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Análise estatística como meio de controlar a produção

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Por:   •  2/11/2014  •  Projeto de pesquisa  •  3.279 Palavras (14 Páginas)  •  214 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O objetivo principal desse trabalho é demonstrar o uso da análise estatística enquanto meio de controle da produção bem como ferramenta indispensável na tomada de decisão na gestão em empresas de grande e pequeno porte. Evidenciar a importância da utilização de sistema automatizados na coleta de dados para compor a tomada de decisão. .

1.2. Importância da Estatística

O mundo está repleto de problemas. Para resolvermos a maioria deles, necessitamos de informações. Mas, que tipo de informação? Que quantidade de informações? Após obtê-las, que fazer com elas? A Estatística trabalha com essas informações, associando os dados ao problema, descobrindo como e o que coletar, assim capacitando o pesquisador (ou profissional ou cientista) a obter conclusões a partir dessas informações, de tal forma que possam ser entendidas por outras pessoas.

Portanto, os métodos estatísticos auxiliam o cientista social, o economista, o engenheiro, o agrônomo e muitos outros profissionais a realizarem o seu trabalho com mais eficiência.

Probabilidade

O processo de generalização, que é característico do método indutivo, está associado a uma margem de incerteza. A existência da incerteza deve-se ao fato de que a conclusão, que se pretende obter para o conjunto de todos os indivíduos analisados quanto a determinadas características comuns, baseia-se em uma parcela do total das observações. A medida da incerteza é tratada mediante técnicas e métodos que se fundamentam na Teoria da Probabilidade. Essa teoria procura quantificar a incerteza existente em determinada situação.

Além

de prever níveis futuros de vendas, distribuição de probabilidade pode ser uma ferramenta útil para avaliar o risco. Considere, por exemplo, uma empresa pensando em entrar em uma linha de novos negócios. Se a empresa precisa gerar R$500.000,00 em receita, a fim de quebrar mesmo e sua distribuição de probabilidade diz que há uma chance de 10 por cento que a receita será menor do que R$500.000,00, a empresa sabe mais ou menos o nível de risco que está enfrentando se decidir perseguir essa nova linha de negócios.

A Estatística é uma parte da Matemática que fornece métodos para a coleta, organização, descrição, análise e interpretação de dados, e juntamente com a Teoria da Probabilidade, viabilizam a utilização dos mesmos na tomada de decisões.

2 DE QUE FORMA A ESTATÍSTICA PODE AUXILIAR NO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO DOS GESTORES DENTRO DE UMA ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL?

Em momentos de grande incerteza, marcados por mudanças radicais em termos sociais, políticos e comportamentais, administrar uma empresa ou organização de qualquer natureza se torna extremamente difícil. Ainda que se disponha de tecnologia e de um poderoso sistema de informações como a Internet, um ponto de suma importância se sobressai no ambiente de gestão: a magnitude dos riscos a que se expõem as organizações modernas.

Sabemos que o risco é inerente a qualquer negócio e que nenhuma organização, por mais sólida que seja, está livre dele. Entretanto, os riscos que se impõem ao mundo moderno atingem patamares de especial relevância, em função do volume de dinheiro que normalmente envolve as organizações.

Eis, então, porque gerir uma empresa é hoje um grande desafio. As decisões, hoje em dia, devem, mais do que nunca, ser muito bem pensadas, pois não se pode correr o risco de tomá-las de forma leviana o suficiente para tornar a organização vulnerável.

Assim, surge nesse cenário outro fator importante: a necessidade da informação. Afirmamos que a Internet é um poderoso sistema de informações. E é mesmo. Mas, como mídia que se fundamenta no conceito de liberdade, temos que considerar que a Internet aceita tudo. Isto equivale a dizer que temos na Internet boa e má informação, informação confiável e lixo. Valer-se, portanto, apenas da Internet como sistema de informação, não dá segurança às organizações de que reduzirão o seu risco na tomada de decisões. É claro que os gestores das organizações devem ter algum conhecimento para saber discernir o que é bom e deve ser aproveitado, do que é ruim e deve ser descartado. Entretanto, o que se vê na prática é que há muitos dirigentes e empresários que, simplesmente por uma questão de economia, preferem valer-se de informações nem sempre confiáveis da Internet para tomar suas decisões. Do mesmo modo, há aqueles que confiam em sua intuição e tomam decisões simplesmente com base no feeling

Para Clancy&Krieg (2002, p.14), as decisões tomadas “à base de testosterona, muitas vezes feitas por homens, diretores de marketing, de publicidade e de produto que precipitadamente optam por uma das alternativas que eles conseguem vislumbrar, e agem pronta e energicamente sem ter a informação necessária”, conduzem as organizações a sérios riscos.

Criar produtos ou serviços sem se auscultar o mercado pode, inclusive, levar a empresa à falência. Pesquisas e experiências realizadas pela Copernicus Marketing Consulting andResearch, dos Estados Unidos, revelam que, em mercados competitivos, as decisões tomadas apenas com base na intuição, ditadas pelo “bom senso”, raramente levam a resultados positivos.

Clancy&Krieg (2008, p. 43) defendem que:

Do mesmo modo que os executivos seniores não têm de ser contadores para entender os princípios e as lições do demonstrativo de lucros e perdas, do balanço patrimonial e do orçamento de fluxo de caixa, também não precisam ser estatísticos para compreender os princípios e as lições da pesquisa de mercado baseada em fatos. Com uma sólida compreensão acerca da diferença entre pesquisa qualitativa e quantitativa e do valor de cada uma, eles já saem com uma vantagem competitiva sobre os seus concorrentes menos informados. [...] A primeira tarefa de um programa de marketing baseado em fatos é avaliar a situação atual do produto/marca/empresa.

Precisamos considerar a informação como um recurso estratégico superior a qualquer outro fator de produção. Entretanto, a grande aposta das empresas tem que ser, mais do que na obtenção da informação para a gestão, na promoção da gestão da informação por seus estrategistas, tanto em nível micro, quanto em nível macro.

A falta de boa informação pode trazer conseqüências desastrosas para o trabalho e para a organização. Afinal, as pessoas bem informadas, em geral, conseguem garantir boas oportunidades para sua carreira e sua empresa.

A

boa

...

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