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Darwininismo social

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Por:   •  17/9/2013  •  Tese  •  1.671 Palavras (7 Páginas)  •  192 Visualizações

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O que foi o darwininismo social?

Com o passar do tempo, observamos que as noções trabalhadas por Darwin acabaram não se restringindo ao campo das ciências biológicas. Pensadores sociais começaram a transferir os conceitos de evolução e adaptação para a compreensão das civilizações e demais práticas sociais. A partir de então o chamado “darwinismo social” nasceu desenvolvendo a ideia de que algumas sociedades e civilizações eram dotadas de valores que as colocavam em condição superior às demais.

Na prática, essa afirmativa acaba sugerindo que a cultura e a tecnologia dos europeus eram provas vivas de que seus integrantes ocupavam o topo da civilização e da evolução humana. Em contrapartida, povos de outras regiões (como África e Ásia) não compartilhavam das mesmas capacidades e, por tal razão, estariam em uma situação inferior ou mais próxima das sociedades primitivas.

Como a idéia evolucionista da biologia transporta para as ciências sócias condicionou a visão dos europeus sobre as sociedades?

Pensavam que existiam sociedades mais evoluídas que outras, que eles eram raças superiores, em razão disso escravizavam os outros especialmente os negros, e isso era a superioridade européia.

O que foi o positivismo? O positivismo foi uma corrente filosófica iniciada por Auguste Comte, onde as idéias de percepção humanas são baseadas na observação, exatidão, deixando de lado teorias e especulações da Teologia e Metafísica. Segundo Comte, as ciências que são positivistas são a Matemática, Física, Astronomia, Química, Biologia e a recém criada Sociologia, que se baseia em dados estatísticos. Os positivistas acreditam que a ciência é cumulativa, transcultural (não interessa em qual cultura surgiu, serve para toda a humanidade). Novas idéias podem surgir sem ser continuação de conceitos velhos, como “entidades de um tipo podem ser redutíveis a entidades de outro”, por exemplo, o que se passa na cabeça de uma pessoa pode ser explicado pelas reações químicas no cérebro.

O que é fato social e quais suas caracteristicas? Fato social é toda “coisa” capaz de exercer algum tipo de coerção sobre o indivíduo, sendo esta “coisa” independente e exterior ao indivíduo e estabelecida em toda a sociedade;

O sociólogo francês Émile Durkheim (1858-1917), tido por muitos como um dos pais da sociologia moderna, define em seu livro, “As Regras do Método Sociológico” (1895), que o objeto de estudo da Sociologia deve ser o fato social, pois ele deriva da vida em sociedade, que é caracterizada pelo conjunto de fatos sociais estabelecidos. Características do fato social

Coercitividade – característica relacionada com o poder, ou a força, com a qual os padrões culturais de uma sociedade se impõem aos indivíduos que a integram, obrigando esses indivíduos a cumpri-los.

Exterioridade – relaciona-se ao fato de esses padrões culturais serem exteriores ao indivíduo e independentes de sua consciência.

Generalidade – os fatos sociais são coletivos, ou seja, eles não existem para um único indivíduo, mas para todo um grupo, ou sociedade.

Como durkheim define fato social patológico e normal?

Uma questão de fundamental importância no pensamento de Durkheim, é que dá o tom do seu positivismo e funcionalismo, é a concepção de que existem estados normais e estados patológicos entre os fatos sociais. Ou seja, existem fatos sociais que são normais e fatos que são patológicos, ou mórbidos como também ele denomina estes últimos. Para ele, fatos normais são aqueles que são o que devem ser, enquanto os patológicos deveriam ser de outro modo. Portanto, dentro desta perspectiva, poderíamos encontrar estados de saúde e doença social. Assim, "a saúde seria boa e desejável, ao passo que a doença é ruim e deveria ser evitada" (Idem, p. 51).

Partindo deste pressuposto, Durkheim pensava ter encontrado uma forma objetiva de dar um propósito prático, ou normativo, à sociologia, sem deixar de ser uma ciência explicativa e objetiva. Segundo ele, até então haviam duas formas de pensamento: (a) a ciência puramente explicativa, sem fins práticos e não normativa, que tendia a tornar-se inútil; e (b) o método ideológico, que era dedutivo, baseado na idéia do próprio autor, no conhecimento filosófico, normativo mas não científico (ele cita a filosofia e a economia por exemplo, e também alguns sociólogos, como Spenser). Nenhuma destas concepções era satisfatória; a primeira era inútil pois não poderia lançar luz sobre a ação humana, ao passo que a segunda não era objetiva e, portanto, era não científica.

Quais as características da sociedade solidariedade mecânica e orgânica?

Na solidariedade orgânica, ocorre um enfraquecimento das reações coletivas contra a violação das proibições e, sobretudo, uma margem maior na interpretação individual dos imperativos sociais. Na solidariedade orgânica ocorre um processo de individualização dos membros dessa sociedade, os quais assumem funções específicas dentro dessa divisão do trabalho social. Cada pessoa é uma peça de uma grande engrenagem, na qual cada um tem sua função e é esta última que marca seu lugar na sociedade. A consciência coletiva tem seu poder de influência reduzido, criando-se condições de sociabilidade bem diferentes daquelas vistas na solidariedade mecânica, havendo espaço para o desenvolvimento de personalidades. Os indivíduos se unem não porque se sentem semelhantes ou porque haja consenso, mas sim porque são interdependentes dentro da esfera social.

Numa sociedade de solidariedade mecânica, o indivíduo estaria ligado diretamente à sociedade, sendo que enquanto ser social prevaleceria em seu comportamento sempre aquilo que é mais considerável à consciência coletiva, e não necessariamente seu desejo enquanto indivíduo. Conforme aponta Raymond Aron em seu livro As etapas do pensamento sociológico (1987), nesse tipo de solidariedade mecânica de Durkheim, a maior parte da existência do indivíduo é orientada pelos imperativos e proibições sociais que vêm da consciência coletiva

O que é Karl Marx entende por alienação?

Para Marx, a alienação se dá através de três aspectos:

econômico, político e filosófico. Economicamente a alienação constitui a separação entre o trabalhador e os seus meios de produção (ferramentas, terra, matérias primas, etc.), bem

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