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A DIALÉTICA E A PROBLEMÁTICA DO CONHECIMENTO

Por:   •  8/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.382 Palavras (6 Páginas)  •  210 Visualizações

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O método de Marx

É no segundo terço dos anos de 1840 que se encontram as formulações teórico-metodológicas iniciais de Marx (Netto, 2011. P 28).O materialismo de Marx distinguiu o que é a realidade de um determinado objeto e o que é da ordem do pensamento, apud (NETTO, 2011. P 43) citando Marx que, “o concreto é concreto, por que é síntese de muitas determinações, no pensamento...”. O concreto aparece como resultado não como ponto de partida, Se apresentando na realidade, o concreto tem sua reprodução no pensamento objetivando-o. “A viagem do modo inverso permite está reprodução” (NETTO, 2011. p 44).

O que Marxconsidera “cientificamente” “exato”, o concreto pensado. Netto cita em seu trabalho intitulado:Introdução ao Estudo do Método de Marx. O concreto é um produto do pensamento, que realiza a viagem inversa e torna possível elevar-se do abstrato ao concreto. Para ele é o único modo pelo qual océrebro pensante se apropria do mundo, alguns autores como Lucien Goldman qualifica o método de Marx como genérico estrutural e György Lukács que o designa como Histórico sistemático.

A observação e absolvição do passado de um determinado objeto lançam luz sobre o presente deste objeto, isto mostra a necessidade de conhecer a gênese histórica de uma determinada categoria ou processo. Marx em seus estudos da sociedade burguesa mostra que as categorias não são eternas, são historicamente determinadas, e que é possível verificar isto, através das variadas formas de organização da produção. O método de Marx é uma teoria do conhecimento que não surge simplesmente da observação de um objeto específico a ser examinado, “A dialética toma como ponto de partida um instante muito mais natural e historicamente efetivo” (Chasin, 2010, p.1).

O ramo positivista e o ramo dialético são os dois grandes ramos de respostas com relação à problemática do conhecimento. O primeiro, o ramo positivista, é muito bem visto aos olhos da classe burguesa, pois sua característica é de evitar tratar a coisa em si, limitando-se a um determinado momento, atende aos interesses capitalistas de manutenção da atual ordem, já a dialética pode ser considerada o seu oposto, pois trata a coisa em si, dando a possibilidade de entendimento integral dos objetos estudados. A dialética nos permite enxergar e entender, um determinado objeto, por traz da cortina positivista, que como vimos antes, é uma corrente voltada, à manutenção do tradicional e conservador sistema burguês.

Enxergando o homem como sujeito histórico, responsável pelas transformações que ocorreram na humanidade. A dialética de Marx percorre a história buscando a raiz de um determinado objeto e as influências, internas externas, que moldaram e o transformaram efetivamente, buscando absorver e entender como se deu tal processo, ver o conhecimento do homem como ilimitado, ou ao menos mostra que é possível a busca por um entendimento real.

A absorção e o entendimento do método dialético possibilitam a produção de conhecimento e reduz a possibilidade de equívocos, permitindo a identificação do real e a derrubada da barreira positivista formada pela ideologia burguesa.

Os métodos mais conhecidos

São duas as mais conhecidas vias de respostas para a problemática do conhecimento, uma é o ramo positivista e a outra é a dialética, ambas são advindas de duas bases teóricas ideológicas diferentes ou até opostas entre si.

A base positivista que tem como seu idealizador Auguste comte é caracterizada por tratar um determinado objeto, da maneira como ele se apresenta no exato momento da sua observação, desconsiderando as influências externas e internas, que construíram e moldaram este objeto no decorrer da história. Isto impossibilita o entendimento real deste objeto. Desta forma tornasse impossível o acesso à raiz da problemática, produzindo dados não confiáveis.

O ramo dialético, como foi citado à cima, é considerado o oposto do positivismo; este é caracterizado por tratar da coisa em si, levando em consideração tudo que influência, seja estas influências internas ou externas, tudo que construiu, moldou, ou transformou a condição deste objeto. A raiz da problemática é o objetivo da dialética que tem como seu fundador e expoente o Alemão Karl Marx.

Para entendermos como este s ramos de respostas se apresentam em nossas vidas, precisamos entender sobre as “ideologias” e entendermos como são aplicadas essas ideologias, sobre classes, (Chasin, 2010, p.2) comenta, “As classes são sujeitos coletivos da história”.

A história é construída pelos sujeitos coletivos, e os interesses de determinadas classes, são objetivados através de mecanismos criados pelos próprios homens. Mesmo sendo ser individual, por exemplo, um homem que atua na política do Estado é conduzido por um interesse de classes, tendo ou não ele a consciência disto.

Para alguns autores e estudiosos de Marx, a palavra ideologia queria dizer falsa consciência. Ou seja, uma consciência criada e implantada por uma determinada classe com o objetivo de induzir e conduzir o sujeito coletivo a uma determinada posição e condição.

Lênin disse que a ideologia burguesa, ou seja, a ideologia usada pela burguesia para implantação e preservação da ordem do sistema capitalista, cuja ordem social é de burguesia dominante. E proletários dominados, é justamente a ideologia que Marx descreve como falsa. Porem para Lênin existe também, a ideologia do proletariado,

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