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REAÇÕES POR VIA SECA

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Por:   •  20/10/2013  •  2.421 Palavras (10 Páginas)  •  8.116 Visualizações

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1.INTRODUÇÃO

Através dos estudos e avanços da física moderna e da química, feitos por Planck, Einstein, Kirchhoff, Fraunhofer, Bünsen, dentre outros, foi possível teorizar e provar que cada elemento da tabela periódica possui características quânticas únicas, como por exemplo, o nível de energia de cada um dos elétrons, e que o átomo, ao receber energia térmica, expande sua eletrosfera, porém, quando é perdido o contato com a fonte de calor, ele volta para o seu local anterior, e ao voltar, libera a energia excedente em forma de fóton, ou seja: luz.

A quantidade de energia liberada por cada elétron é uma característica própria de cada elemento, e sabemos que a diferença de cor é nada mais nada menos do que a diferença de energia que cada fóton possui, ou seja, é possível identificar espécies química através da análise de luz emitida ou absorvida pelas mesmas.

Estas técnicas são chamadas de técnicas espectroscópicas, que atualmente possuem diversos métodos para análise.

A realização de reações por via seca é um método de análise qualitativa bastante comum na determinação de possíveis sais presentes em uma amostra. Bastante rápida de ser feita, oferece aos químicos um meio simples e útil na determinação dos sais presentes em uma amostra, uma vez que os dois principais métodos são o teste da chama, onde basta um bico de Bünsen, um fio de platina ou níquel-cromo para servir como condução da amostra até a chama sem interferir nos resultados, e por sim um vidro de cobalto para poder avaliar corretamente a cor que a chama apresentará ao queimar a amostra.

O outro método é com a pérola de bórax, onde, após a queima de um pequena quantidade de sal com outra pequena quantidade de bórax, é obtido um sólido com uma cor específica intrínseca a cada sal. (nova linha, parágrafo) Neste relatório apresentam-se as informações acerca da realização do teste de chama e do teste de bórax, feitos em laboratório na aula de química experimental 2.

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2.OBJETIVO

Identificar os sais presentes em diversas amostras através da utilização dos métodos do teste de chama e da pérola de bórax.

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3.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

QUÍMICA ANALÍTICA

Segundo Skoog (2006), a química analítica é o ramo da química responsável pela identificação das espécies químicas de uma amostra, em seu livro “Fundamentos da Química Analítica (2006)”, Skoog ainda nos diz que a química analítica pode ser dividida em dois grandes grupos, são eles: a química analítica quantitativa, e a qualitativa.

(Citações fora das normas)

A química analítica quantitativa utiliza de mensurações quantificáveis e relações matemáticas para determinar as características e unidades que compõem uma determinada amostra, enquanto a qualitativa se utiliza de métodos que permitam identificar os elementos ou compostos que fazem parte de uma amostra, sem ser possível determinar com precisão, por exemplo, quanto de cada um dos compostos está presente na amostra (Vogel, 1981).

REAÇÕES POR VIA SECA

Segundo Vogel (Química analítica qualitativa, 1981), os ensaios onde não é necessária a dissolução da amostra para que ela possa ser analisada recebem o nome de reações por via seca.

(Citação fora das normas)

Existem vários ensaios realizados por via seca, como por exemplo os ensaios de aquecimento, maçarico de sopro, pérolas de fósforo, pérola de bórax e testes de chama, cada um dos quais com suas próprias particularidades, porém todos com uma coisa em comum: visam a determinação e identificação de elementos químicos presentes na amostra, e se utilizam das propriedades fotoelétricas das amostras para que esta determinação possa ser feita.

Segundo Russell, cada átomo possui uma configuração eletrônica única, e isto também diz respeito aos níveis de energia presentes em cada um dos elétrons ao longo de todas as camadas e orbitais presentes na eletrosfera, e nos diz que os elétrons de valência são responsáveis por determinar as principais características óticas dos elementos, por ser ela a primeira a interagir com a luz. Estas características são a base de todas as técnicas que se utilizam das propriedades óticas para fazer analise de amostras.

TESTE DA CHAMA

Segundo Vogel (Química Analítica Qualitativa), o teste de chama é um método de identificação de componentes de uma amostra. Para tal identificação o teste da chama depende das propriedades fotoelétricas dos componentes da amostra, uma vez que a principal característica do teste de chama é o aquecimento da amostra (fornecimento de energia térmica), que excita os elétrons da camada de valência, que, incapazes de manterem-se estáveis com a energia recebida, a liberam em forma de luz. Todo elemento possui uma propriedade energética única, e esta propriedade é o que confere suas propriedades óticas.

Num teste de chama quase sempre é utilizado o bico de Bunsen, que é um instrumento idealizado e desenvolvido pelo químico Robert W. Bunsen, é um componente bastante utilizado em laboratórios para o aquecimento de produtos não inflamáveis ou explosivos, inclusive para práticas que requerem temperaturas bastante elevadas (algumas regiões da chama do bico de Bunsen podem chegar próximo dos 1600ºC).

O bico de Bunsen, em sua base, possui um regulador de entrada de ar responsável por permitir o controle do tipo de chama gerada (Vogel, 1981).

Vogel (1981 p. 156) nos diz que uma chama não luminosa de Bunsen consiste em três partes: um cone azul, caracterizado por possuir principalmente gás não queimado, uma ponta luminosa e por fim um manto externo no qual no qual se produz a combustão completa do gás.

De acordo com Vogel (1981 p. 157), a mais baixa temperatura está localizada na base da chama, tal região é utilizada para testar substâncias voláteis a fim de determinar se elas comunicam alguma cor da chama. A parte mais quente da chama é a zona de fusão, que fica cerca de um terço da altura da chama, e aproximadamente um pouco distante do interior e exterior do manto.

A zona oxidante inferior está situada na borda mais externa e pode ser usada para a oxidação de substâncias

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