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A CONTRUBUIÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NOS CUIDADOS PALIATIVOS

Por:   •  19/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.869 Palavras (12 Páginas)  •  183 Visualizações

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Barreiras / BA[pic 5]

2018

Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado como cumprimento das exigências curriculares para aproveitamento da disciplina de Estágio Supervisionado III do Curso de Serviço Social 8 º semestre da Universidade Pitágoras Unopar.

Professora: Amanda Boza Gonçalves de Carvalho

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Barreiras / Bahia  [pic 8]

2018                                                              

SUMÁRIO

1-INTRODUÇÃO------------------------------------------------------------------------------03

2-DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA-----------------------------07

3-OBJETIVOS----------------------------------------------------------------------------------11

3.1GERAL---------------------------------------------------------------------------------------11

3.2 ESPECIFICOS----------------------------------------------------------------------------11

4-JUSTIFICATIVA----------------------------------------------------------------------------11

5- METAS A ATINGIR-----------------------------------------------------------------------11

6-METODOLOGIA---------------------------------------------------------------------------12

7-REVISÃ BIBLIOGRÁFICA-------------------------------------------------------------12

8-CRONOGRAMA DA PESQUISA------------------------------------------------------12

9-ORÇAMENTO-------------------------------------------------------------------------------13

10-REFERENCIAS----------------------------------------------------------------------------14


  1. INTRODUÇÃO

      De acordo com o Ministério da Saúde, uma das maneiras de organizar o cuidado é pensar e planejar intervenções nos chamados grupos de risco, gerando ações mais efetivas. É importante integrar os diversos níveis de atenção (atenção básica, atenção especializada de média e alta complexidade) do sistema de saúde, onde acesso e resolutividade são palavras-chave e as chamadas linhas de cuidado ganham espaço.   Essa coordenação oportuniza a continuidade dos cuidados e o acolhimento dos pacientes e familiares em ambiente domiciliar.

A escassez de estudos sobre as experiências com cuidados paliativos e internação domiciliar, ademais, limita o conhecimento sobre as potencialidades dessa modalidade de assistência a pacientes com câncer. Entendemos que Pacientes com câncer sem possibilidade de cura devem receber cuidados paliativos desde o momento do diagnóstico.

  As mudanças tecnológicas, econômicas e sociais são rápidas e exigem adaptação contínua a novas condições de vida e de trabalho para sobrevivência, crescimento, realização pessoal e profissional, e principalmente em se tratando da questão de cuidados em saúde.  Nesse contexto, observa-se a dificuldade que os pacientes acometidos por câncer, enfrentam em relação ao tratamento oncológico, na região oeste do estado da Bahia, não existe tratamento a esses demandatários. Dessa forma, eles se deslocar para a capital (Salvador) que fica há quase 1000 km da cidade de Barreiras.

               O transporte acontece através do cadastro realizado na Secretaria de Saúde pelo Tratamento Fora de Domicílio – TFD. Considerando a necessidade de garantir acesso aos pacientes de um Município a serviços assistenciais de outro Município e a importância da operacionalização de redes assistenciais de complexidade diferenciada, foi instituído em 24 de fevereiro de 1999, pela Portaria nº 55 da Secretaria de Assistência à Saúde (Ministério da Saúde).

      Cabe ao Estado o papel de coordenar a implantação da Política de Regulação da Assistência no Estado. O usuário recebe ajuda de custo para seu deslocamento e/ou acompanhante se indicado pelo médico assistente no Laudo Médico até o local onde será realizado o tratamento, desde que já esteja garantida e previamente agendada a consulta ou tratamento ambulatorial, hospitalar / cirúrgico.

 O serviço social do TFD intermunicipal de Barreiras trabalha juntamente com as famílias dos usuários que são encaminhados para tratamento ou diretamente com o usuário, realizando orientações com relação ao tratamento, orientação e encaminhamento para exames de alto custo, transportes, abrigamentos, translado, encaminhamentos de casos excepcionais, enfim, atua dando suporte nas dificuldades encontradas pelo usuário.

De acordo com a Política Nacional de Atenção Oncológica (PNAO): Promoção, Prevenção, Diagnóstico, Tratamento, Reabilitação e Cuidados Paliativos, instituída pelo Ministério da Saúde por meio da Portaria GM/MS nº 2.439, de 08 de dezembro de 2005, deverão ainda ser criadas estratégias para a construção de ações integradas para o controle de neoplasias malignas a partir da consideração da dimensão epidemiológica, magnitude do impacto social e econômico da doença, bem como a construção de uma rede de atenção que permita o acesso da população, de forma a contribuir com a redução, detecção precoce e tratamento das neoplasias malignas no território.

A OMS (Organização Mundial de Saúde) preconiza que os cuidados paliativos estejam presentes desde o diagnóstico de determinada doença, devendo haver ainda um suporte para a família durante todo o período e mesmo após a morte do paciente.

    Devido à natureza complexa, multidimensional e dinâmica da doença, o Cuidado Paliativo avança como um modelo terapêutico que endereça olhar e proposta terapêutica aos diversos sintomas responsáveis pelos sofrimentos físico, psíquico, espiritual e social, que comprometem a qualidade de vida do paciente. Trata-se de uma área em crescimento e cujo progresso compreende estratégias diversas que englobam bioética, comunicação e natureza do sofrimento (Academia Nacional de Cuidados Paliativos, 2009).

               

  1. DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

                 O presente estudo surgiu da motivação pessoal, vivenciado pessoalmente, as dificuldades que os familiares têm no acesso ao tratamento oncológico na região. Todo o período de analise observou-se várias situações em que o cuidado a esses pacientes resumia-se com encaminhamentos a um dos Centros de Referência em capitais em especial, Salvador, Brasília e Goiânia, tendo como finalidade a prevenção de seqüelas, redução e tratamento de complicações e, finalmente, a reabilitação para o retorno às atividades de vida diária sempre que possível. Desde então, passa-se a refletir sobre a questão do cuidado e assistência a esses pacientes, considerados fora da possibilidade de cura, principalmente quando em fase terminal da doença, que recebem alta hospitalar e voltam para o domicílio, sendo o foco principal de atenção e preocupação da família, devido aos sintomas físicos, tais como: dor, dispnéia, fadiga, náuseas e vômitos e realização de curativos, o que os faz necessitar de uma assistência domiciliar feita por profissionais de saúde que possuam a visão de um cuidado diferenciado.

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