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A Questão da Terra no Brasil

Por:   •  7/9/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.846 Palavras (12 Páginas)  •  356 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

NOMES DOS INTEGRANTES

A QUESTÃO DA TERRA NO BRASIL:

Históricos desafios da realidade brasileira

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Medina

2017


NOMES DOS INTEGRANTES

A QUESTÃO DA TERRA NO BRASIL:

Históricos desafios da realidade brasileira

Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Educação à Distância,Homem Cultura E Sociedade,Responsabilidade Social e Ambiental, Psicologia e Políticas Públicas,Metodologia Científica e Seminário Interdisciplinar I.
.

Profs. Valquíria Caprioli, Altair Ferraz Neto, Maria Luiza Mariano, Mayra Campos Francisca, Maria Gisele de Alencar, Paulo Sérgio Aragão.

Medina

2017


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ___________________________________________________1

2. O PEQUENO E O GRANDE PROPRIETÁRIO DE TERRA NO BRASIL _______2

2.1 Reforma Agrária__________________________________________________4

2.2 Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST)_________________________5

3. . A QUESTÃO SOCIOAMBIENTAL E SUA RELAÇÃO COM A PROPRIEDADE RURAL NA ATUAL CONJUNTURA BRASILEIRA _________________________6

4. AS POLÍTICAS DE GÊNERO APLICÁVES AO ATUAL CENÁRIO AGRÁRIO NO PAÍS ______________________________________________________________8

5. CONCLUSÃO____________________________________________________11

6. REFERÊNCIAS__________________________________________________12

  1. INTRODUÇÃO

O Brasil está entre os países mais desiguais do mundo. Por todo o território brasileiro é possível identificar grandes disparidades sociais, dentre elas a má distribuição de terras  constatadas no país não são conjunturais, mas decorrentes de um encadeamento de ações que vem ocorrendo desde o surgimento do Brasil. No que se refere à questão da terra no Brasil o foco desse trabalho, nota-se uma distribuição da posse da terra altamente concentradora desde a formação da propriedade. Observa-se que as propriedades pequenas, os minifúndios, diminuíram, enquanto as grandes propriedades, acima de mil hectares, aumentaram. Em 2003, 51,6% das propriedades eram acima de mil hectares, e em 2010 essa porcentagem cresceu para 56,1%.

Esse estudo tem como objetivo analisar  a questão da terra no Brasil entre o pequeno e o grande proprietário rural. Assim problematizar os aspectos socioambientais com ênfase no cenário agrário contemporâneo brasileiro e buscar uma reflexão sobre a questão de gênero presente no âmbito rural, isto é, a presença de desigualdade entre homens e mulheres  no cenário brasileiro.

2. O PEQUENO E O GRANDE PROPRIETÁRIO DE TERRA NO BRASIL

O Brasil rural convive com o extremos de pobreza e de riqueza. As técnicas de cultivo e de criação também variam do rudimentar ao agronegócio moderno. Nas últimas décadas a modernização do setor agricola contribuiu para agravar a concentração de terras. Deslocou a população do campo para as cidades, em busca de emprego, ou para outras regiões do pais, em busca de terras, para recomeçar uma nova vida. Tanto uma opção como outra contribuiram para agravar os problemas sociais que persistem no Brasil atual.

O Brasil convive com milhões de trabalhadores sem terra numa sittuação em que cerca de 40% da área das grandes propriedades agropecuárias não são aproveitadas para o cultivo, para a criação de animais ou qualquer atividade econômica. Ao longo da sua história, as terras brasileiras foram controladas por uma elite e hoje, também, por grandes empresas. A concentração de terras, que condena a tragédia de milhões de pessoas, teve início com a ocupação colonial e se arrastou até os dias  atuais. Sua característica principal é a monocultura de exportação que deu origem e reforçou a propriedade latifundiária.  

Existe uma desigual distribuição de terra no  país, um aumento de concentração fundiária com um agravante: a Amazônia e os cerrados tornaram-se, desde 1970, as novas regiões de fronteira agrícola.  Diante das fronteiras agrícolas do país significa que nas outras regiões, como: Nordeste, no Sudeste e no Sul, praticamente não existem mais terras disponíveis para a prática agropecuária. Além disso, o valor dos imóveis rurais nessas áreas tornou-se muito elevado, obrigando os agricultores menos capitalizados a deixarem seus estados de origem em busca de terras mais baratas. Com isso, têm-se algumas questões importantes, como:

*aumento dos impactos ambientais causados pela derrubada da vegetação original em enormes áreas, para dar lugar a pastagens e cultivos agrícolas;

*invasão de terras indígenas e a necessidade de sua delimitação;

*crescimento dos conflitos entre posseiros e grileiros, ocasionando não só o aumento da violência no campo como a expulsão de famílias de posseiros, que se vêem obrigadas a ocupar terras em pontos cada vez mais afastados no interior do território nacional.

 

A  questão da terra, o Brasil, opõe diversos grupos, como boiás-frias, índios, minifundiários, colonos, posseiros, grileiros, grandes proprietários e até garimpeiros, entre outros. De 2003 para 2010 houve um aumento de propriedades, arredondando, em 2003 havia 4 milhões e 200 mil propriedades enquanto em 2010 esse número passou a ser 5 milhões  e 160 mil.

Observa-se que as propriedades pequenas, os minifúndios,

diminuíram, enquanto as grandes propriedades, acima de mil hectares, aumentaram. Em 2003, 51,6% das propriedades eram acima de mil hectares, e em 2010 essa porcentagem cresceu para 56,1%.

A desproporção entre as pequenas e as grandes propriedades, entre a extensão da terra possuída pelos grandes e pelos pequenos proprietários, indica uma nítida desigualdade de condições. À diferença entre a extensão da terra correspondem necessariamente outras diferenças: nos recursos de capital, na forma e técnica de cultivo, na produtividade do trabalho. Poucos problemas da economia capitalista terão provocado tão ampla, apaixonada e demorada controvérsia como o problema da grande e da pequena exploração agrícola, das vantagens e eficiência de uma e outra, da sua viabilidade e do seu futuro.

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