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CIENCIA E PESQUISA

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Por:   •  11/4/2013  •  1.852 Palavras (8 Páginas)  •  656 Visualizações

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Na relação sujeito-objeto, o sujeito é aquele que possui capacidade cognitiva, isto é, capacidade de conhecer. O objeto é aquilo que se manifesta à consciência do sujeito, que é apreendido e transformado em conceito. Você estudou que o sujeito pode se apropriar do objeto de duas formas.

Analise a figura abaixo, indique o objeto de estudo e as duas formas de apropriá-lo. Explique de forma fundamenta em um texto de no mínimo 10 linhas, exemplificando cada uma das formas. (2,5 pontos)

Foto 1 – superlotação carcerária

Fonte: CAMPANA, Fábio. Paraná implanta sistema que integra informações da população carcerária. 2011. Disponível em: <http://www.fabiocampana.com.br/2011/02/parana-implanta-sistema-que-integra-informacoes-da-populacao-carceraria/>. Acesso em: 20 fev. 2013.

O objeto de estudo da figura acima é o problema presente nas carcerárias brasileiras que se encontram em sua maioria superlotadas.

As duas formas de apropriar-se desse conhecimento são: diretamente da realidade sem precisar do intermédio de outro meio de comunicação ou pessoa ou indiretamente, por intermédio de um conhecimento vindo de outra pessoa ou através de símbolos, figuras, gráficos, etc. Quando nos apropriamos de um conhecimento diretamente, vivenciamos esse conhecimento na nossa própria realidade e então não precisamos de intermédio de outra pessoa para entendê-lo. Já, quando não vivemos a realidade daquele objeto de estudo, temos que adquirir o conhecimento através de leitura, pesquisa, buscando o conhecimento já produzido por outra pessoa.

Questão 2:

A ciência, o senso comum, a filosofia, a religião e a arte são conhecimentos que possuem naturezas distintas.

Com base nas diferenças entre os diversos tipos de conhecimento, preencha os espaços, indicando uma característica própria a cada conhecimento apresentado no quadro.

Mas, atenção: a relação entre as características deverá ser, necessariamente, de contraposição. Sendo assim, indique: uma característica do senso comum em contraponto à da filosofia; outra, em contraponto à da ciência.

Após o preenchimento do quadro, elabore um pequeno texto (até 05 linhas para cada contraposição) esclarecendo tais características e também a relação de oposição entre elas. (2,5 pontos)

SENSO COMUM FILOSOFIA

Caracter acrítico

Caracter crítico

SENSO COMUM CIÊNCIA

Carater subjetivo

Carater objetivo

Filosofia é o ato de refletir sobre algo, criticando-o e encontrando métodos e explicações científicas. O senso comum é o que é passado de pai pra filho, em forma de observação. Por exemplo, o senso comum diz que quando vemos o céu com muitas nuvens pretas, sabemos que vai chover. Já a filosofia, após a observação sobre o objeto, atestou que o que faz chover são os níveis de umidade contidos no ar.

A ciência não é subjetiva como o senso comum, pois procura estruturas universais das coisas investigadas, se preocupa com que suas respostas sejam exatas, não importando o lugar e a época que determinada pergunta seja feita. Por exemplo: Um corpo que cai e uma pena que flutua terá sempre a mesma explicação, ou seja, são fatos iguais, mas com fenômenos diferentes da Lei da Gravidade.Senso comum de um lado, acreditando em tudo que aparece sem questionamentos. E ciência de outro, se desdobrando para desenvolver respostas.

Questão 3:

O conhecimento científico é uma conquista relativamente recente da humanidade. A Revolução Científica do século XVII marca a autonomia da ciência, a partir do momento que ela busca seu próprio método, desligado da reflexão filosófica. Você estudou três grandes concepções históricas da ciência. Em um texto de no mínimo 10 linhas, identifique e explique qual é a concepção histórica preponderante em cada um dos recortes (1 e 2). (2,5 pontos)

Recorte 1

A Ciência Galileana precisou, para emergir, destruir a concepção de mundo, o cosmos, herdado do Aristotelismo. Giordano Bruno e Nicolau Copérnico minaram as bases deste cosmos, que Galileo e Newton substituíram por um espaço infinito, isotrópico e homogêneo. Além disso, mudou também a forma de produzir os conhecimentos. Galileo busca entender o mundo real através da Experimentação e da Matemática. Com ele, toma corpo uma maneira de se fazer Ciência em que a linguagem matemática se adequa ao estudo dos fenômenos físicos e a experiência matematicamente controlada é usada como critério de veracidade. A matematização da experiência vai apontar a diferença entre o experimento e a simples observação característica da Física Aristotélica. Tudo isso deixa claro, então, a ruptura conceitual e metodológica da Ciência Galileana frente à Física Aristotélica. Ruptura conceitual, uma vez que houve, após dois milênios, uma mudança indiscutível nos conceitos acerca do movimento, com os conceitos aristotélicos sendo substituídos pelos conceitos galileanos do movimento, cujo principal é o de inércia. Ruptura metodológica, sem dúvida, pela transformação que o advento da Ciência Galileana causou na forma de se pensar o mundo e na maneira de se fazer Ciência, que até hoje permanece vigente, introduzindo a matematização e a experimentação, o que tornou a natureza manipulável e desvendável permitindo, como consequência, o advento da Tecnologia.

Fonte: TEIXEIRA, Elder Sales; FREIRE JUNIOR, Olival. A ciência galileana: uma ilustre desconhecida. Caderno Catarinense de Ensino da Física, Florianópolis, v. 16, n. 1, p. 35-42, abr. 1999. Disponível em: <http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/view/6874/6334>. Acesso em: 20 fev. 2013.

Recorte 2

É no interior da própria física [...] que se inicia a ruptura com o dogmatismo e a certeza da ciência. Um dos primeiros a denunciá-la foi Pierre Duhen. Para ele o cientista constrói instrumentos, ferramentas – suas teorias – para se apropriar da realidade. A aceitação da validade dos instrumentos de observação e quantificação, a seleção das observações de manifestações empíricas

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