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Afogamentos

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Por:   •  13/11/2013  •  Seminário  •  1.269 Palavras (6 Páginas)  •  467 Visualizações

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AFOGAMENTO

Afogamento é a asfixia gerada por aspiração de líquido de qualquer natureza que venha a inundar o aparelho respiratório. Haverá suspensão da troca ideal de oxigênio e gás carbônico pelo organismo.

SINAIS E SINTOMAS:

Em um quadro geral pode haver hipotermia (baixa temperatura corporal), náuseas, vômito, distensão abdominal, tremores, cefaléia (dor de cabeça), mal estar, cansaço, dores musculares. Em casos especiais pode haver apneia (parada respiratória), ou ainda, uma parada cardiorrespiratória.

PREVENÇÃO:

Para bebês:

- Estes nunca devem ser deixados sozinhos no banho ou próximos a qualquer superfície líquida.

Para crianças:

- Além dos cuidados anteriores deve-se estimulá-las a assumirem responsabilidade por sua própria segurança. Elas devem aprender a nadar e a boiar e devem compreender que não devem entrar em águas perigosas.

- Saltos de trampolim são extremamente perigosos.

Para adultos:

- Estes devem ter noções sobre as suas limitações principalmente quando suas funções normais estiverem comprometidas devido ao manuseio de drogas, sejam elas medicamentos ou bebidas. Evitar nadar sozinho em áreas não supervisionadas ou em áreas onde as condições do meio líquido sejam desconhecidas.

- Qualquer nadador deve estar apto a nadar diagonalmente a uma corrente que o pegou e não contra a mesma, se não conseguir escapar deve chamar por socorro.

PRIMEIROS SOCORROS EM AFOGAMENTO:

Objetivo:

Promover menor número de complicações provendo-se o cérebro e o coração de oxigênio até que a vítima tenha condições para fazê-lo sem ajuda externa, ou até esta ser entregue a serviço médico especializado.

Meios:

Suporte Básico de Vida (SBV) a fim de habilitar a vítima aos procedimentos posteriores do Suporte Cardíaco Avançado de Vida (SCAV). O SBV consiste apenas em medidas não evasivas.

O socorrista:

Deve promover o resgate imediato e apropriado, nunca gerando situação em que ambos (vítima e socorrista) possam se afogar, sabendo que a prioridade no resgate não é retirar a pessoa da água, mas fornecer-lhe um meio de apoio que poderá ser qualquer material que flutue, ou ainda, o seu transporte até um local em que esta possa ficar em pé. O socorrista deve saber reconhecer uma apneia, uma parada cardiorrespiratória (PCR) e saber prestar reanimação cardiopulmonar (RCP).

O resgate:

O resgate deve ser feito por fases consecutivas: Compreendendo a Fase de observação, de entrada na água, de abordagem da vítima, de reboque da vítima, e o atendimento da mesma.

Fase de observação:

Implica na observação do acidente, o socorrista deve verificar a profundidade do local, o número de vítimas envolvidas, o material disponível para o resgate.

O socorrista deve tentar o socorro sem a sua entrada na água, estendendo qualquer material à sua disposição que tenha a propriedade de boiar na água; não se deve atirar nada que possa vir a ferir a vítima.

Em casos de dispor de um barco para o resgate, sendo este com estabilidade duvidosa, a vítima não deve ser colocada dentro do mesmo, pois estará muito agitada.

Fase de entrada na água:

O socorrista deve certificar-se que a vítima está visualizando-o. Ao ocorrer em uma piscina, a entrada deve ser diagonal à vítima e deve ser feita da parte rasa para a parte funda. Sendo no mar ou rio, a entrada deve ser diagonal à vítima e também diagonal à corrente ou à correnteza respectivamente.

Fase de Abordagem:

Esta fase ocorre em duas etapas distintas:

• Abordagem verbal: Ocorre a uma distância média de 03 metros da vítima. O socorrista vai identificar-se e tentar acalmar a vítima. Caso consiga, dar-lhe-á instruções para que se posicione de costas habilitando uma aproximação sem riscos.

• Abordagem física: O socorrista deve fornecer algo em que a vítima possa se apoiar, só então o socorrista se aproximará fisicamente e segurará a vítima fazendo do seguinte modo: O braço de dominância do socorrista deve ficar livre para ajudar no nado, já o outro braço será utilizado para segurar a vítima, sendo passado abaixo da axila da vítima e apoiando o peito da mesma, essa mão será usada para segurar o queixo do afogado de forma que este fique fora da água.

Fase de reboque:

O nado utilizado será o "Over arms" também conhecido como nado militar, ou “nado de sapo”. Quando em piscinas e lagos, o objetivo sempre será o de conduzir a vítima para a porção mais rasa. No mar, será admitido o transporte até a praia, quando a vítima estiver consciente e quando o mar oferecer condições

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