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Terapias Cognitiva E Cognitivo-Comportamental Em Dependência Química

Trabalho Universitário: Terapias Cognitiva E Cognitivo-Comportamental Em Dependência Química. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  13/1/2015  •  486 Palavras (2 Páginas)  •  441 Visualizações

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Desenvolvimento

De acordo com Da Silva (2000) a dependência química deriva de cognições (pensamentos, crenças, ideias, valores, opiniões), relacionamentos familiares, comportamentos, emoções, relacionamentos familiares e sociais, influências culturais e processos biológicos e fisiológicos. A Teoria Cognitiva são as avaliações atribuídas a essas situações específicas que influenciam as emoções e os comportamentos. Dessa forma, no processo terapêutico, as mudanças cognitivas precedem as mudanças emocionais e comportamentais.

Segundo Da Silva (2000), a Teoria Cognitiva compõe-se como unificadora para a psicoterapia e para a psicopatologia, utiliza um conjunto de técnicas dentro do modelo cognitivo da psicopatologia, mas utiliza também técnicas oriundas dos modelos comportamentais. Assim, a combinação da Terapia Cognitiva e a Terapia Comportamental devem ser aplicadas por profissionais devidamente treinados, com formação e que dominem o conhecimento teórico.

Segundo Serra (2000) o objetivo da Teoria Cognitiva aplicada à dependência química é reestruturar as cognições disfuncionais e dar flexibilidade cognitiva no momento de avaliar situações específicas, visa à resolução de problemas focais com o intuito em dotar o paciente de estratégias cognitivas para perceber e responder ao real de forma funcional.

Ainda de acordo com Serra (2000), quanto às técnicas utilizadas, estas visam identificar, testar a realidade e corrigir as conceituações cognitivas distorcidas. O paciente é instruído sobre seu problema e sobre a terapia. A própria terapia é uma experiência de aprendizado para o paciente. Durante o processo terapêutico, o paciente aprende as técnicas utilizadas pelo terapeuta para que se torne o seu próprio terapeuta. As técnicas utilizadas passam por monitoramento dos pensamentos automáticos negativos, pelo entrelaçamento das conexões entre a cognição, o afeto e o comportamento, pela reestruturação cognitiva examinando os pensamentos automáticos disfuncionais, pelo mapeamento das cognições tendenciosas e a busca de alternativas de avaliação mais orientadas na realidade, pela identificação e alteração das crenças básicas que predispõem a fazer avaliações distorcidas de suas experiências; e, por fim, lidar com imagens disfuncionais, eliciando-as e modificando-as.

Serra (2000) salienta também a importância da Prevenção da Recaída, programa com o qual visa melhorar o estágio de manutenção do processo de mudanças de hábitos e o Treinamento de Habilidades o qual explora o aperfeiçoamento em algumas situações apresentadas como nos sentimentos negativos, na assertividade, no ato de fazer críticas, receber críticas, na comunicação; na recusa à droga, no dizer não, na socialização, nas frustrações, adiar prazeres, reconhecer e enfrentar situações de risco, na fissura e na realização de um planejamento.

Para Fonseca (2013), no tocante as motivações que levam o paciente à mudança, estudos realizados com 200 dependentes químicos, usuários de álcool e crack, internados para tratamento em uma instituição hospitalar e em uma fazenda de recuperação evidenciaram a importância da utilização de técnicas terapêuticas que auxiliem pacientes na diminuição da ambivalência, isto é, do conflito entre mudar e permanecer no comportamento atual. As técnicas terapêuticas

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