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TRÊS ENSAIOS SOBRE A TEORIA DA SEXUALIDADE

Por:   •  30/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.995 Palavras (12 Páginas)  •  616 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS[pic 1]

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DJHONATAN LUCAS MAGALHÃES SOARES

TRÊS ENSAIOS SOBRE A TEORIA DA SEXUALIDADE

RESUMO DO TERCEIRO ENSAIO

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Dourados

2016

CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS[pic 6]

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DJHONATAN LUCAS MAGALHÃES SOARES RGM 131.1241

MILA GARCIA SARI RGM 131.1285

GABRIELA CRESTANELO BALDIN RGM 131.1276

DENNIS FERNANDES DOS SANTOS RGM 131.1357

ALINE SOUZA DA SILVA RGM 131.1247

PATRICIA ALVES OLIVEIRA RGM 131.1266

TAYS CARLOS DUTRA RGM 131.1244

NADIA CAMILI A. RAGONI RGM 131.1307

TRÊS ENSAIOS SOBRE A TEORIA DA SEXUALIDADE

RESUMO DO TERCEIRO ENSAIO

Trabalho apresentado para a Disciplina de Psicologia do Desenvolvimento II do curso de Psicologia da UNIGRAN - Centro Universitário da Grande Dourados.

Professora Me. Josélia Ferraz Soares

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Dourados

2016

INTRODUÇÃO

O Terceiro Ensaio faz parte da obra de Sigmund Freud, Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade (no original em alemão, Drei Abhandlungen zur Sexualtheorie), publicado em 1905. O Terceiro Ensaio é intitulado como “As Transformações da Puberdade” e nele Freud sintetiza suas ideias a respeito da evolução da libido, que conduziria “a vida sexual infantil a sua forma definitiva e normal”. Enquanto no segundo, a sexualidade infantil, portadora aliás, dos caracteres da sexualidade em geral, é apresentada como essencialmente perversa e polimorfa, no terceiro, tais caracteres tendem a desaparecer.

AS TRANSFORMAÇÕES DA PUBERDADE

Foi com a chegada da puberdade que as mudanças levaram a vida sexual infantil a sua configuração normal definitiva. A pulsão sexual era chamada de auto erótica, agora encontra o objeto sexual.  O desenvolvimento sexual do homem é o mais consequente e também o mais facilmente acessível a nossa compreensão, enquanto o da mulher representa ate mesmo uma espécie de involução. O novo alvo sexual do homem consiste na descarga dos produtos sexuais; o anterior era a obtenção do prazer.

 Todas as perturbações patológicas da vida sexual devem ser consideradas como inibições do desenvolvimento.

O PRIMADO DAS ZONAS GENITAIS E DO PRÉ PRAZER

Os processos que destaca a puberdade com sua essência é o crescimento manifesto da genitália externa, que exibira durante o período de latência da infância, uma relativa inibição. Ao mesmo tempo, o desenvolvimento dos genitais internos avançou o bastante para que eles possam descarregar produtos sexuais ou conforme o caso recebê-los para promover a formação de um novo ser vivo.

 Os estímulos podem afeta-los por três caminhos: vindo do mundo externo, mediante a excitação das zonas erógenas já conhecidas, do interior do organismo, por vias que ainda temos de explorar, e da vida anímica que por sua vez é um repositório de impressões externas e um receptor de excitações internas.  Pelos três caminhos provoca-se o mesmo efeito, ou seja, um estado que se designa como excitação sexual e que se exprime por dois tipos de sinais, anímicos e somáticos. Anímico ele consiste num sentimento peculiar de tensão, de caráter externamente presente; entre os múltiplos indícios corporais situa-se em primeiro lugar uma serie de alterações nos genitais como o inequívoco sentido de serem disposições preliminares, preparativos para o ato sexual, ou seja, a ereção do membro masculino e a umidificação da vagina.

TENSÃO SEXUAL

O caráter de tensão da excitação sexual suscita um problema cuja solução é tão difícil quanto seria importante para a compreensão dos processos sexuais.Tal sentimento traz consigo uma pressão para alterar a situação psíquica, impulsiona de uma maneira que é totalmente estranha à natureza do prazer sentido.

Sempre que é produzida por processos sexuais, a tensão faz-se acompanhar pelo prazer, até mesmo nas alterações preparatórias das genitais evidencia-se de satisfação.O olho, talvez o ponto mais afastado do objeto sexual, é o que com mais frequência pode ser estimulado, na situação de cortejar um objeto, pela qualidade peculiar cuja causa no objeto sexual costuma ser chamado de “beleza”. A essa estimulação já se liga, um aumento da excitação sexual ou a produção dela, caso ainda esteja faltando.

O problema está justamente em saber como é que o prazer vivenciado pode despertar a necessidade de um prazer ainda maior.

O MECANISMO DO PRÉ-PRAZER

O papel desempenhado pelas zonas erógenas é claro, elas são todas usadas para proporcionar, mediante sua estimulação apropriada, um certo aumento do prazer; este leva um acréscimo de tensão que, por sua vez, tem de produzir  energia motora, necessária para levar a cabo o ato sexual.

O pré-prazer, portanto, é o mesmo que já pudera ser produzido, embora em menor escala, pela pulsão sexual infantil; o prazer final é novo e, portanto, provavelmente está ligado a condições que só surgem na puberdade. Elas são empregadas para possibilitar, por meio do pré-prazer delas extraído, como na infância, a produção do prazer de maior satisfação.

OS PERIGOS DO PRÉ-PRAZER

A ligação do pré-prazer com a vida sexual infantil é corroborada pelo papel patogênico. O mecanismo que está incluído o pré-prazer pode resultar, evidentemente, um perigo para a consecução do alvo sexual normal, o pré-prazer colabora com a tensão. Então ocorre uma falta na força pulsional para que o processo sexual seja levado adiante. A pré-condição dessa eventualidade, na vida infantil, a zona erógena ou a pulsão parcial correspondente haja contribuído numa medida incomum para a obtenção de prazer. Quando se somam com fatores que promovem a fixação, ocorre a sugestão que em época posterior da vida uma compulsão que resiste a incorporação desse pré-prazer . Isso gera mecanismos de muitas perversões e ocorre uma demora nos atos preparatórios do processo sexual. O malogro da função do mecanismo sexual por culpa do prazer é facilmente evitado quando na vida infantil se pronuncia igualmente o primário das zonas genitais. Durante os oito anos á puberdade, as zonas genitais já se comportavam de maneira semelhante à da maturidade. Já na infância junto ao prazer de satisfação, surge uma tensão sexual, bem menos constante e profusa. Tal sentimento traz consigo uma pressão para alterar a situação psíquica é impulsionada a mais estranha á natureza do sentido do prazer. A criança porta-se como um adulto a partir do momento em que transforma sua libido em angústia quando não pode satisfazê-lo, é inversamente quando um adulto neutralizado pelo sua libido insatisfeito comporta-se como uma criança em sua angústia, começa a sentir-se só, ou seja, uma pessoa de cujo amor se acredite seguro, e quer aplacar esse medo através das medidas mais pueris.

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