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A Cracolândia não é um caso de polícia

Por:   •  18/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  898 Palavras (4 Páginas)  •  171 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO-------------------------------------------------------------------------------------------3

DESENVOLVIMENTO---------------------------------------------------------------------------------4

CONCLUSÃO--------------------------------------------------------------------------------------------6

REFERÊNCIAS----------------------------------------------------------------------------------------7


INTRODUÇÃO

O referente trabalho tem como objetivo compreender o contexto histórico e social das drogas não como um problema restrito de um indivíduo, mas  de toda  sociedade, mesmo que esta não tenha os mesmos ideais. Um estudo complexo, com entendimento relevante  não só social quanto político faz-se necessário, uma vez que os sujeitos estão inseridos em diferentes contextos socioculturais, podendo suas experiências, crenças e sentimentos serem em algum momento de suas vidas o fator que possa ter causado o ingresso desses indivíduos no mundo marginalizado das drogas, assim como livra-lo desse martírio.

DESENVOLVIMENTO

O crack é uma substância psicoativa euforizante, estimulante, preparada à base da mistura da pasta de cocaína com bicarbonato de sódio. Para a obtenção das pedras de crack também são misturadas à cocaína diversas substâncias tóxicas como gasolina, querosene e até fluido de bateria. A pedra de crack não é solúvel em água e, por isto, não pode ser injetada na veia. Ela é fumada em cachimbos, tubos de PVC ou aquecida em latinhas de refrigerante, cerveja ou similares. Após ser aquecida em temperatura média de 95°C, passa do estado sólido ao de vapor. Quando queimada produz o ruído que lhe deu o nome. Pode ser misturada com maconha e fumada junta.

Os primeiros relatos sobre o consumo de crack no Brasil surgiram em 1989. O uso do crack é um problema social não restrito apenas às metrópoles, usado entre crianças que viviam nas ruas do centro de São Paulo, só um ano depois teve a primeira apreensão da droga feita pela polícia na cidade, vinte anos depois do começo da epidemia em São Paulo, o crack se expandiu para os demais Estados da Federação, assim a droga se consolidou em todas as cidades entre pessoas pobres e ricas, de qualquer classe social, as populações mais vulneráveis, entre elas, moradores de rua, crianças e adolescentes constituem importante grupo de risco, dispostas a se transformarem em lixo social. Devido  ser uma droga barata, mais devastadora que o crack é a merla, também conhecida como mela, mel ou melado, preparada de forma diversa do crack, apresenta-se sob a forma de uma base e também é fumada, mais utilizada no Distrito Federal, a merla é extremamente tóxica e acarreta sérias complicações médicas.

O crack ao ser fumado é absorvido pelo pulmão e chega ao cérebro em menos de 10 segundos, Após inalar a fumaça, o usuário sente grande prazer, intensa euforia, sensação de poder, excitação, hiperatividade, insônia, perda de sensação de cansaço e falta de apetite, o efeito dura apenas de 5 a 10 minutos e a vontade em usar torna-se incontrolável, passa a ser compulsiva, surgindo o desejo intenso do uso repetitivo e imediato, para manter o efeito estimulante. Por ser fumado, o crack se expande pela grande área da superfície do pulmão, absorvido em grande circulação sanguínea, efeito rápido e potente; mais, passa depressa, o que leva ao consumo desenfreado.

As consequências físicas do uso do crack são os danos ao pulmão, associados a fortes dores no peito, asma e bronquite; aumento da temperatura corporal com risco de causar acidente vascular cerebral; destruição de células cerebrais, neurônios, e degeneração muscular, o que confere aquela aparência esquelética ao usuário frequente, inibição da fome e insônia severa, danos no sistema nervoso central, Também são comuns queimaduras labiais, no nariz e nos dedos dos usuários.

Já as consequências psicológicas do uso do crack fácil dependência após uso inicial, grande desconforto durante abstinência gerando depressão, ansiedade e agressividade contra terceiros, diminuição do interesse sexual, como a necessidade não tem lei,o uso frequente acarreta delitos, para a obtenção de dinheiro, venda de bens pessoais e familiares, e até prostituição da forma mais degradante como, por exemplo, em muitas vezes, usuários se disponibilizam à prática do sexo oral em terceiros em troca de pedras de crack, tudo para sustentar o vício. A promiscuidade agrave o risco de contrair AIDS e outras DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis). O usuário apresenta, com frequência, atitudes bizarras, colocando em risco a própria vida e a dos outros.

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