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Artigo Sobre Ornitorrinco

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Por:   •  14/3/2015  •  1.256 Palavras (6 Páginas)  •  833 Visualizações

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O ornitorrinco é animal mamífero cujo seu nome cientifico é Ornithorhynchus Anatinus, sua ordem é Monotermata e da família do Ornithorhynchidae.

Quanto ao sua distribuição e seu habitat, o ornitorrinco é endêmico da Austrália, onde é encontrado no leste de Queensland e Nova Gales do Sul, no leste, centro e sudoeste de Victoria, Tasmânia, e Ilha King. A distribuição geográfica mostra considerável flexibilidade tanto na escolha do habitat quanto na adaptabilidade a uma variação de temperatura. A espécie é capaz de enfrentar tanto as altas temperaturas das florestas tropicais de Queensland, como áreas montanhosas cobertas por neve em Nova Gales do Sul.

Habitat natural: Rios e lagos de água doce, bem como túneis subterrâneos que escava no solo.

O ornitorrinco tem um corpo hidromecânico e comprimido dorsoventralmente. Os membros são curtos e robustos, e os pés possuem membrana interdigital. Cada pé tem cinco dígitos com garras. A cauda é semelhante à de um castor. O focinho, que lembra um bico de pato, é alongado e coberto por uma pele glabra, macia, úmida e encouraçada; ele é perfurado sobre toda sua superfície por poros com terminações nervosas sensitivas.

Tanto o peso quanto o comprimento variam entre os sexos, sendo o macho maior que a fêmea, sendo o seu tamanho médio à volta de 40 cm, mais 13 cm de cauda. Chega a pesar, no máximo, 4 kg. O tempo médio de vida é cerca de 15 anos.

Ornitorrincos são animais semiaquáticos e primariamente noturnos ou crepusculares. Quando não estão mergulhando em busca de alimento, descansam em buracos feitos nas margens dos rios e lagos, sempre camuflados com vegetação aquática. Há dois tipos de tocas, uma serve como abrigo para ambos os sexos e é construída pelo macho na época de acasalamento; a outra, geralmente mais profunda e elaborada, é construída pela fêmea e serve como ninho para a incubação dos ovos e cuidados pós-natais.

É carnívoro e alimenta-se de insetos, vermes e crustáceos de água doce. As presas são guardadas nas bochechas à medida que são apanhadas, e quando um número suficiente é reunido, ou quando é necessário respirar, ele retorna a superfície para comê-las.

A espécie exibe uma única estação de acasalamento, que ocorre entre Junho e Outubro, com algumas variações locais. Ambos os sexos se tornam sexualmente maduros no segundo ano de vida, mas algumas fêmeas só se reproduzem com quatro anos ou mais tarde. Após o acasalamento, a fêmea constrói um ninho, mais elaborado que a toca de descanso, e o bloqueia parcialmente com material vegetal (que pode ser um ato de prevenção contra enchentes ou predadores, ou um método de regulação de temperatura e umidade). O macho não participa da incubação, nem do cuidado com os filhotes.

O ornitorrinco é o único mamífero que põe ovos. O período de incubação dos ovos é de 10 dias e o normalmente é de 2 ou 3 ovos em cada postura. Os filhotes recém-eclodidos são vulneráveis, cegos, e pelados, com cerca de 18 milímetros de comprimento, e se alimentam do leite produzido pela mãe.

O ornitorrinco é classificado pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) como pouco preocupantes. Exceto pela perda de habitat que ocorreu no estado da Austrália Meridional, ele ainda ocupa a mesma área de antes da chegada dos europeus. Entretanto, são documentadas alterações locais e fragmentação da distribuição devido a atividades humanas no seu habitat. Sua abundância atual e histórica, porém, é pouco conhecida e é provável que tenha diminuído em número, embora ainda considerado como uma espécie comum na maior parte da distribuição atual. A espécie foi extensivamente caçada pela sua pele até os primeiros anos de século XX e, embora protegida em toda Austrália em 1905, até cerca de 1950 ainda corria risco por afogamento nas redes de pesca nos rios.

A espécie não parece estar em perigo iminente de extinção graças às medidas de conservação, mas pode ser afetada pela modificação do habitat causada por barragens, irrigação, poluição, redes de pesca e armadilhas. Sua abundância é difícil de ser medida e, portanto, o seu futuro status de conservação não é facilmente previsível. Vários estudos têm relatado a fragmentação da distribuição dentro de alguns sistemas fluviais, recentemente foi extinto da bacia do rio Avoca. Isso tem sido atribuído às más práticas de gestão, levando à erosão dos bancos dos rios, sedimentação dos corpos d'água e perda da vegetação em áreas adjacentes a cursos de água. Também existem evidências de efeitos adversos no fluxo dos rios, introdução de espécies exóticas, má qualidade da água e doenças em populações de ornitorrincos, mas esses fatores têm

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