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TRABALHO EM GRUPO PSICOLOGIA NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Por:   •  16/9/2018  •  Resenha  •  2.972 Palavras (12 Páginas)  •  252 Visualizações

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QUESTÃO:

1) No texto de Luz (2016) quais as principais ações da psicóloga no âmbito da inclusão? Cite explicando os passos da atuação da profissional em seu município.

Inicialmente foi criado o Núcleo de Educação Especial, o qual era formado por profissionais da área de psicologia, fonoaudiologia e terapia ocupacional, tendo em vista oferecer atendimento de âmbito clínico aos alunos com deficiências. Somente em vista da demanda bem como da necessidade da escola, profissionais da área de psicologia foram contratados e efetivados. (LUZ, 2016).

Sendo assim, iniciando o primeiro mês de atuação a psicóloga trabalha com o objetivo de desconstruir a atuação clínica na escola, contextualizando o problema identificado. A psicóloga estabelece parceria com o antigo Núcleo de Educação Especial, tendo a oportunidade de alcançar as salas que possuem recursos multifuncionais e os alunos de inclusão, abrangendo oito escolas. (LUZ, 2016).

O processo de desconstrução com os profissionais mais antigos teve uma média de duração de seis meses, sendo que este acontecia em momentos distintos dentro do ambiente escolar. Desenvolveram-se reuniões com a equipe gestora, com os professores e supervisores escolares, por conta da evidencia da medicalização do aluno, fez-se necessário indicar quais são as novas formas de atuação do profissional de psicologia na área de políticas públicas e de assistência social, as quais podem trabalhar com esse aluno. (LUZ, 2016).

A psicóloga identificou a necessidade de um espaço mais ampliado para trabalhar com esses alunos, de modo que se realizou um diagnóstico situacional com o objetivo constatar a quantidade destes alunos dentro deste sistema de ensino e com o objetivo de compreender as demandas e necessidades dos alunos, bem como a situação e posição de sua família diante do processo de ensino-aprendizado. Este trabalho possibilitou identificar a falta de conhecimento dos docentes em relação ao processo de inclusão, não favorecendo a aprendizagem desses alunos. (LUZ, 2016).

Realizou-se um levantamento das principais demandas e desafios em relação ao processo de inclusão, e posteriormente houve reuniões com os gestores. As reuniões e formações eram direcionadas para atender as necessidades que foram coletadas neste levantamento, visando potencializar as ações dentro da escola tendo em vista o processo de inclusão. (LUZ, 2016).

A psicóloga atuou de modo a realizar formações que desmitificavam a incapacidade do aluno com deficiência, fazendo com que os professores buscassem programar suas aulas de uma maneira mais acessível. Deste modo, aos poucos, a inclusão começou a acontecer dentro do ambiente escolar, em situações como aula de educação física e apresentações. (LUZ, 2016).

O trabalho com os alunos são diferentes, considerando a demanda e o contexto presente em cada indivíduo. Nos alunos com deficiências intelectuais o objetivo era desenvolver as funções psicológicas superiores, nos autistas desenvolvia-se habilidades sociais e comunicativas, junto alunos com deficiência visual refletia-se sobre o futuro e o projeto de vida de cada um. (LUZ, 2016).

Identificou-se que a família e os integrantes da escola cooperam para a infantilização deste aluno e sua falta de autonomia. Sendo assim, paralelamente desempenhou-se uma intervenção junto com as famílias, onde esses alunos eram estigmatizados e vistos como incapazes, a psicóloga trabalhou inicialmente com a escuta e acolhimento das demandas, e logo em seguida foram realizados encontros formativos, evidenciando a participação de pessoas com deficiência na sociedade. (LUZ, 2016).

A psicóloga também realizou reuniões intersetoriais com as políticas de saúde e a assistência social, com o objetivo de tornar o deficiente visível nestes âmbitos de assistência e atendimento. Desse modo, se tornou possível estabelecer parcerias para melhor atender os alunos com deficiência, possibilitando também a ocorrência da Semana de Luta da Pessoa com Deficiência, proporcionando a desconstrução dos estigmas que são formados pelos alunos, pela família e pelos diversos profissionais que envolvem este contexto. (LUZ, 2016).

2) Em Mattos & Nuemberg (2011) descreva de que forma a Psicologia histórico-cultural respaldou a pesquisadora no trabalho de desenvolvimento do aluno autista na escola.

O texto tem como objetivo fornecer ao leitor um breve panorama acerca de concepções científicas referentes ao TID, transtorno este que abrange o transtorno do espectro autista, e busca abordar possibilidades interventivas no contexto do processo de aprendizagem escolar.

Partindo da perspectiva teórica da Psicologia Histórico- Cultural, abordagem esta que considera as interações do indivíduo com o meio como objeto de suma importância para o desenvolvimento das funções psicológicas interacionais e de desenvolvimento simbólico/cognitivo, a participação dos pares (professor-alunos) ocupa um papel central na elaboração de pressupostos interventivos a respeito do construto.

O texto destaca que para iniciar-se uma proposta de cunho interventivo, deve-se ter como objeto central dos aspectos a serem considerados pertinentes para o andamento do processo, a dimensão diferencial das idiossincrasias de cada sujeito na construção do âmbito social no qual está inserido, portanto, a escola deve contemplar e considerar as diferenças dos alunos, sobretudo, os estudantes portadores de necessidades especiais para que o processo de inclusão no processo de aprendizagem seja de fato efetivado.

Para tal, a estagiária fez uso de entrevistas com os pais e professora, buscando assim identificar as demandas iniciais referentes aos aspectos de interação do aluno tanto no ambiente escolar quanto em casa. A partir deste referencial, é possível captar uma gama maior de informações acerca da criança, uma vez que são considerados no processo interventivo, diferentes dimensões interacionais que compõem a construção dos processos interacionais do sujeito.

Partindo então das demandas do aluno enquanto sujeito dotado de necessidades específicas de intervenção, a psicóloga parte para o processo de elaboração de mecanismos de desenvolvimento dos aspectos interacionais do aluno, no desenvolvimento do campo das interações permeado pela linguagem. O aluno em questão apresentara dificuldades de comunicação a partir da linguagem verbal.

Contudo, percebeu-se que mesmo acometido de tais dificuldades, o aluno consegue detectar sinais de trocas simbólicas com o outro. Portanto, levou-se em conta que muito das dificuldades de integração e desenvolvimento de crianças com TID se dá pela dificuldade de interpretação

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