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A SUPERVISORA DE CAMPO: KARINE ALVES MENDES ANÁLISE CRÍTICA

Por:   •  21/5/2020  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.056 Palavras (5 Páginas)  •  170 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

ALUNA: MARIA DE FÁTIMA ALVES TEIXEIRA – RA 1657624

SUPERVISORA ACADÊMICA: FRANCELINE FERREIRA MARTINS

SUPERVISORA DE CAMPO: KARINE ALVES MENDES

ANÁLISE CRÍTICA

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SUPERVISOR ACADÊMICO                                   SUPERVISOR DE CAMPO

ASSINATURA E CARIMBO                                       ASSINATURA E CARIMBO

POLO UNAÍ/NG

FEVEREIRO-MARÇO/2019

A presente atividade prática de estágio: ANÁLISE CRÍTICA se dá no Centro de Atenção Psicossocial – CAPS Saúde Mental; localizado na Avenida Transamazônica n° 395 Bairro Divineia, Unaí/MG.

O estágio é de suma importância, pois impacta de forma direta no processo de formação profissional, sobretudo, é no estágio supervisionado que o discente consegue transpor os conteúdos dados em sala de aula de forma que o mesmo lhe propicie uma aproximação com a prática numa dada realidade, rompendo o pensamento de que na prática seria uma e na teoria é outra. Buriolla (2001) comenta que a importância do professor, supervisor de campo e supervisor acadêmico é ímpar, pois a figura deles contribuirá para “direcionar” um novo profissional que, na maioria das vezes, será influenciado pelos mesmos.

Os CAPS são instituições destinadas a acolher os pacientes com transtornos mentais, e estimular suas integrações sociais e familiares, apoiando em suas iniciativas de busca da autonomia, oferecendo atendimento médico e psicológico.

O CAPS Saúde Mental é uma instituição de referência que acolhe os doentes mentais, neuroses graves e demais quadros, tem suas capacidades e habilidades buscando promover a socialização e de desenvolver a sua elaboração mental para promover sua autonomia.

A Portaria n°- 336de 19 de fevereiro de 2002 do Ministério da Saúde reconheceu e ampliou o funcionamento e a complexidade dos CAPS, que têm a missão de dar atendimento diurno às pessoas que sofrem com transtornos mentais severos e persistentes, num dado território, oferecendo cuidados clínicos e reabilitação psicossocial com objetivo de oferecer atendimento, à população de sua área de abrangência, realizando o acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários.

É um serviço de atendimento de saúde mental criado para substituir as internações em hospitais psiquiátricos. Na identificação das expressões da questão social em que o Assistente Social atua na instituição, CAPS – Saúde Mental destaca-se: Pobreza, extrema pobreza, álcool e outras drogas, vulnerabilidades sociais e risco social. Tanto que uma demanda recorrente é a montagem de processos do BPC/LOAS (Benefício de Prestação Continuada), como possibilidade de agregar renda para estes usuários.  

Ao exercer sua profissão, o Assistente Social sempre irá presenciar várias expressões da questão social, originadas de um sistema capitalista injusto para a grande parte da população e, por isso, se exige intervenções de longo prazo. Por esse motivo o Assistente Social não poderá ter somente habilidades técnicas, caso contrário, seu serviço se tornará repetitivo e burocrático; portanto, ele deverá buscar as várias possibilidades de intervenção, entre elas podemos citar: Observação participante, Entrevista individual e grupal, Dinâmica de grupo, Reunião, Mobilização de comunidades, Visita domiciliar, entre outras.

O profissional de Serviço Social não atende apenas as necessidades pontuais, sendo necessário ater ao contexto histórico em busca de conhecer a realidade para assim intervir assertivamente, comunga se da citação de Iamamoto (2012, p. 20):

Um dos maiores desafios que o Assistente Social vive no presente é desenvolver sua capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar direitos, a partir de demandas emergentes no cotidiano. Enfim, ser um profissional propositivo e não executivo.

Portanto, cabe ao profissional a função de mediar as relações entre as Instituições e os usuários, de forma a minimizar ou equacionar as questões decorrentes das falhas que impedem o acesso aos direitos ou que precariza o atendimento das demandas.

Exige-se um trabalhador qualificado na esfera da execução, mas também na formulação e gestão de políticas sociais públicas e empresariais; um profissional propositivo e não só executivo, com sólida formação ética, capaz de contribuir ao esclarecimento dos direitos sociais e dos meios de exerce-los; dotado de uma ampla bagagem de informação atualizada, para situar em um mundo globalizado. Requer, pois, ir além das rotinas institucionais e buscar apreender o movimento da realidade, para detectar tendências e possibilidades nela presentes, passíveis de serem impulsionadas pelo profissional.

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