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Tecnica Comportamental

Por:   •  27/8/2016  •  Seminário  •  1.155 Palavras (5 Páginas)  •  534 Visualizações

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  1. APRESENTAÇÃO DO TEMA

Este trabalho teve por objetivo apresentar a técnica descatastrofização, a qual tem como principal função ajudar o paciente a ter uma percepção sobre a realidade de suas cognições, ou seja, o paciente irá colocar a prova o quanto é verdade ou não suas ideias e pensamentos sobre determinada situação (que geralmente são baseados em crenças irracionais) (Faria, 2011).

Essa técnica pode ser aplicada através de várias formas como, Análise Lógica, a qual o paciente terá de enfrentar a situação através de experiências vividas positivas; através do Teste de Hipóteses, onde o paciente irá escrever sobre pensamentos catastróficos, que podem ser apresentadas pelo paciente durante a sessão; ou através de Projeção do Tempo, onde o paciente poderá se imaginar no tempo futuro, pensando a situação atual como será meses ou anos depois (Faria, 2011).

Este trabalho ainda trará uma breve apresentação da abordagem Cognitivo Comportamental, a definição da aplicação da técnica, como será a apresentação do seminário, trazendo o roteiro utilizado, e o relato de como foi para o grupo a experiência em estudar a referida técnica.  

  1. INTRODUÇÃO

As Terapias Cognitivo-Comportamentais, começaram a surgir após alguns teóricos questionarem tanto o modelo estritamente comportamental, quando o modelo estreitamente psicodinâmico. Também nessa época, começou um movimento de maior atenção aos aspectos cognitivos presentes na humanidade (Rangel, Falcone & Sardinha, 2007).

A partir desses movimentos e dessas considerações, alguns estudiosos das teorias comportamentais começaram então, a se atentar para o aspecto cognitivo, que antes não era visto pelos mesmos. Como consequência desse movimento, diversos terapeutas, antes denominados como terapeutas comportamentais, começaram a denominar-se como terapeutas e teóricos cognitivo-comportamentais (Rangel, Falcone & Sardinha, 2007).

O modelo de terapia cognitivo-comportamental propõe a resolução de problemas, que inclui o treinamento de habilidade cognitivas para a resolução dos mesmos. Como o modelo leva o treinamento de comportamentos em consideração, busca-se também o treinamento de comportamentos cognitivos, para resolução de conflitos (Rangel, Falcone & Sardinha, 2007).

Aeron Back, foi um dos mais importantes percursores da abordagem, que estudou e avaliou suas consequências como teoria, para posteriormente usá-la como abordagem terapêutica. Back, estudou as consequências da terapia na abordagem em diversos tipos de transtornos, problemas interpessoais e situações não patológicas.  Atualmente a tecnologia confirma sua eficácia, através de análises de imagens cerebrais que comprovam mudanças efetivas no funcionamento cerebral,consequências do processo de terapia. (Knapp & Beck, 2008).

A Terapia Cognitiva Comportamental, então, entende que a cognição tem grande influência sobre as emoções e comportamentos, por esse motivo a terapia trabalha com essas cognições a fim de flexibilizar seus movimentos cognitivos, que consequentemente proporcionarão flexibilidade emocional. Esse modelo busca uma reestruturação cognitiva que visa proporcionar ao paciente novas estratégias para lidar com as situações cotidianas, buscando com que ele tenha um maior repertório de flexibilidade para lidar e saber agir de forma mais funcional com essas situações (ITC- Instituto de Terapia Cognitva).  

As terapias cognitivo-comportamentais utilizam-se de vários métodos frente a transtornos psiquiátricos (por exemplo, de ansiedade e depressão), sendo escolhidos pelo terapeuta mediante a especificidade de cada caso; eles visam modificar principalmente os pensamentos automáticos que por vezes estão pautados em crenças irracionais que podem estar extremamente cristalizadas no indivíduo. Com a utilização desses métodos, o paciente é levado a questionar tais crenças principalmente as negativas que afetam diretamente o paciente em sua relação com o mundo e consigo mesmo, refletir sobre elas e buscar pensamentos mais adaptativos para lidar com as situações do dia a dia ou seus temores, até que se diminua os sintomas, promovendo maior autonomia. (Wright, Basco e Thase, 2008)

Algumas vezes dependendo do quão cristalizados estão os pensamentos negativos, as pessoas passam a fazer previsões catastróficas sobre o futuro, acreditando que somente coisas ruins podem acontecer em determinadas situações, essas previsões podem ou não fazer sentido, tendo uma razão real para existirem, ou podem ser apenas distorções. (Wright, Basco e Thase, 2008)

Um dos métodos utilizados tem por nome descatastrofização e consiste em ajudar o paciente a lidar com sua cognição (seus pensamentos e forma de perceber as coisas), leva em conta as situações que são consideradas “catastróficas” ou terríveis demais, muitas vezes julgadas como não suportáveis por gerar na pessoa uma grande ansiedade e medo; esses pacientes se focam muito no que é negativo, não conseguindo muitas vezes pensar em aspectos positivos. Quando as situações apresentadas são distorções, o terapeuta não as descarta, mas, trabalha com esse medo para que o paciente saiba lidar com as situações caso elas venham de fato acontecer. (Wright, Basco e Thase, 2008)

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