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TRANSTORNO DISSOCIATIVO DE IDENTIDADE

Por:   •  25/3/2020  •  Trabalho acadêmico  •  2.196 Palavras (9 Páginas)  •  211 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO

UNISAL – CAMPUS LICEU

PSICOLOGIA

DISTÚRBIO DISSOCIATIVO DE IDENTIDADE E PSICOTERAPIA: COMO LIDAR COM ESTES CASOS NO CONSULTÓRIO?

Campinas

2017

DISTÚRBIO DISSOCIATIVO DE IDENTIDADE E PSICOTERAPIA: COMO LIDAR COM ESTES CASOS NO CONSULTÓRIO?

Projeto Integrado apresentado como exigência parcial da disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica do curso de Psicologia do Centro Universitário Salesiano (UNISAL), campus Liceu Salesiano

Professor: Prof. Dr. Ricardo Franco de Lima

Campinas

2017

Sumário

1. INTRODUÇÃO        3

2. OBJETIVOS        4

2.1 Objetivo geral        4

2.2. Objetivos específicos        4

3. JUSTIFICATIVA        5

4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA        6

5. MÉTODOS        9

5.1 Tipo de pesquisa        9

5.2 Amostra        9

5.2.1 Critérios de inclusão        9

5.2.2 Critérios de exclusão        9

5.3 Instrumentos e procedimentos        9

6. CRONOGRAMA        11

7. REFERÊNCIAS        12

1. INTRODUÇÃO

O projeto visará estudar uma psicopatologia chamada Distúrbio Dissociativo de Identidade (DDI), mais conhecida como “Transtorno de Dupla ou Múltiplas personalidades”.

O Distúrbio Dissociativo de Identidade é caracterizado pela fragmentação de dois ou mais processos mentais. Essa fragmentação resulta no desenvolvimento de outras personalidades distintas, onde, cada uma dessas, tornam-se dominantes por um período indeterminado de tempo. Cada personalidade dominante determina o comportamento do indivíduo, sendo assim, cada personalidade torna-se única e possui pensamentos e modos de agir distintos, cada uma dentro de suas peculiaridades.

Acredita-se que o DDI é uma reação a algum trauma de infância, como forma de evitar as lembranças e memorias ruins referentes a tal trauma.

Nessa pesquisa, iremos explicar a definição e apontar as possíveis causas do distúrbio, o projeto terá por intuito responder as seguintes perguntas:  Por que, ainda com incertezas, o DDI demora cerca de 07 anos para ser diagnosticado? Como lidar com esses casos no consultório?


2. OBJETIVOS

2.1. Objetivo geral

No projeto, o principal objetivo é responder algumas perguntas que nos levaram a escolha do tema, que seriam:

Por que, ainda com incertezas, o DDI demora cerca de 07 anos para ser diagnosticado? Como lidar com esses casos no consultório?

2.2. Objetivos específicos

Também buscaremos responder algumas questões específicas que englobam o distúrbio, seu tratamento entre outros.

  • Quais intervenções terapêuticas são mais utilizadas nos casos de DDI?
  • Quais estágios ocorrem durante este processo psicoterapêutico?
  • Qual abordagem ou teoria é mais eficiente para a psicoterapia?
  • Quais as técnicas utilizadas em determinadas abordagens clínicas na psicologia para tratar o DDI?
  • A família tem um papel importante durante o processo?


3. JUSTIFICATIVA

O seguinte projeto será desenvolvido a partir de uma curiosidade sobre o tema Distúrbio Dissociativo de Identidade (DDI). A curiosidade surgiu através do lançamento de um filme chamado “Fragmentado”. O filme conta a história de um rapaz que sofria do Distúrbio dissociativo de Identidade, ele sequestra três adolescentes e durante o período em que ele as mantêm em cativeiro, mostra suas 23 personalidades distintas. Existem diversos relatos de casos de pessoas que sofrem de DDI, porém no Brasil, esse tema não tem tanta ênfase como nos Estados Unidos.

Esse distúrbio é pouco conhecido e atinge cerca de 150 mil pessoas por ano no Brasil. Acreditamos que a divulgação e popularização do mesmo é importante, de forma que ajude não somente aos pacientes, mas também aos profissionais, e claro, aos futuros profissionais que ingressarão na área psicológica.


4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Segundo Pezzini et al (2015) afirma que devido as negligencias contra os efeitos traumáticos da vida real, o estudo na área do Distúrbio Dissociativo de Identidade vem crescendo nas últimas décadas.

De acordo com Faria (2008), o desencadeamento do distúrbio dissociativo de identidade está diretamente associado a traumas ocorridos antes dos sete anos de idade. O que será determinante no desenvolvimento do transtorno são a proximidade e a gravidade do evento traumático, ao qual o indivíduo é exposto.

Os autores Ono e Yamashiro (2017) classificam o distúrbio de múltiplas personalidades como um dos mecanismos de defesa do ego, usado para reprimir determinado trauma em que o indivíduo possa ter sofrido, tanto no seu desenvolvimento psíquico, quanto na primeira infância.

Em meados de 1890 a associação de psiquiatria americana define o distúrbio dissociativo de identidade como uma psicopatologia, sendo ela constituída diversas personalidades que se encontram dentro de um único indivíduo. Cada uma dessas personalidades torna-se dominantes do indivíduo por um tempo indeterminado. Nesse período, o sujeito possui padrões alinhados de comportamentos que a personalidade dominante lhe proporciona. Cada personalidade possui suas complexidades determinadas pelos seus padrões de comportamentos e relações com a sociedade. Normalmente a personalidade original do sujeito não consegue identificar as personalidades existentes dentro de si mesmo.

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