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Alzheimer

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Por:   •  10/6/2014  •  Tese  •  371 Palavras (2 Páginas)  •  159 Visualizações

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Fisiopatologia:

Ainda não é de total conhecimento dos profissionais da saúde a etiologia da Doença de Alzheimer, porém sua fisiopatologia vem sendo alvo constante de estudos, pois conhecendo o “O QUE" acontece torna o caminho aberto para se conhecer também o “PORQUE” acontece.

Dentre o que já foi descoberto sabe-se que a patologia causa aatrofia difusa e acentuada do córtex cerebral, isto é o paciente perde a massa de neurônios principalmente das áreas corticais e subcorticais. Há também o acúmulo de placas senis e o rápido progresso de processos neuronais degenerativos.

Corte de tecido neuronal saudável ( à esquerda) e de tecido neuronal com DA ( à direita)

Outro fator que vem caracterizando a fisiopatologia da DA é o acúmulo de Proteínas Beta Amilóides (AB). A AB é um polipeptídeo de 42 a 43 aminoácidos, hidrolisada pela proteína PPA e espressada em todos os neurônios, tanto de pessoas saudáveis quanto de pessoas com Alzheimer. A Função da AB ainda é desconhecida, mas estudos tem demonstrado uma possível atuação como receptor de superfície de célula para um ligante ainda não identificado. O que ocorre na DA é que há um aumento da quantidade de Proteínas Beta Amilóides, que acabam se precipitando nos neurônios, isso acontece devido a uma clivagem proteolítica da PPA, diminuindo sua concentração e consequentemente, sua função de hidrolisar a AB fica defasada.

A AB tem seu gene mapeado no cromossomo 21, mesmo cromossomo, que quando em trissomia, causa a Síndrome de Down. Tem se evidenciado que pessoas com esta síndrome apresentam elevada demenciação com acúmulo de placas sênis após os 40 anos, o que retifica a íntima relação da Proteína Beta Amilóide com a Doença de Alzheimer.

A presença de entrelaçados neurofibrilares também tem demonstrado ser característica da fisiopatologia da DA. Este processo acontece devido a feixes de filamentos presentes no citoplasma dos neurônios que envolvem e deslocam o núcleo, evidenciando a imagem de chama alongada e refletindo na organização anormal dos componentes citoesqueléticos. Estes filamentos são insolúveis e de difícil proteólise permanecendo visíveis mesmo após a morte cerebral. Mas deve ficar claro que os entrelaçados neurofibrilares também podem ser expressados em outras doenças neurológicas, não podendo ser considerado determinante para Alzheimer.

1, 2 e 3: Novelos neurofibrilares em diferentes revelações

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