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Disciplina Antropologia, Cultura E Educação

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Por:   •  9/9/2014  •  618 Palavras (3 Páginas)  •  571 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

PROGRAMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL

DEPARTAMENTO DE FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO

CURSO DE PEDAGOGIA - PAR – MODALIDADE DE ED. A DISTÂNCIA

DISCIPLINA: Antropologia, Cultura e Educação

ACADÊMICA:

A cultura alimentar e seus diferentes significados no Candomblé e na Tradição Judaico-Cristã.

A alimentação é uma necessidade humana, um conjunto de hábitos não só em relação às suas funções vitais, mas também como um elemento de cultura, representa a origem e as características socioculturais de um determinado grupo ou população.

Os hábitos alimentares dos seres humanos são influenciados por diversos fatores, como, por exemplo: religião, mitos, experiência adquirida, razões econômicas, educação, saúde, hábitos de trabalho e lazer, competição, etc. (TRULSON; STARE, 1966). Esses hábitos alimentares é praticado como símbolos nas religiões, sendo estudados de diversas formas, na maneira de comer, o cheiro, a aparência e o sabor dos alimentos.

O Candomblé é uma religião afro-brasileira, cujos rituais prestam cultos a diferentes divindades: orixás, voduns ou inkices. Uma das principais ligações entre homens e deuses são as oferendas de alimentos e sacrifícios. Os fiéis são chamados de filhos-de-santo e têm obrigações para com as divindades, especialmente com aquela de sua origem, e de acordo com o período de vida religiosa a alimentação é diferenciada, sendo determinados o que não se pode comer.

Os hábitos alimentares estão intimamente relacionados aos mitos dos Orixás e às cerimônias festivas. Os Orixás, em sua mitologia, são retratados em cenas do cotidiano como em casamentos, guerras, festas e trabalho.

A vivência religiosa é caracterizada pela alimentação dos deuses, com as oferendas, e das pessoas que participam das cerimônias, por meio dos banquetes públicos. As oferendas consistem em alimentos secos, como são chamados os pratos rituais cujo conteúdo são grãos, legumes e animais sem sangue, tipo peixes, camarões, ostras etc. – e em animais. Os alimentos que são oferecidos têm uma explicação mitológica e os animais possuem uma identificação com a divindade.

No comportamento religioso encontra-se o uso amplamente difundido do alimento como símbolo. A razão é que a religião é um dos sistemas de pensamento e ação pelos quais os membros de um grupo expressam sua coesão e identidade, mas precisa de representação material, como toda atividade simbólica, e encontra na comida e na bebida seus veículos mais adequados.

No entanto, para o Cristianismo, os alimentos dos rituais cristãos é da última ceia, da sagrada comunhão e do partir do pão. A cerimónia da eucaristia é praticada diariamente ou semanalmente por católicos, luteranos, episcopais ou anglicanos e ortodoxos). Já a equivalente Ceia do Senhor pratica-se mensal, trimensal ou anualmente por diversas igrejas entre os protestantes, participam também do pão que simboliza o corpo de Cristo e o vinho que simboliza o seu sangue. O jejum e a abstinência de carne também fazem parte dos ritos religiosos ligados ao consumo de alimentos.

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