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Determinação De Cloreto

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Por:   •  21/3/2015  •  885 Palavras (4 Páginas)  •  213 Visualizações

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UENF – Universidade Estadual Norte Fluminense Darcy Ribeiro

CCT – Centro de Ciência e Tecnologia

LCQUI – Laboratório de Ciências Químicas

Relatório Prática 4

Determinação de Cloreto

Discente: Samilla Lima Bastos

Matrícula: 00110111978

Docente: Camila Nunes

Disciplina: Laboratório de Química Analítica (QUi01108)

Turma: C1

Campos dos Goytacazes, 03 de julho de 2013.

Introdução

Os cloretos existem em todas as águas naturais, em concentrações variáveis de uma região a outra.

Em geral quanto mais alta uma região, menos cloretos ela contém. Assim, as águas dos rios, dos lençóis subterrâneos, dos mares interiores do oceano, são geralmente, ricas em cloretos.

As possíveis fontes dos cloretos nas águas naturais são: a vaporização das águas dos mares, a invasão pelas águas dos mares nos rios que sofrem uma salinização e os excrementos humanos especialmente a urina. Assim, os efluentes dos esgotos contribuem com apreciáveis quantidades de cloretos para os cursos receptores.

A presença de concentrações apreciáveis de cloretos, não provoca inconvenientes ao ser humano. Concentrações maiores que 250 mg/l dão sabor salgado, daí as normas estabeleceram esse limite de potabilidade.

Em geral, o homem se adapta aos elevados teores de salinidade.

A titulometria de precipitação, que é baseada nas reações que produzem os compostos iônicos de solubilidade limitada, é uma das mais antigas técnicas analíticas, datando de meados de 1800. Entretanto, em razão da baixa velocidade de formação da maioria dos precipitados, existem poucos agentes precipitantes que podem ser usados em titulometria. Sem dúvida o mais amplamente utilizado e o reagente precipitante mais importante é o nitrato de prata, que é empregado para a determinação dos haletos, ânions semelhantes aos haletos (SCN–, CN–, CNO–), mercaptanas, ácidos graxos e vários ânions inorgânicos bivalentes e trivalentes. Os métodos titulométricos com base no nitrato de prata são às vezes chamados de métodos argentométricos.

Baseado nos diferentes tipos de indicadores disponíveis, existem três métodos distintos para a determinação volumétrica de cloreto com íons prata, sendo eles: formação de um sólido colorido – como no método de Mohr; formação de um complexo solúvel – como no método de Volhard; mudança de cor associada com a adsorção de um indicador sobre a superfície de um sólido – como no método de Fajans.

O método de Mohr foi descrito pela primeira vez em 1865 por K. F. Mohr, um químico farmacêutico alemão, que foi um pioneiro da titulometria. Com a descoberta de que o Cr(VI) é carcinogênico, atualmente o método Mohr é raramente empregado. Este procedimento é empregado para determinação de cloretos e brometos.

Na titulação de uma solução neutra ou ligeiramente alcalina de íons cloreto com solução padrão de nitrato de prata, adiciona-se uma pequena quantidade de solução de cromato de potássio que age como indicador. No final, quando a precipitação do cloreto for completa, primeiro excesso de íons prata. Combina-se com os íons cromato (indicador) formando um precipitado de cromato de prata, vermelho, fracamente solúvel.

Ag+ + Cl-⇔ AgCI

Ag+ + CrO4--⇔ Ag2CrO4

Na prática, o ponto final ocorre um pouco além do ponto de equivalência, devido a necessidade de se adicionar um excesso de íons Ag+ para precipitar o Ag2CrO4 em quantidade suficiente para ser notada visivelmente na solução amarela que já contém a suspensão de AgCl. Este método requer que uma titulação em branco seja feita para que se

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