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Adulteração Gasolina E Alcool

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Por:   •  19/4/2014  •  741 Palavras (3 Páginas)  •  380 Visualizações

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ADULTERAÇÃO DA GASOLINA E DO ÁLCOOL

Gasolina

"Fraude" ou "Adulteração" em combustíveis é a adição de qualquer produto que modifique suas características originais, inviabilizando a garantia do produtor. Quando a gasolina por exemplo, está adulterada ela não está dentro das especificações legais, ou seja, possui mais álcool ou mais solventes do que a lei permite. Apesar da lei fixar em 2% o limite máximo de solvente a ser misturado na gasolina e em 24% o do álcool, muitos postos não estão respeitando estes valores. Isso ocorre porque ao adulterar a gasolina aumentando a mistura de solventes, que são produtos químicos mais baratos, o dono do posto melhora a rentabilidade do negócio em até 10%.

A ANP, Agência Nacional do Petróleo, é a responsável pela fiscalização da rede de distribuidoras e postos de combustíveis, mas para isso conta com apenas 85 fiscais para inspecionar as 170 distribuidoras e cerca de 23.000 postos. Além disso, a falsificação da gasolina é difícil de ser detectada. Se a concentração do solvente for inferior a 25%, apesar de estar muito além do permitido em lei, dificilmente a mistura será notada. Essa análise só é possível nos melhores laboratórios do país, o que dificulta ainda mais a fiscalização. Um método utilizado para se detectar com facilidade contaminações com diesel em teores acima de 2% é a exposição da gasolina à luz ultravioleta (luz negra), onde a gasolina fica com aspecto leitoso, pois o diesel emite fluorescência .

Com cerca de um quarto dos postos desrespeitando as normas de composição da gasolina, segundo estimativa do Sindicato das Distribuidoras e Revendedoras de Combustíveis, a ANP aconselha o consumidor a procurar as grandes redes, que segundo ela, são as mais confiáveis.

Tipos de adulteração e consequências

Os diversos tipos de fraudes causam comportamentos distintos nos veículos que variam conforme a tecnologia utilizada nos motores. Por exemplo, uma fraude com uma mistura que só reduz a octanagem, porém mantenha aproximadamente a mesma relação ar/combustível, poderá não ser percebida num veículo com sensor de detonação (se o motorista dirigir na faixa de rotação em que o sensor estiver ativo); mas poderá ser escandaloso o nível de detonação em veículos sem sensor. Na verdade, na primeira situação, o motorista mais atento (a minoria) irá perceber a fraude, devido ao substancial aumento do consumo.

Outro exemplo é a adição de misturas de produtos que não comprometem a octanagem e a relação ar/combustível, mas que, devido a sua origem, estão combinados com elementos químicos que "envenenam" o sensor de oxigênio (chumbo, fósforo e silício, entre outros). Neste caso, os veículos de tecnologia antiga não irão sofrer nenhum dano, mas os modernos com sonda lambda terão danos permanentes, obrigando à substituição da peça.

Produtos residuais de processo industriais, tais como rafinados, são potenciais candidatos para uso de fraudes. Além disso há também fraudes realizadas com a adição de óleo diesel e de querosene, por serem mais baratos que a gasolina e perfeitamente miscíveis. Estes dois produtos, por serem mais pesados que a gasolina, geram falhas nas acelerações ('buracos')

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