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Estresse E Fatores Psicossociais

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Por:   •  8/12/2014  •  1.622 Palavras (7 Páginas)  •  592 Visualizações

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Resenha

Estresse e Fatores Psicossociais

O presente texto situa dentro do contexto organizacional às questões relevantes e de impacto na saúde do trabalhador, num ciclo que se retroalimenta e que resulta no foco empresarial. Nesse sentido, destacam-se em princípio as mudanças econômicas, tecnológicas e institucionais como exigência central. Ressalta-se a gestão de pessoas como mediadora dos objetivos da organização, de forma mais precisa através de modelos de desenvolvimento que envolve dinâmica e adaptação às transformações que se apresentam. Sendo fundamental a colaboração do trabalhador para ir ao encontro dos interesses de um ambiente instável, competitivo, imprevisível e etc, no intuito de atingir metas e conquistar o melhor espaço, tanto para a empresa quanto para o seu nível e status profissional. Para tanto, esse colaborador deve contar com uma estrutura de apoio e habilidades pessoais.

No que se refere à estrutura organizacional considera-se o seu ambiente e recursos físicos disponíveis: aspectos da organização como a filosofia empresarial, estrutura física, localização e possibilidades de acesso, sistema tecnológico e de informação, gestão e processo de trabalho, comunicação, as relações humanas e etc. Dos recursos e habilidades esperados do clima organizacional e do trabalhador, encontram-se a necessidade de integração, flexibilidade, dinamismo, participação ativa, cooperação, trabalho em equipe, velocidade e polivalência. Sendo esses recursos utilizados a partir do foco na globalização na inovação.

Toda a filosofia de busca por desenvolvimento e melhorias para a sustentação e sobrevivência dos atores envolvidos nessa dinâmica são válidas. Portanto, duas visões serão abordadas no que se refere às exigências relatadas no estudo da vida organizacional. Aquela onde o trabalho enriquece a personalidade do indivíduo e aquela onde o trabalho se revela como fonte de doença e de insucesso nessa relação.

Num ambiente de mudanças e adaptações constantes destacam-se fatores físicos e psicossociais somatizados a condição do sujeito trabalhador. Nesse sentido, são identificadas causas de insatisfação relacionadas à falta de controle sobre o trabalho, a tensão devido ao ritmo de trabalho, conflitos interpessoais, ausência de apoio social e impossibilidade de desenvolvimento. São trazidas também, queixas devido à automatização de processos, tarefas rotineiras, monotonia e tédio.

Na atuação dos negócios ressaltam-se as operações adversas como racionalizações e corte de pessoal. Assim como, trabalhos que envolvem sistemas computadorizados e que requerem inúmeros recursos intelectuais, de memória, microdecisões e investimentos afetivos que vão resultar em cansaço e fadiga. Como consequência aparecem sintomas como: esquecimentos, erros, impasses na resolução de problemas e consequente frustração e ansiedade.

Por intermédio da gestão do trabalho com atenção a saúde, tem sido estudada a partir de vários ângulos a natureza da problemática verificada. Sendo a abordagem do estresse e a análise sobre estresse ocupacional e fatores psicossociais, utilizadas para cumprir tal objetivo e subsidiar os programas de intervenção.

O estresse ocupacional e outras manifestações de doenças relacionadas ao trabalho são atribuídos à reestruturação da produção, o enxugamento de quadro de funcionários e a incorporação tecnológica. É importante conceituar a partir do uso cientifico do termo que o estresse é resultado de um estado de desequilíbrio tanto da relação indivíduo-ambiente de trabalho quanto da relação demanda-recursos. Sendo visto também a partir da perspectiva clínica, como um fenômeno psicofisiológico. Já a definição de estresse ocupacional pode ser abordada considerando que na relação entre estímulos externos e estresse há possibilidades de moderação decorrentes de características individuais e situacionais.

A intervenção, portanto, pode ser vista através do desenvolvimento de estratégias de enfrentamento. Além de considerar a prevenção diante do local de trabalho reformando a estrutura que pode vir a causar dano e perigo para a saúde. Para isso, é fundamental o estudo e reconhecimento da origem do estresse. Destacam-se também aspectos como modo de vida e vulnerabilidade dos trabalhadores entre as múltiplas causas. Alguns autores citam como fator psicossocial no trabalho as características pessoais do trabalhador, uma vez que estão presentes, necessidades, cultura, experiências, estilo de vida e percepção de mundo. Outros vão importar aspectos como, a genética, as condições de vida e como o individuo interpreta as suas vivências.

Diante da descrição dos fatores psicossociais atribuídos a mobilização do estresse, é necessário apresentar os modelos mais conhecidos, são eles: O modelo demanda controle e demanda controle apoio social; o modelo do desequilíbrio esforço-recompensa; o modelo ecológico e o modelo do NIOSH.

No primeiro, considera-se que o Strain resulta da interação das demandas de trabalho e da latitude de decisão no trabalho. Sendo a latitude de decisão definida como o controle do trabalho pelo indivíduo sobre suas tarefas e sua conduta durante o dia de trabalho. Duas medidas compõe esse controle: Autoridade para decidir e uso de habilidades. As dificuldades na tomada de decisão representam problemas para o individuo que trabalha com poucas oportunidades para tomar decisões diante da pressão de produção, o que constitui fonte de tensão no trabalho. Um conjunto de indicadores avalia os sintomas de tensão agrupados em dois fatores: Exaustão que constitui resposta de cansaço pela manhã e completa exaustão à noite e depressão que consiste de aspectos como nervosismo, ansiedade, problemas com o sono, preocupação e depressão, com previsão na variação nos níveis de tensão mental. Trabalhos mais ativos (alta demanda e alto controle) estão associados à satisfação e depressão reduzida, mesmo que sejam mais demandadores. Os trabalhos passivos são aqueles com baixa demanda e baixo controle, e os de baixa exigência e alto controle. Os trabalhos de alta exigência e são geradores de riscos psicológicos e de adoecimento psíquico, com indicação de reações

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