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Desafio Profissional II Bimestre

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Por:   •  24/3/2014  •  1.862 Palavras (8 Páginas)  •  4.578 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

POLO CATALÃO – CEAD – CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

VAGNER DE FREITAS FIGUEIREDO RA: 7930699473

DESAFIO PROFISSIONAL

TEORIA DA CONTABILIDADE - CIÊNCIAS SOCIÁIS - RESPONSABILIDADE SOCIAL E MEIO AMBIENTE.

TUTORA EAD: CAROLINE MORAES

CATALÃO/GO

2013

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 3

CAPÍTULO 1 4

1. ENTENDENDO UM POUCO ACERCA DA SUSTENTABILIDADE. 4

2. OS IMPACTOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL PARA O MEIO AMBIENTE 5

3. PROPOSTA DE AÇÕES SUSTENTASBILIDADE ECONÔMICA 6

4. PROPOSTA DE AÇÕES SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 7

5. PROPOSTA DE AÇÕES SUSTENTABILIDADE SOCIAL 8

CONSIDERAÇÕES FINAIS 9

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 10

INTRODUÇÃO

Nunca se ouviu tanto, como na atualidade, falar-se em sustentabilidade. Por conta do mercado altamente competitivo e cada vez mais existente, entende-se que uma empresa que respeita questões sociais, é uma empresa merecedora de credibilidade, uma vez que o respeito ao social é sinônimo de respeito ao humano, à sua comunidade, ao seu locar de moradia, ao seu habitat.

Baseado nestes princípios, este trabalho tem o objetivo de ser um norteador para a empresa L&Construção, tendo em vista à necessidade da mesma na adequação à nova ordem mundial acerca da sustentabilidade. Para isso, subsiste a necessidade do conhecimento dos impactos causados ao meio ambiente, tendo em vista as práticas altamente degradantes aplicadas pelas empresas do ramo da construção civil. Não obstante, prima-se o entendimento de que a sustentabilidade empresarial pode ser uma oportunidade para novos negócios, bem como valorização da marca empresarial, aumento da margem de lucros, potencialização da competitividade, bem como ainda, maior credibilidade. Os autores mencionados no decorrer do trabalho e referências bibliográficas, darão subsídios teóricos para embasamento da questão e cumprimento do proposto.

CAPÍTULO 1

1. ENTENDENDO UM POUCO ACERCA DA SUSTENTABILIDADE.

Baseado na necessidade de adequação e manutenção no mercado, grandes empresas tem adotado novas práticas sustentáveis, e em diversos setores. Seja na adequação à exploração de recursos naturais, no uso da tecnologia, na forma de reaproveitamento ou reciclagem de matérias ou detritos, redução do consumo desnecessário, dentre outros setores.

Para que se tenha um melhor entendimento, apesar dos diversos conceitos, torna-se necessário entender o que é sustentabilidade.

De forma sucinta, entende-se como estratégia ecologicamente correta; sinônimo de exploração e uso racional dos recursos naturais e outros elementos, com intuito do aumento da economia, e preservação do meio ambiente, não só para esta, como as gerações futuras. Estando inseridas nesse contexto, não só as questões ambientais e sociais, mas as energéticas e econômicas.

De acordo com Repetto (1986), a sustentabilidade tem foco no aspecto econômico:

“A ideia central da sustentabilidade é a de que as decisões atuais não devem prejudicar as perspectivas de qualidade de vida futura. Isto significa que a gestão do nosso sistema econômico deve ser feita a partir dos dividendos dos nossos recursos.” (REPRETTO, 1986, apud ROGERS, JALAL e BOYD, 2008, p. 43, in apud, PEREIRA, SILVA, CARBONARI, 2011, p.83).

Paradoxalmente, nesse sentido, as questões sociais e ambientais dão lugar especial aos aspectos econômicos e aumento de lucros, divergindo do senso comum.

Ao longo da história, sabe-se, portanto, que surgiriam as primeiras teorias sobre sustentabilidade e, concomitantemente, as organizações começaram a praticá-la visando obterem resultados positivos. Obtidos os primeiros resultados, as empresas começaram a difundir os benefícios oriundos das ações em torno da responsabilidade sustentável empresarial. Iniciava-se, ainda, a tímida formação de uma consciência ecológico-social, embora muitas empresas continuassem percebendo a responsabilidade sócio-ambiental apenas como aliada na manutenção da empresa no mercado competitivo, devido à expressividade que a organização adquire junto aos consumidores, ao promover ações sociais e ambientais corretas. Ressalte-se, portanto, que o desenvolvimento da sustentabilidade visando à lucratividade e permanência no mercado é um desvirtuamento de seu objetivo primeiro: diminuir os problemas sociais e contribuir com a qualidade de vida e bem-estar social.

De acordo com Dias (2008):

“as certificações e rotulagens ambientais estão constituindo cada vez mais em garantia de que os atributos ambientais declarados sejam reais; o que é bom para o consumidor, que assim tem a certeza de estar adquirindo um produto ou serviço saudável para si e/ou para o ambiente natural; para o empresário, que obtém um elemento que diferencia o seu produto em relação a outros com a mesma finalidade; e para a sociedade mais geral – ONGs, administrações públicas, organismos internacionais, etc. -, que assim tem condições de identificar as organizações que contribuem ou não para atingir objetivos ambientais predeterminados”. (DIAS, 2008, p. 128).

Antes, porém, é necessário que haja uma visão ampliada de gestão, de investimento, e de perspectiva e estratégias de mercado. Nesse sentido, o financiamento de projetos de responsabilidade social pode ser visto como investimentos que podem assegurar a permanência da empresa no mercado e com competitividade sustentável. Dito de outro modo, além de contribuir para o bem-estar social, pode garantir a sobrevivência da empresa no mercado e torná-la mais resistente às crises cíclicas próprias do capitalismo e as incertezas do mercado.

2. OS IMPACTOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL PARA O MEIO AMBIENTE

Como é sabido por todos, o ramo da construção civil tem o propósito primordial de suprir e atender ás necessidades básicas de todo ser humano, no que se refere à moradia, bem como de adequação de instalações para o desenvolvimento de diversas atividades produtivas, isto, para diferentes camadas da sociedade. Sabe-se também que é um dos ramos mais promissores, economicamente falando.

Paradoxalmente, é também um dos setores de maior responsabilidade no que se refere aos impactos ambientais, tendo em vista que, para que se consiga um produto final, é necessário o consumo de vários recursos naturais.

A grande produção de Co2, o grande número de materiais tóxicos, o consumo exagerado de energia, a grande produção de resíduos e insumo, geração de entulho e poeira, o uso exacerbado da madeira e recursos naturais, bem como a não gestão dos insumos e materiais clandestinamente descartados, são alguns exemplos dos causadores dos impactos sofridos pelo meio ambiente.

Não obstante, sem exceção, todas as etapas do processo de construção geram resíduos de demolição e construção, causadores de impactos ambientais, os quais afetam, de forma direta ou indireta, as atividades sociais e econômicas, as condições sanitárias, habitacionais e estéticas do meio ambiente, a qualidade dos recursos naturais, bem como a saúde, integridade física e segurança de todos.

Nesse paradigma, torna-se essencial desenvolver e aplicar à prática o entendimento de que os recursos naturais são limitados, que a preservação ambiental é favorável ao crescimento econômico, que a sustentabilidade favorece a oportunidade de comercialização de novos bens, bem como que o equilíbrio entre a preservação e produção deve ser o objetivo principal.

3. PROPOSTA DE AÇÕES SUSTENTASBILIDADE ECONÔMICA

PROPOSTAS - SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA

OBJETIVO AÇÃO RESULTADOS ESPERADOS

REDUÇÃO DE CUSTOS

X

AUMENTO DE LUCROS Ser economicamente viável para seus clientes. Maior demanda e aumento de lucros.

Desenvolvimento de novos produtos, refugo das construções. Novos negócios e parcerias. Bem como aumento nos lucros.

Reciclagem de material como forma de novas oportunidades empresariais Ampliação nos negócios.

UTILIZAÇÃO CONSCIENTE DE RECURSOS Aproveitamento de energia solar. Economia da energia elétrica a nível global.

Propiciar aumento de iluminação e circulação de ar. Redução do uso de aparelhos de climatização e iluminação.

Utilização de tubos desenvolvidos a base de pet e plástico reciclados. Redução dos níveis de Co2 na produção de tubos.

Compreende-se que, sustentabilidade econômica está diretamente ligada ao relacionamento das organizações com seus clientes e a sua capacidade de criar novos mecanismos de controle, prevenção, propiciar aumento de lucros, e desenvolver novos produtos baseados em princípios sustentáveis.

4. PROPOSTA DE AÇÕES SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

PROPOSTSAS – SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

OBJETIVO AÇÃO RESULTADOS ESPERADOS

REDUÇÃO DOS DETRITOS LANÇADOS NO HABITAT Aumento na durabilidade das construções, bem como na possibilidade de reforma e reuso após o término de sua vida útil. Redução dos dejetos e preservação do meio ambiente.

Facilidade para realização de limpeza e manutenção. Redução do uso de produtos químicos.

Aumento da absorção da água das chuvas para minimizar o envio às redes públicas. Reaproveitamento da água, bem como propiciar segurança e redução de manutenções.

MINIMIZAÇÃO DOS IMPACTOS

Reaproveitamento de água das chuvas. Redução do consumo de água e impermeabilização do solo.

Reaproveitamento de madeiras e materiais de demolição. Redução nos desmatamentos e economia de matéria prima.

Redução do volume do lixo, e possibilidade para propiciar sua reciclagem. Coleta seletiva, com gestão dos insumos.

Essa nova ordem mundial promove uma reestruturação produtiva, de tal maneira que envolve todos os setores da organização, a começar pelo aprimoramento do produto ou serviço que empresa fabrica ou comercializa. Estes devem ser adaptados a uma nova realidade do mercado global e de acordo com padrões considerados ecologicamente corretos. Compreender essa necessidade de mudança de paradigma é essencial para que a empresa mantenha-se competitiva, tendo em vista a exigência e complexidade do mercado em níveis nacionais e internacionais. Em razão desse novo cenário, as empresas devem se preocupar em evitar ou diminuir os impactos ambientais gerados pelas suas atividades.

Diante disso, este novo cenário deve ser encarado pelas organizações como uma oportunidade para a implementação das práticas sustentáveis de gerenciamento e não apenas como um momento que exige uma postura reativa às exigências legais ou pressões do governo e de grupos ambientais.

5. PROPOSTA DE AÇÕES SUSTENTABILIDADE SOCIAL

PROPOSTAS - SUSTENTABILIDADE SOCIAL

OBJETIVO AÇÃO RESULTADOS ESPERADOS

CONSCIENTIZAÇAO ACERCA DA SUSTENTABILIDADE SOCIAL Doação de resíduos recicláveis. Aumento do ciclo de vida dos produtos.

Estimular o entendimento e mudança de atitude no seio empresarial. Provocar atitudes sustentáveis a todos.

Promover melhoria na gestão e utilização dos recursos. Maior controle e utilização consciente.

DIVULGAÇÃO E FORTALECIMENTO DA MARCA. Campanhas beneficentes. Fortalecimento da marca.

Atender às necessidades e desejos dos clientes. Maior divulgação.

Produção baseada em técnicas que reduzam o trabalho degradante e inseguro realizado pelo trabalhador. Apesar de ser um princípio social, propiciar segurança é garantia de prevenção e economia futura.

Nesse contexto, compreende-se que a sustentabilidade deve ser um compromisso de todas as organizações, as quais inclusive podem beneficiar-se duplamente com sua prática, uma vez que, as organizações já se beneficiam com os prejuízos causados à sociedade tanto do ponto de vista social quanto ambiental. Já que o seu enriquecimento é proveniente da extração de mais-valia dos trabalhadores (é a causa das misérias sociais) e/ou da extração dos recursos naturais (que são bens coletivos). Com isso, as empresas ganham com a extração da mais-valia, com o uso dos recursos naturais e, ao aplicar princípios sustentáveis, ainda se beneficia porque ganha visibilidade social, mantém-se competitiva e consolida-se no mercado. Portanto, as empresas só têm benefícios. Nesse sentido os recursos destinados às ações sociais se apresentam como investimentos e não gastos.

Resumidamente, as organizações proativas obtêm benefícios na promoção e valorização do indivíduo, adquire respeito e credibilidade para a empresa, e torna seus produtos mais competitivos ao atender às exigências dos consumidores, seja na conservação e preservação do meio ambiente e da vida.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por fim, entende-se que os estudos acerca do impacto ambiental têm relevante importância na preservação dos recursos naturais, na minimização dos impactos causados pela construção civil, bem como prevenção de danos. Não obstante, resumidamente, entende-se as organizações proativas obtêm benefícios na promoção e valorização do indivíduo, adquire respeito e credibilidade para a empresa, e torna seus produtos mais competitivos ao atender às exigências dos consumidores, seja na conservação e preservação do meio ambiente e da vida, bem como que os princípios sustentáveis são investimentos, bem como a oportunidade na ampliação dos negócios, redução de custos e preservação dos recursos naturais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, Fernando. O bom negócio da sustentabilidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002.

ALMEIDA, Fernando. Responsabilidade Social e Meio Ambiente: “os desafios da sustentabilidade”. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. Anhanguera Publicações Ltda.

CHIAVENATO, Idalberto. Os novos paradigmas: como as mudanças estão mexendo com as empresas. 5. Ed. – São Paulo: Manole, 2008.

DIAS, Reinaldo. Marketing ambiental: ética, responsabilidade social e competitividade nos negócios. São Paulo: Atlas, 2008.

PEREIRA, Adriana Camargo, SILVA, Gibson Zucca da, CARBONARI, Maria Elisa Ehrhardt. Sustentabilidade na Prática: fundamentos, experiências e habilidades. Valinhos: Anhanguera Publicações Ltda, 2011.

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