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Transtorno dissociativo de personalidade

Por:   •  6/3/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.115 Palavras (5 Páginas)  •  345 Visualizações

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UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE - UNINORTE

Ellen Amaral;

Pedro Lima;

Sônia Alice;

Viviane Brandão;

Transtorno Dissociativo de Identidade

Dupla Personalidade

Ellen Amaral;

Pedro Lima;

Sônia Alice;

Viviane Brandão;

TRANSTORNO DISSOCIATIVO DE PERSONALIDADE

Dupla Personalidade

A dissertação apresentada ao curso de Psicologia como trabalho com o tema ‘’ Transtorno Dissociativo de Identidade’’ dirigido à faculdade União Educacional do Norte - Uninorte

RIO BRANCO-AC

2017


Introdução

O transtorno dissociativo de identidade, popularmente chamado de dupla personalidade, é uma condição mental caracterizada pela existência de duas ou mais identidades que se alternam no controle do comportamento da pessoa. No decorrer deste trabalho estaremos abortando causas, sintomas, diagnostico e explicaremos um pouco mais, trazendo conhecimento sobre tal transtorno.


Desenvolvimento

O termo ‘’ Dissociative Identity Disorder’, que se traduz por ‘’ Transtorno Dissociativo de Identidade’’, é um transtorno psíquico em que os indivíduos que dele sofrem apresentam aquilo que se costumar designar por personalidades múltiplas. Essas pessoas apresentam estado de personalidade distintos, os quais assumem completamente o controle da situação. Pessoas que sofrem desse tipo de transtorno ‘’ escapam ’’ da realidade de modo involuntário e pouco saudável, perdendo a memória ou achando que são outra pessoa. Costumam surgir como respostas a certos traumas, ansiedade ou lembranças muito dolorosas.

Este tipo de psicopatologia, diz respeito à dissociação da mente humana, resultando daí, o surgimento de novas identidades, ou de estados de personalidade, dentro de uma só mente. Cada qual com sua própria forma independente de se relacionar, de se perceber, de pensar e de lembrar sobre si mesma e de sua vida, com sua própria personalidade, princípios e valores distintos entre si.

Outros termos também são usados frequentemente utilizados por terapeutas e psiquiatras para nomear essas entidades, tais como: ‘’ personalidade suplente’’, ‘’ parte subliminar’’, ‘’ estados de consciência alterados’’, ‘’ identidade superior e identidade inferior’’. Embora estados suplentes possam coexistir, eles parecem ser muitos diferentes entre si, porém estas manifestações estão inseridas numa mesma pessoa.

Acredita-se que cerca de 7% da população mundial experimentam um episódio de Distúrbio Dissociativo durante a vida, assim como os demais distúrbios pode trazer prejuízos graves ou incapacitação de funções cognitivas e perceptivas para a pessoa.

Algumas pessoas com Transtornos Dissociativos e com dupla personalidade conseguem relações sociais consistentes e até mesmo empregos altamente com alta responsabilidade. Essas pessoas conseguem manter e assegurar seus contatos sociais parecendo a funcionar normalmente, interagindo com colegas, vizinhos e outras pessoas.

Pode existir a incapacitação de se recordar informações pessoais, cuja é demasiadamente abrangente para ser explicada pelo esquecimento normal. Está mais associada à síndrome de estresse pós-traumático e está profundamente ligado ao emocional.

Esse tipo de transtorno afeta nove vezes mais mulheres que homens e na maioria das vezes surgem na infância, raramente na vida adulta do paciente. A criança desenvolve o transtorno como forma de superar a dor e o medo provocados por abusos sofridos nos primeiros anos de vida. São traumas que ficam numa espécie de congelador cerebral devido a um estresse de tal ordem insuportável que a criança não consegue explicitar, após esse choque emocional, e por não conseguir lidar com tal situação, mais tarde na idade adulta, reaparece sob uma forma de dissociação de consciência, ele tende a se proteger do mesmo, criando, a partir do trauma, novas identidades. É como um mecanismo de defesa na qual a pessoa tenta resolver os problemas que haviam ficado suspensos criando personalidades alternativas, e que na infância se é incapaz de fazer.

Cada estado de personalidade pode ser vivenciado como se possuísse uma história pessoal distinta, autoimagem e identidades próprias, inclusive um nome diferente. Em geral existe uma identidade primária, portadora do nome correto do indivíduo, a qual é passiva, dependente, culpada e depressiva.

Dificuldades e frustrações de qualquer monta, tornam-se insuportáveis, pois o portador deste tipo de distúrbio é psicologicamente vulnerável, sendo, portanto, passível da criação de quantas personalidades se fizerem necessárias.

Ás vezes em uma única mente existem centenas de outros "eus", tendo cada um deles sua história, sentimentos e comportamentos específicos. O indivíduo portador deste distúrbio, dificilmente tem controle sobre seu outro " eu", pois a personalidade dominante, que é o ego, não tem conhecimento das demais.

Por exemplo, no caso de um indivíduo múltiplo amar gatos, pode ocorrer de uma das personalidades os odiar, a partir daí passando a ocorrer fatos, os quais não consegue entender, como no caso de se recolher para dormir e deixar os animais dentro de casa, não havendo possibilidade de saírem, e ao acordar não mais os encontrar.

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