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Entrevista ExtraFarma

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Por:   •  30/7/2014  •  2.923 Palavras (12 Páginas)  •  593 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA

SEMIOLOGIA APLICADA À FARMÁCIA

A IMPORTÂNCIA DA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

PARA A PRÁTICA DO FARMACÊUTICO

São Luís - MA

2014

MARIANA DOMINICE DA SILVA

A IMPORTÂNCIA DA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

PARA A PRÁTICA DO FARMACÊUTICO

Trabalho entregue a professora Renata Monteiro para obtenção da 3ª nota da disciplina Semiologia aplicada à Farmácia.

São Luís - MA

2014

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 4

2. CLASSIFICAÇÃO DE RISCO. 5

2.1 Emergency Severity Index-ESI 6

2.2 Australasian Triage Scale (ATS) 7

2.3 Canadian Triage and Acuity Scale (CTAS) 8

2.4 Sistema de Triagem de Manchester 8

3. CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NO BRASIL 9

4. SINAIS E SINTOMAS QUE NORTEIAM A CLASSIFICAÇÕES DE RISCO 10

4.1 Classificação Vermelha 11

4.2 Classificação Amarela 13

4.3 Classificação Verde 14

4.4 Classificação Azul 15

5. IMPORTÂNCIA DA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO PARA À PRÁTICA FARMACÊUTICA 16

6. CONCLUSÃO 17

REFERÊNCIA 18

1. INTRODUÇÃO

“Os serviços de urgência e emergência constituem importante componente da assistência à saúde no Brasil. Nos últimos anos, houve crescimento da demanda por atendimentos de urgência e emergência devido, principalmente, ao aumento no número de acidentes e violência urbana. A realidade da superlotação dos prontos-socorros brasileiros é agravada por problemas organizacionais como o atendimento por ordem de chegada, sem estabelecimento de critérios clínicos, o que pode acarretar graves prejuízos aos paciente. Este aumento da demanda, acrescido à insuficiente estruturação da rede assistencial, tem contribuído de forma substancial para a sobrecarga dos serviços de atendimento de Urgência e Emergência disponibilizados à população” (BRASIL, 2006)

“Ciente dos problemas existentes na atenção às urgências, o Ministério da Saúde lançou, em 2006, a Política Nacional de Atenção às Urgências, sendo que esta política é pautada sobretudo na necessidade de estruturar uma rede de serviços regionalizada e hierarquizada de cuidados integrais às urgências de qualquer complexidade ou gravidade, desconcentrando a atenção efetuada exclusivamente pelos prontos-socorros” (BRASIL, 2006). Contudo, apesar dos esforços para organização e estruturação da rede de atenção às urgências e emergências, os prontos-socorros ainda continuam sendo os locais mais procurados pelos indivíduos, independente do grau de complexidade ou gravidade de sua queixa.

“Muitas medidas tem sido adotadas para a organização desta demanda elevada, no intuito de minimizar o risco para os pacientes que esperam por atendimento médico, entretanto, a triagem estruturada por classificar os pacientes de acordo com a sua gravidade clinica, é apontada como uma das medidas mais importantes, uma vez que permite que pacientes mais graves sejam atendidos primeiro”. (ALBINO R, et al, 2006)

2. CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

“É o processo dinâmico de identificação de pacientes que necessitam de tratamento imediato, de acordo com o potencial de risco, os agravos à saúde ou o grau de sofrimento, devendo o atendimento ser priorizado de acordo com a gravidade clínica do paciente, e não com a ordem de chegada ao serviço.” (SOUZA CC, et al, 2011)

Os principais objetivos da classificação de risco são:

 “Identificar rapidamente os pacientes em situação de risco de morte;

 Determinar a área mais adequada para tratar o doente que se apresenta ao serviço de emergência;

 Reduzir o congestionamento nas áreas de tratamento do serviço de emergência, para melhoria do fluxo de pacientes;

 Garantir a reavaliação periódica dos pacientes;

 Informar aos pacientes e famílias o tipo de serviço de que necessita e o tempo estimado de espera.

 Assegurar as prioridades em função do nível de classificação;

 Contribuir com informações que ajudem a definir a complexidade do serviço, casuística, eficiência, carga de trabalho, consumo de recursos e satisfação do usuário;

 Priorizar apenas o acesso ao atendimento e não fazer diagnóstico.” (JIMENEZ JG,2003)

Há vários modelos de classificação de risco no mundo, todavia os que mais se destacam são: Emergency Severity Index-ESI; Australasian Triage Scale (ATS); Canadian Triage and Acuity Scale (CTAS) e Sistema de Triagem de Manchester.

2.1 Emergency Severity Index-ESI

É bastante utilizado nos Estados Unidos desde 1999. A prioridade é definida comm base em um único fluxograma, com avaliação dos recursos necessários para a adequada assistência. Não há determinação quanto ao tempo para atendimento. Cada instituição determina a sua norma interna. Apresenta cinco níveis de prioridade. (GILBOY N, et al, 2009)

Nível Classificação de Risco

1 Emergente (avaliação médica imediata)

2 Urgente (atendimento em até 10 min)

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