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Atps Bioquimica

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Por:   •  11/3/2015  •  1.234 Palavras (5 Páginas)  •  376 Visualizações

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Roteiro da Aula Prática Nro. 1

1. Título: Uso do material de laboratório e medidas de segurança

2. Objetivos:

• Aprender e reconhecer os diferentes materiais e instrumentais utilizados corriqueiramente no laboratório.

3. Aspectos Teóricos:

3.1. Material de laboratório

Todo o material de laboratório deve ser usado somente para o fim para o qual foi fabricado.

3.2. Instrumentos de volume fixo

É aquele que apresenta uma única marca indicando o nível a que deve chegar o conteúdo líquido para se obter um determinado volume fixo.

3.2.1. Balões volumétricos

São recipientes de vidro que permitem medir com precisão volumes fixos de líquidos. São rigorosamente calibrados a determinada temperatura, não podendo ser aquecidos ou submetidos a mudanças bruscas de temperatura.

Os balões volumétricos são utilizados para a preparação das soluções de reagentes em concentrações exatas, particularmente de soluções padrões. Os balões volumétricos estão calibrados para um volume exato de um líquido. Os balões não devem ser usados para transferir volumes.

3.3. Instrumentos graduados

São os que apresentam uma escala que permite medir, além de um volume determinado, frações deste volume.

3.3.1. Cálices graduados

São instrumentos de volume de pouca precisão. Se utilizam ,em geral, para preparar soluções de concentração aproximada ou para obter rapidamente uma primeira aproximação da medida que logo será ajustada.

3.3.2. Provetas graduadas

São instrumentos de medida volumétrica de pouca precisão, mas permitem uma aproximação maior que a do cálice, já que, por sua forma, uma variação de volume de seu conteúdo, pode ser apreciado por um maior desnível. Serve, portanto, para fazer medidas rápidas de volumes. Existem provetas graduadas desde 5ml até vários litros, as provetas poderão ter rolhas esmerilhadas ou ser aberta em bico para vazão.

3.3.3. Pipetas

3.3.3.1. Pipetas de vidro

Dentre deste tipo de pipetas devemos diferenciar entre as pipetas volumétricas e as pipetas graduadas. As primeiras permitem pipetar um volume único de líquido, em tanto que as pipetas graduadas permitem a pipetagem de diferentes volumes. Ainda deve ser reconhecida uma diferença importante: as pipetas (seja de um tipo ou de outro) possuem uma o duas listras no extremo superior. A existência de duas listras significa que quando o liquido é despejado, o que restar dentro da pipeta não deve ser extraído (ou soprado). O caso contrário acontece justamente com as pipetas que possuem uma listra. É importante neste ponto considerar que diferentes tipos de soluções podem ter distintas viscosidade e/ou tensão superficial, com o qual um especial cuidado deve ser tomado quando se pipeta um líquido viscoso com uma pipeta de duas listras. Se o liquido é despejado muito rapidamente, a tendência será a que fique maior quantidade deste líquido no interior da pipeta, com o qual o volume pipetado SERÁ MENOR AO VALOR NOMINAL. Uma pipetagem prévia do líquido é aconselhável para minimizar problemas de tensão superficial.

IMPORTANTE: Sempre que pipetar ácidos ou bases fortes (ou qualquer outro líquido que seja corrosivo), evitar de colocar a pipeta na boca.

OS INSTRUMENTOS DE VOLUME FIXO SÃO DE MAIOR PRECISÃO QUE OS GRADUADOS E ESTÃO CALIBRADOS PARA A MEDIDA DO LÍQUIDO EM UMA TEMPERATURA DETERMINADA.

3.3.3.2. Pipetas automáticas

As pipetas automáticas tem como vantagem a rapidez de uso. Cuidados especiais, porém, devem ser considerados. Toda pipeta automática tem dos estágios no seu êmbolo. No momento de sugar o líquido, o êmbolo deve ser colocado no primeiro estágio. Para expulsar o líquido das ponteiras, o êmbolo tem que ser levado ao segundo estágio.

Vários pontos devem ser cuidadosamente verificados:

a. Nunca sugar um líquido ou solução colocando o êmbolo no segundo estágio. Se for assim, o volume pipetado seria maior do que o valor nominal.

b. Quando selecionar o volume, verificar que o volume escolhido esteja dentro da baixa de volumes da pipeta automática a ser utilizada. Ou seja, se por exemplo uma pipeta tem uma faixa de volumes que vai de 200 a 1000 l, sob nenhuma circunstância deve ser pipetado um volume de –por exemplo- 1100 l. Na verdade, a eleição da pipeta adequada depende do volume que se deseja pipetar e da faixa de volumes na qual cada pipeta trabalha. Exemplo: num laboratório tem 2 pipetas automáticas. A pipeta A, tem uma faixa de volumes de 10 a 40 l e a pipeta B tem uma faixa de volumes de 20 a 100 l (Figura 1a). Se fosse necessário pipetar 40 l, a escolha certa seria a pipeta B, devido a que o volume deseja não fica num dos extremos da faixa de trabalho da pipeta.

c. Especiais cuidados devem ser levados em consideração quando a solução que se quer pipetar é cáustica (um ácido ou uma base forte, por exemplo). Neste caso qualquer gota do liquido (ou ainda o vapor do composto) que fique dentro da pipeta pode danificar seriamente o

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