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Cartilha De Humanizasus

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Por:   •  9/6/2014  •  438 Palavras (2 Páginas)  •  182 Visualizações

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CARTILHA DE HUMANIZASUS – REDES DE PRODUÇÃO DE SAÚDE

HumanizaSUS lança mão de ferramentas e dispositivos para consolidar redes, vínculos e a corresponsabilização entre usuários, trabalhadores e gestores. Ao direcionar estratégias e métodos de articulação de ações resolutiva e humanizada. Ela apresenta-se como uma política construída a partir de possibilidades e experiências concretas para se aprimorar e multiplicar. As Cartilhas HumanizaSUS têm função multiplicadora; se espera poder disseminar algumas tecnologias de humanização da atenção e da gestão no campo da Saúde.

O processo saúde-doença passou a ser compreendido como produto e produtor de uma complexa rede, uma produção social composta de múltiplos fatores. A construção de redes tornou-se, uma estratégia indispensável que permite criar múltiplas respostas para o enfrentamento da produção saúde-doença. É preciso também garantir que a ampliação da cobertura em saúde seja acompanhada de uma ampliação da comunicação entre os serviços, resultando em processos de atenção e gestão mais eficientes e eficazes, que construam a integralidade da atenção. São esses processos de interação entre os serviços e destes com outros movimentos e políticas sociais que fazem com que as redes de atenção sejam sempre produtoras de saúde num dado território.

A Constituição Federal de 1988 estabeleceu uma nova base jurídico-legal para a política de saúde, definindo a saúde como direito de qualquer cidadão e dever do Estado. Estabeleceu também, que a saúde é produção social, resultado de complexas redes causais que envolvem elementos biológicos, subjetivos, sociais, econômicos, ambientais e culturais. Quanto mais precário for o acesso dos grupos sociais aos bens de consumo e às políticas sociais, mais complexos, heterogêneos e injustos serão os padrões do viver, adoecer e morrer. É necessário haver comunicação entre os profissionais e as áreas interdisciplinares da saúde, caso contrário, um serviço mesmo estando disponível ao paciente, se a comunicação dos profissionais for falha, o paciente pode não conseguir ter acesso aquele serviço.

O respeito e o acolhimento à diferença são importantes componentes éticos para a construção de uma rede que se proponha a potencializar a vida e as relações humanas. Não existe rede de saúde que não passe, primeiramente, pelas relações humanas. A construção de vínculos afetivos e de tecnologias relacionais possibilita formas de comunicação fundamentais para a produção de redes de cuidado em saúde. É fundamental que a construção da rede de saúde possa estar atenta não só aos processos de gestão como aos processos de atenção, construindo projetos terapêuticos singulares dentro de uma perspectiva da clínica ampliada. Quanto maior for a interação entre estas pessoas/equipes/ áreas/serviços, quanto menores as fronteiras de saber e de poder entre eles, maior a probabilidade de desenvolvimento de modos de trabalhar que promovam melhores impactos na saúde.

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