e genética humana. A simples estatística desta produção é assombrosa. Cattell publicou mais de 400 artigos de pesquisa, cerca de40 livros, e mais de uma dúzia de testes diferentes para medir a personalidade, a inteligência e a psicopatologia.

  1. A NATUREZA DA PERSONALIDADE: UMA ESTRUTURA DE TRAÇOS

Raymond Cattel desenvolveu um estudo sobre personalidade que pudesse predizer de que modo uma pessoa se comportaria em uma determinada situação, baseando-se em observações de comportamento e em uma infinidade de dados, que eram submetidos a um procedimento estatístico denominado análise fatorial, em que ele correlacionava aspectos semelhantes de personalidade.

Para Cattell traços são unidades estruturais básicas da personalidade, relativamente permanentes, com valor de predição. Ou seja, traço é aquilo que define o que uma pessoa fará ao se deparar com uma situação definida.

Ele descobriu nove tipos de traços agrupados em quatro classificações:

1) Traços comuns – são aqueles que a grande maioria possui, mas a intensidade varia de uma pessoa para outra. Ex: inteligência

2) Traços singulares – são aqueles compartilhados por poucos, como os nossos interesses e gostos que nos distinguem como indivíduos. Ex: o interesse pela psicologia

3) Traços de habilidades – são os que determinam nossa capacidade e eficiência de executar bem uma atividade ou objetivo.

4) Traços de temperamento – são as emoções e sentimentos que ajudam a determinar como reagiremos às pessoas, ao ambiente e à situações. Ex: irritação ou calma.

5) Traços dinâmicos – são as forças, motivações e ambições que impulsionam nossas ações e comportamentos

6) Traços superficiais – são instáveis e transitórios. Ex: neuroticismo

7) Traços originais – ao contrário dos superficiais, são os elementos únicos, estáveis e permanentes do nosso comportamento

8) Traços constitucionais – são trações originais com determinação biológica, mas não são necessariamente inatos.

9) Traços moldados pelo ambiente – são traços originais com determinação do ambiente, como a influência da família, amigos e colegas de trabalho.

  1. TRAÇOS ORIGINAIS E DINÂMICOS

Os ergs são a fontes da energia inata ou a força propulsora para todos os comportamentos, as unidades básicas de motivação que nos guiam em direção a objetivos específicos. 

A análise fatorial de Cattell identificou 11 ergs. São eles: Raiva, atração, curiosidade, aversão, gregarismo, fome, proteção, segurança, autoafirmação, autossubmissão, sexo.

Erg é um traço original constitucional.

Sentimento é um traço original moldado pelo ambiente, pois provém de influências externas, sociais e físicas. Um sentimento é um padrão de atitudes adquiridas que se concentra num aspecto importante da vida, como a comunidade, o cônjuge, a ocupação, a religião ou o passatempo da pessoa. Tanto os ergs quanto os sentimentos motivam o comportamento, mas há uma diferença entre eles. O ergs é um traço constitucional, ele é uma estrutura permanente da personalidade. Pode intensificar-se ou diminuir, mas não desaparecerá. O sentimento, por originar-se em aprendizagem, pode ser abandonado e desaparecer, de modo que não terá mais importância na vida de uma pessoa. 

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