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Com base no texto de Theotonio dos Santos, Caracterize a Teoria da Dependência

Por:   •  13/6/2017  •  Exam  •  529 Palavras (3 Páginas)  •  212 Visualizações

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Havia uma leitura, que tanto os países europeus quanto os Estados Unidos haviam passado por revoluções burguesas e que essas revoluções foram as responsáveis pela abertura do caminho para o desenvolvimento da burguesia. Podemos entender Revolução burguesa pelo conjunto de transformações na sociedade que favorecem a burguesia possibilitando que essa se imponha. Entretanto, acreditava-se que na América Latina essa revolução não tenha acontecido e que se os Latino americanos quisessem avançar no capitalismo e possibilitar a revolução burguesa se faria necessário a superação dos latifúndios que ocupam vastos territórios e muitas vezes não produzem riqueza e promover a reforma agrária, assim se desenvolveria um mercado consumidor, pois, a reforma agrária traria como benefícios a diminuição das desigualdades econômicas e sociais. Porem, em uma sociedade oligárquica conservadora a resistência das oligarquias é muito forte e essas não abrem mão de seu poder e seus grandes latifúndios o que torna a reforma agrária quase impossível. A CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe) criada em 1948, afirmava que a industrialização era o principal caminho para superação do subdesenvolvimento dos países da América Latina e que o Brasil enquanto Estado deveria criar as condições necessárias para que a burguesia nacional e a industrialização acontecessem. Com a chegada das multinacionais na década de 1950 o capital internacional chega ao Brasil e gera muitos empregos, então o governo com econômia ate então baseada na agricultura passa a destinar parte do lucro do setor primário, ou seja, agrário e investir na indústria para fortalecer a indústria nacional. Com a expansão das multinacionais em 1960 a industrialização avança devido aos novos investimentos, embora o mercado interno permanecesse limitado pela questão dos grandes latifúndios e a desigualdade. Daí podemos identificar os pilares da dependência, o problema também era interno devido as desigualdades e ao acesso limitado, as relações de classe e posição dos latifundiários conservadores o jovem e frágil industrial brasileiro a posição social dos trabalhadores além do relacionamento com o capital externo. A partir das multinacionais se consiste uma ambiguidade um efeito cascata da industrialização, que garantia pequenas indústrias nacionais atuar em conjunto com as multinacionais e o país vai se industrializando, ainda dependente das multinacionais sendo as indústrias nacionais deixadas de lado em detrimento destas. Também a política dentro do país muda e o Projeto Nacional Desenvolvimentista é criticado, em detrimento dos interesses das multinacionais, esse modelo durou até meados de 1979 predominando a teoria da dependência. Por volta de 1980 o Liberalismo ganhou força, ouve a diminuição e até a retirada dos obstáculos á circulação do capital, atraindo novas multinacionais e capital especulativo com o apogeu da globalização o protecionismo perdeu força, em meio a esse processo os avanços tecnológicos mudam o meio de produção e ocorre a demissão de trabalhadores. Nesse processo a Teoria da Dependência é deixada de lado em seus primórdios e a colonialidade é incorporada a cultura societária e tomada como normal disfarçada pela ordem da modernização. Nessa perspectiva os países periféricos entram em desvantagem em relação aos países centrais onde o capitalista do país

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